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MEO Kalorama: Onde a música e a sustentabilidade andam de mão dada

MEO Kalorama: Onde a música e a sustentabilidade andam de mão dada

Comunicado de Imprensa

A 3ª edição do MEO Kalorama decorre no Parque da Bela Vista nos dias 29, 30 e 31 de Agosto. Além da música, a sustentabilidade é uma das palavras-chave do festival.

Ao longo de três dias, a comunidade MEO Kalorama vai poder usufruir das 53 atuações que se vão distribuir por 4 palcos: o Palco MEO, o Palco San Miguel, o Palco Lisboa e o Palco Panorama. Com as portas a abrirem todos os dias às 16h00 e a fecharem no dia 29 às 02h00 e nos dias 30 e 31 às 03h00.

No cartaz há nomes como Massive Attack, Sam Smith, Fever Ray, LCD Soundsystem, Burna Boy, Raye, Yves Tumor, Ana Moura, Death Cab for Cutie. Os horários de todos os concertos podem ser consultados, aqui.

Para além da música, a Sustentabilidade do festival é também uma preocupação. MEO Kalorama é já sinónimo de sustentabilidade, um dos valores impressos no ADN deste festival que desde a sua primeira edição assumiu um compromisso irrefutável com o meio ambiente e com a comunidade local.

Em 2023, o MEO Kalorama foi «um sucesso absoluto em termos de gestão de resíduos. O evento conseguiu reduzir em 40% o plástico e em 7% o consumo de gasóleo relativamente à sua edição de estreia.»

Nesta terceira edição, a Last Tour, promotor do festival, consolida os 3 pilares Música, Arte e Sustentabilidade, honrando a distinção com a prestigiada certificação B CORP, que atesta o seu compromisso com a comunidade e o planeta, em linha com a Agenda 2030 da ONU e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Uma das grandes novidades de 2024 é a área Balore, um espaço, um ponto, um lugar Semente, Sustentável, Seguro, Social e cheio de propósito para visitar no MEO Kalorama, onde cada um poderá obter informação sobre os valores e compromissos do festival com causas ambientais e sociais.

Ponto PÚRPURA – Informação sobre a prevenção e denúncia de assédio e violência sexista.
Ponto ARCO ÍRIS – Informação sobre o compromisso do MEO Kalorama com o movimento LGBTQ+.
Ponto VERDE – Informação sobre as medidas ambientais do MEO Kalorama.
Ponto ACESSIBILIDADE– Informação sobre as áreas de acessibilidade do festival.
Ponto INCLUSÃO – Informação sobre as colaborações e alianças com projetos sociais e comunitários em que o MEO Kalorama participa.

O festival promoveu várias iniciativas nos meses que antecederam o evento, como plantação de árvores ou acções de sensibilização ambiental que não só deram a conhecer aos mais jovens a biodiversidade do Parque da Bela Vista, como sensibilizaram a comunidade local para a importância da correta separação dos resíduos. Em parceria com a Quercus, jovens das escolas locais foram convidados a descobrir a fauna e a flora do Parque da Bela Vista e desafiados a construírem caixas-ninho para pássaros, assim como hotéis para insetos. As estruturas distribuídas pelo espaço garantem sobretudo o sucesso reprodutivo das espécies-alvo.

«Os hotéis para insetos têm um efeito positivo nos polinizadores, uma população de insetos que está a diminuir e que pode encontrar nestas estruturas diferentes possibilidades de se reproduzirem. Em relação às caixas-ninho dirigidas às aves, também aumentam o sucesso reprodutor. Esta sensibilização junto dos mais jovens é a chave para o futuro da biodiversidade que passa sem dúvida pela sua promoção», sublinha Renato Neves, Biólogo da Quercus.

Também em parceria com a Quercus foram plantadas 1000 árvores num talhão localizado perto das traseiras do Palco MEO, no Parque da Bela Vista, para mitigar as suas emissões de carbono. As espécies foram cuidadosamente selecionadas, levando em consideração fatores como a capacidade de absorção de carbono, a adaptabilidade ao clima local e a compatibilidade com a vegetação nativa. A diversidade das espécies também será considerada para garantir uma maior resiliência do ecossistema. Os cuidados pós-plantio, como a irrigação regular e monitoramento contínuo, serão essenciais para o sucesso do projeto. Além de mitigar as emissões de carbono do MEO Kalorama, esta ação trará diversos benefícios para a cidade e seus habitantes: as árvores contribuirão para o equilíbrio climático, criando ambientes mais frescos e agradáveis, e também vão funcionar como filtros naturais, retendo partículas poluentes, melhorando assim a qualidade do ar que respiramos.

