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Post Punk Strikes Back Again leva New Model Army e Chameleons ao Porto

Post Punk Strikes Back Again leva New Model Army e Chameleons ao Porto

Comunicado de Imprensa

A 5ª edição do festival Post Punk Strikes Back Again é composta por um total de onze bandas, na sua maioria do género Post Punk e terá como cabeças de cartaz, no dia 1 de Dezembro os lendários New Model Army e no dia 2 de Dezembro os Chameleons.

Post Punk Strikes Back Again é uma produção totalmente independente, realizada pela promotora At The Rollercoaster desde 2016, tendo sido apenas interrompida pelos anos de covid. Sendo um festival temático, o principal objectivo é dar a conhecer novas e emergentes bandas, nacionais e internacionais, associadas ao movimento punk e post-punk.

Das 12 bandas inicialmente anunciadas, 11 marcarão presença neste festival indoor que se vai realizar nos próximos dias 1 e 2 de dezembro, no Hard Club, no Porto. Por motivos de força maior, os alemães Oum Shatt cancelaram o seu concerto.

Estão confirmados dois dos projectos mais emblemáticos do género, os New Model Army, que apesar de rejeitarem o rótulo, serão indiscutivelmente uma referência musical no género para muitos dos jovens músicos que partilharão o palco com eles; e os míticos The Chameleons.

Os New Model Army formaram-se em Bradford em 1980 e celebraram recentemente o seu 40º aniversário. Com uma extensa discografia, desde que lançaram o seu primeiro álbum de estúdio em 1984, “Vengeance”, os NMA distanciaram-se sempre de rótulos que os limitassem artisticamente, contudo não se pode negar a sua marcada contribuição e influência nos géneros post punk, folk rock, political rock, goth e metal. O seu 16º álbum “Unbroken” sairá no próximo ano, a 26 de Janeiro, acompanhado por uma extensa tour europeia. Entretanto, já lançaram o primeiro single “First Summer After”. Este e outras novidades poderão integrar a setlist do festival.

The Chameleons são uma banda de post-punk inglesa formada em Middleton, Great Manchester, em 1981 e, indiscutivelmente, uma das bandas mais influentes no género. Na mala trazem quarenta anos de história e clássicos incontornáveis como “Script of the Bridge” (1983), “What Does Anything Mean? Basically” (1985) e “Strange Times” (1986) e “Why Call It Anything” (2001). A banda liderada por Mark Burgess, vai apresentar-se a 2 de dezembro, no Porto, com o guitarrista e membro fundador, Reg Smithies.

Está ainda confirmada a presença dos ingleses de Brighton, Ditz, formados em 2016, e que o ano passado lançaram o seu primeiro álbum de estúdio, “The Great Regression”; as estreias dos irlandeses Meryl Streek, que se destaca pela mensagem francamente política, denunciando os aspectos mais obscuros de uma sociedade britânica “podre”, através da sua produção avant garde punk e Scattered Ashes, uma banda de quatro elementos de Dublin, cujas influências vão do Gótico ao Punk. Mas as estreias em Portugal não se ficam por aqui: Baudelaire, uma banda de seis elementos do chamado Black Country, em Inglaterra, com uma crueza abrasiva devido ao cenário industrial da sua terra natal, este sexteto canaliza atmosferas góticas e grooves mecânicos num estilo único de fúria sónica; Grandmas House, um trio pós-punk de Bristol e por fim os Talk Show que são já considerados uma das bandas mais sedutoras da capital inglesa. Ao vivo, Harrison, faz-se sentir. Pisa forte o palco e escala os locais, o seu latido é tão mau como a sua mordidela. De França vêm os JE T’AIME, uma banda de post-punk, Cold Wave, remanescente da era Mancuniana da Factory, e os Structures que através de ondas ásperas, uma voz autoritária, uma neblina engrossada pela omnipresença das linhas de baixo, uma bateria ritmada e guitarras latejantes libertam uma atmosfera negra e viciante.

Na ala nacional estão incluídos no cartaz So Dead, dois amigos de Coimbra que, em paralelo ao projecto do qual fazem parte – From Atomic – decidiram criar este duo com bateria, baixo e voz. “Wait to Die” é o primeiro EP dos So Dead, pela Lux Records e vem carregado de distorções, energia, explosões, gritos de libertação e muita sinceridade.

Os horários dos concertos já estão disponíveis e podes consultar no post em baixo.

Para além dos concertos, estará patente durante o festival uma exposição intitulada “Posterized”, da autoria de Paulo Scavullo, que ao longo de 12 anos tem colaborado com a promotora na elaboração dos cartazes que anunciaram muitos dos concertos realizados.

Os dias dos concertos serão ainda animados por um dj set, a cargo de Milk. É com a mesma determinação de muitas destas bandas, que insistem em romper com clichés musicais, que o PPSBA teima em existir.

Para os mais ousados, o festival abrirá as suas portas a partir das 18h, do dia 1 de dezembro. Os bilhetes diárioa custam 30€ e o passe de 2 dias 55€, estão à venda na Bol, na FNAC, nos CTT, na Worten, El Corte Inglês e Masqueticket online.


arda