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Paixão e Distorção: A intrigante ligação entre o rock e os prazeres carnais

Paixão e Distorção: A intrigante ligação entre o rock e os prazeres carnais

Redacção
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A música rock sempre foi um género de rebeldia, onde a quebra de paradigmas é encorajada. Nascido dos blues e da música country nos anos 40, o espírito rebelde do rock é o que o mantém vivo e de boa saúde nos dias de hoje – não só na música, mas também na cultura e na dinâmica social. Uma coisa que se destaca no rock é a sua relação com o sexo. É bastante complexa… especialmente quando explora temas de sexo e prazer. Ao longo dos anos, o gênero assumiu várias formas, reinventou-se várias vezes e continua a conseguir ultrapassar os limites.

Origens
Nos anos 40 e 50, o rock estava começando a fazer barulho. Tendo surgido do blues e da fusão country, esta fase inicial criou um género que quebrava convenções – abrindo caminho para sons mais ousados mais tarde. As guitarras eléctricas também foram criadas durante este período, o que permitiu tipos de som diferentes dos acústicos, criando uma mudança na intensidade e no expressionismo. Estas melodias cativantes já não eram feitas para divertir – agora eram afirmações culturais que destruíram as normas conservadoras da sexualidade. O espírito rebelde tornou-se sinônimo de música rock, uma vez que continuou a estabelecer novas fronteiras.

1960s: Libertação sexual
Os anos 60 foram enormes! O rock rapidamente se encontrou na linha da frente da libertação sexual, utilizando letras de artistas como Chuck Berry e Rolling Stones para desafiar os tabus que envolviam a sexualidade na altura. Causou uma grande agitação na altura, mas não havia como negar que as pessoas estavam a prestar atenção – bem ou mal, não importa, porque também provocou conversas sobre o assunto, que é exatamente o que a arte deve fazer!

Ritmo e Melodia: O poder sensual
O ritmo e a melodia são o que define o Rock, ao contrário de qualquer outro género antes ou depois de ter sido capaz de o fazer até ao fundo das nossas emoções. Uma batida forte faz com que os corpos se mexam, quer queiram quer não – é um instinto primordial. O mesmo acontece com as melodias que podem ser tão poderosas que nos fazem chorar. Alguns podem chamar-lhe “música corporal” – e o que querem dizer com isso é que a música rock faz com que o nosso corpo trabalhe de formas misteriosas. É mais do que apenas um género musical – é uma experiência.

Décadas de 1970 e 1980: Hedonismo
O rock nos anos 70 e 80 era maior do que a vida – sobre excesso, popularidade, sexo, drogas e rock ‘n’ roll. Bandas como os Led Zeppelin e os Sex Pistols personificaram tão bem esta época porque se pode argumentar que o seu estilo de vida era alimentado pelas três coisas acima mencionadas. As suas letras ultrapassavam a linha entre a expressão artística e o desejo carnal, o que as tornou ainda mais icónicas na época.

A música rock tornou-se uma rebelião total contra tudo o que a sociedade considerava um comportamento responsável. A frase “Sexo, drogas e rock and roll” começou a tomar forma e a tornar-se popular. O rock tornou-se sinónimo de paixão e de representação do “proibido” ou selvagem. Assim, os amantes e acompanhantes Braga mais liberais e lascivos eram os maiores apreciadores deste género musical.

Vídeos musicais: A celebração visual da sensualidade
O século XX trouxe muitas revoluções à música rock. A mais notável delas é o vídeo musical. Os músicos podiam agora exprimir a sua sensualidade de formas novas e visuais. Isto abriu um mundo de oportunidades para os artistas que, muitas vezes, se aproveitaram disso, utilizando imagens provocadoras e narrativas arrojadas para transmitir o seu ponto de vista.

Os vídeos musicais acabaram por se tornar essenciais no género, os fãs viam-nos sempre que ouviam uma canção. A combinação audiovisual era uma forma totalmente diferente de apreciar os sons que lhes eram apresentados. Também justapunham o que o rock representava; as pessoas encontravam nele uma saída para afastar as normas sociais e criar individualidade.

Os roqueiros também adoram o físico, o selvagem e o intenso como o sexo, mesmo que pareça quase exclusivo do reggaeton. Quase tanto que o utilizam como parte integrante da sua marca. Desta forma, e com algumas das suas letras explícitas, alguns acompanhantes em Porto utilizam as suas canções como prelúdio dos seus encontros e preliminares. Este tipo de celebrações e concertos íntimos solidificaram a associação destes termos, causando uma agitação tanto positiva como negativa.

O apelo psicológico: Rebelião e identidade
Não ouvimos música rock apenas porque soa bem; ligamo-nos a ela a outro nível. É o nosso subconsciente a revoltar-se contra as expectativas da sociedade em relação a nós – enquanto, secretamente, também gostamos disso em nós. Abraçar a liberdade sexual vai contra tudo o que a sociedade “normal” quer que sejamos: contidos em caixas arrumadas onde só podemos sair durante o dia.

O lado negro: Objectificação e misoginia
Todas as moedas têm dois lados. O rock tem sido adorado pelo seu retrato progressivo das mulheres – mas isso não significa que aqueles que tentam elevar os direitos das mulheres não tenham acusado o próprio género de ser incrivelmente sexista por natureza.

O século XXI: Evolução e Reflexão
A sexualidade é algo que está sempre a mudar – como tudo o resto neste momento, na verdade! Embora estejam a ser dados passos em frente em termos de consentimento, diversidade e representação, ainda há muito trabalho pela frente se quisermos ter uma compreensão completa sobre o que faz com que alguém se sinta bem sexualmente.

A música rock como força social
A música é uma força social incrível, e o rock não é exceção a essa regra. O género obriga a sociedade a falar de coisas que antes não queria. Que melhor maneira de criar um espaço mais aberto e aceite para a expressão sexual?

Conclusão: Uma sinfonia complexa de desejos
Ligamo-nos à música rock de formas que nem nós próprios conhecemos.A música rock dá-nos força enquanto indivíduos, desafiando as normas e ultrapassando os limites, mas também nos diz muito sobre a forma como continuamos a mudar enquanto cultura no que diz respeito ao sexo, por exemplo, como vimos com as acompanhantes em Coimbra

Esta ponte entre a paixão pelo género em si e o seu prazer pessoal estará sempre presente, mesmo que a sociedade tente destruí-la cortando os laços entre os dois – o que não vai funcionar.


arda