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Viagem A Um Dos Maiores Armazéns De Vinil Da Europa

Viagem A Um Dos Maiores Armazéns De Vinil Da Europa

Redacção
Ash Pederick

O Vinyl.eu é uma colecção verdadeiramente gigantesca, com mais de 800 mil discos para venda. Sediada em Copenhaga, Dinamarca, tem crescido ao longo das décadas, sendo agora um moderno país das maravilhas para os aficionados do vinil.

O Vinyl.eu é um dos vendedores no Discogs, com a operação a constituir um dos maiores armazéns de vinil da Europa, com mais de 800.000 discos para venda, provenientes de todos os cantos do globo e que crescem aos milhares todos os dias.

A par de uma prática empresarial racionalizada, a espinha dorsal deste armazém é um trabalho musical feito de amor. Thomas Busk é, acima de tudo, um coleccionador e amante de música. Numa visita guiada ao blog do Discogs, Busk fala da história, do presente e do futuro desta gigante plataforma.

«Entrei no vinil desde muito cedo e comecei a ser DJ na discoteca da minha escola local por volta de 1979, numa pequena cidade chamada Herning, no oeste da Dinamarca. Em 1984, tinha uma colecção de discos saudável e comecei a ser DJ quatro vezes por semana em vários clubes da Dinamarca até 1991, e continuei a apresentar um programa de rádio às sextas-feiras», começa por contar Thomas Busk.

«Mal tive um fim-de-semana de folga durante este tempo, por isso optei por parar em 1992 para entrar para a escola de cinema», recorda Busk, que também tem trabalhado como realizador de cinema desde 1994. «Comecei com vídeos de música, depois com anúncios, e agora com filmes e séries de televisão, e ainda hoje o faço. Em 2000, comecei novamente a comprar mais seriamente e comecei a vender [online] a partir da minha própria página inicial em 2010».

Este aficionado do formato vinil começou a utilizar o Discogs no início de 2012. «Poder-se-ia dizer que o Discogs é o meu pequeno-almoço, almoço e jantar!», diz. Talvez por isso revele alguma dificuldade quando lhe é pedido para identificar, no seu registo pessoal, o seu “Santo Graal”: «É muito difícil de escolher um, mas o último disco que me vem à cabeça é um disco da Biblioteca Italiana chamado “Music For Movement”, de Angelo Baroncini e Bruno Battisti D’Amario. Tive a sorte de encontrar uma cópia graças a Thorsten [Wegner] da Pure Soul Records, em Hamburgo, que a encontrou na colecção de um antigo distribuidor alemão».

Lembrando que adiciona diariamente mais de 1.000 discos à sua colecção, Thomas Busk revela ainda que, no futuro, a ideia passa pelo lançamento de bandas sonoras de filmes «até à reedição de discos africanos obscuros».