Nouvelle Vague anunciam novo álbum de versões de Depeche Mode
Os Nouvelle Vague acabam de terminar a sua passagem por Portugal de celebração dos vinte anos do seu primeiro disco, com seis concertos esgotados.
O público português voltou a render-se e a apaixonar-se pela sensualidade das versões dos Nouvelle Vague dos êxitos punk, rock e eletrónicos de bandas icónicas dos anos 80 e 90. A banda retribuiu esse carinho com a promessa de um novo disco de versões de Depeche Mode com a conceituada vocalista brasileira Bebel Gilberto e o regresso a Portugal no verão de 2025.
A influência dos Nouvelle Vague é inegável, com as suas versões de canções a encontrarem novos públicos e a inspirarem outros artistas. O projeto fez nascer uma nova forma de se ouvir e interpretar clássicos do pós-punk, algo que dura até aos dias de hoje, razão que levou Collin a voltar a estúdio para a gravação do quinto registo do projeto,“Should I Stay Or Should I Go?”, editado no passado mês de fevereiro.
Mais do que covers, os Nouvelle Vague reinventam os clássicos do pós-punk desde o início dos anos 2000, mantendo a sua melancolia e infundindo-lhes um ar de Bossa Nova, revelando pelo caminho cantores que se tornaram icónicos, como Camille, Melanie Pain ou Phoebe Killdeer. Parte da sua longevidade deve-se ao facto de os Nouvelle Vague raramente se repetirem. Há muito que alargaram o seu mandato para incluir diferentes estilos de música, diferentes tipos de canções, mas sem nunca perderem a essência: não ter medo de arriscar, testar, explorar qualquer estética musical que surja numa sessão de estúdio.