Phil Taylor, 1954-2015
Ainda não foi possível determinar a causa de morte de Phil Taylor. As notícias do fim da vida, aos 61 anos, do antigo baterista dos Motörhead, foram recebidas com enorme desgosto por toda a comunidade rocker. Afinal, o músico esteve em momentos marcantes para a banda e para o género musical, como no álbum de estreia dos Motörhead, “On Parole”, e vários outros onde se incluem os clássicos “Bomber” (1979), “Ace Of Spades” (1980) e o vibrante álbum ao vivo, de 1981, “No Sleep ‘Til Hammersmith”.
Várias das grandes figuras do rock manifestaram a sua tristeza pela partida de Taylor, na passada 4ª feira. À cabeça delas, Lemmy confessou-se devastado, em declarações à Classic Rock, o frontman de Motörhead lembrou ainda a morte do guitarrista Michael ‘Wurzel’ Burston, falecido em 2011: «Sinto-me tristíssimo neste momento, estou mesmo devastado pois um dos meus melhores amigos morreu. Já sinto a sua falta. O seu nome era Phil Taylor, ou “Philthy Animal”, e foi nosso baterista em dois momentos da nossa carreira. Agora morreu e tira-me do sério que se leve alguém como ele e deixe George Bush vivo. Meditem nisso. Nós continuamos, continuamos fortes, mas primeiro o Wurzel e agora o Philthy é uma pena mesmo. Penso que esta história do rock ‘n’ roll pode ser nefasta para a vida humana».
Outros notáveis juntaram a sua voz à de Lemmy. Ozzy Osbourne afirmou ser uma «terrível perda. Ele era um grande amigo e um grande baterista, um tipo impecável que deixa muitas saudades. É um dia muito triste para mim – ele ainda me deve 500 paus daquela vez em Vegas». Os Metallica, Slash e Dave Mustaine também deixam condolências a banda e familiares e referem a importância de Taylor na bateria do rock, algo que Mike Portnoy referencia: «Uma das primeriras canções que aprendi a tocar em dois bombos foi “Overkill”, dos Motörhead».