No Bairro da Flamenga, a poucos metros do recinto do festival, em parceria com a Valorsul, a Junta de Freguesia de Marvila e a Associação “Chelas é o Sítio”, o MEO Kalorama procurou sensibilizar os moradores para as boas práticas ambientais, promovendo a correta separação de resíduos, incentivando à reciclagem e oferecendo dicas úteis para a redução do desperdício dentro e fora de casa.

 

«Trabalhamos para as pessoas e por isso não há nada melhor do que estarmos integrados na comunidade, em contacto com o bairro que está mesmo ao lado do MEO Kalorama, a explicar a importância e as boas práticas da reciclagem. É uma forma de envolvermos a comunidade para que a ação não fique só no dia de hoje, mas perdure no tempo porque é realmente esse o nosso objetivo», revela Susana Silva, Responsável de Comunicação e Sensibilização da Valorsul.

«O MEO Kalorama continua a trabalhar o seu compromisso com o ambiente ligado à comunidade e ao cuidado com a biodiversidade do Parque da Bela Vista, promovendo alianças para criar um ecossistema de participação e cuidado com o território», acrescenta Dora Palma, Diretora de Sustentabilidade do MEO Kalorama.

Desde 2022 que o festival trabalha activamente não só para envolver os vizinhos e as associações locais, como também para demonstrar o seu compromisso com o bem-estar da comunidade. Até ao momento o apoio do Festival MEO Kalorama às iniciativas locais totalizou cerca de 120.000 euros, incluindo a oferta de 166 bilhetes, o emprego de aproximadamente 300 residentes, a doação de 7.600 refeições a famílias carenciadas através da organização REFOOD e o investimento de mais de 13.000 euros em projetos comunitários, através de várias associações.

Em 2024, o MEO Kalorama continua o compromisso de reduzir, reutilizar e reciclar os resíduos gerados para além das seguintes medidas:

-Estabelecer parceria com a Câmara Municipal de Lisboa e com a Valorsul para garantir uma destinação adequada dos resíduos.
-Doar sobras alimentares em boas condições à Refood para distribuição às pessoas e famílias carenciadas nas imediações do parque.
-Proibir a utilização de sacos de plástico, embalagens primárias e o excesso de embalagem de qualquer tipo de material.
-Optar por utensílios mais sustentáveis nas áreas de Alimentos e Bebidas (F&B).
-Promover a correta separação de resíduos entre o público através de campanhas, sinalética e distribuição de contentores pelo parque.
-Proibir a construção no parque, optando por estruturas modulares e alugadas, com o objetivo de reduzir significativamente a produção de resíduos nas fases de montagem e desmontagem.
-Promover a utilização de elementos cenográficos que sejam reutilizáveis ou recicláveis.
-Proibir a distribuição de folhetos no evento.
– Trabalhar economia circular entre patrocinadores e fornecedores.
-Doar materiais após a desmontagem.
-Informar todos os Parceiros para a correta separação dos resíduos para que sejam corretamente destinados
-Distribuir a todos os parceiros as regras de gestão de resíduos e outras informações sobre sustentabilidade;
-Formar os colaboradores, fornecedores e parceiros;
-Separar corretamente óleos alimentares, orgânicos enviando para reciclagem e valorização.

Há semelhança de outras edições, haverá um cuidado com o tipo de brindes distribuídos pelos parceiros no festival, tendo avaliar a necessidade de distribuição de brindes, sendo a opção preferencial não recorrer a brindes. Quanto mais útil for o brinde para o dia a dia, menor a probabilidade de que termine no chão no final do evento e maior o impacto da marca, pois o brinde será usado para além do festival. Procurar associar o brinde às ideias de responsabilidade socioambiental e garantir que o brinde estimule o envolvimento do público com a mensagem do MEO Kalorama.


arda