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Viriatada Maio #3: Aurea, Joana Espadinha, Pedro de Tróia, Dela Marmy, Entre Outros

Viriatada Maio #3: Aurea, Joana Espadinha, Pedro de Tróia, Dela Marmy, Entre Outros

Redacção

Mais uma semana, mais uma ronda de Viriatada, o espaço que a AS dedica aos lançamentos da música portuguesa.

A música nacional merece ser partilhada. Existem novos lançamentos todos os dias, todas as semanas, todos os meses, e qualidade é coisa que não falta! A nossa rubrica Viriatada reúne alguns dos destaques da música portuguesa todas as semanas. Poupamos-te o trabalho, só tens de visitar a Arte Sonora, conhecer, ouvir e partilhar.

JOANA ESPADINHA – “Ninguém Nos Vai Tirar o Sol” // A nova canção de Joana Espadinha, “Ninguém Nos Vai Tirar O Sol”, marca o regresso da cantautora às edições depois de “O Material Tem Sempre Razão”, de 2018. Como a própria Joana refere, o tema surgiu «simultaneamente num contexto de pandemia e de maternidade», e antecipa o disco com o mesmo título que irá ser revelado até 21 de Setembro. O pré-lançamento do álbum “Ninguém Nos Vai Tirar O Sol” ocorrerá com um concerto no Teatro Maria Matos (Lisboa) a 21 de Junho, data a partir da qual a revelação do novo disco ocorrerá em todas as plataformas digitais de streaming. Coincidentemente, chegará também nesse dia aos escaparates a edição em vinil de “O Material Tem Sempre Razão”. As gravações de “Ninguém Nos Vai Tirar O Sol” decorreram no final de 2020 no estúdio Namouche na companhia da banda que habitualmente a acompanha ao vivo: Margarida Campelo (teclados e voz), João Firmino (guitarras e voz), Francisco Brito (baixo) e Nuno Sarafa (bateria e percussões). Na partilha dos arranjos e produção, uma colaboração “repetente” com Benjamim.

MATAY – “Bye Bye” // Matay está de regresso com o tema “Bye Bye”, já disponível em todas as plataformas de streaming. É o primeiro que compõe em parceria com o irmão Lewis, um jovem de 21 anos, nascido e criado em Chelas, «apaixonado pela música e que encontra nas sonoridades mais urbanas, como o Hip Hop e a nova vibe que ecoa de Londres, a sua zona de conforto, em conjunto com a inspiração que bebe na matriz, África». Os dois irmãos cantam em “BYE BYE” a história de um amor que não deu certo e de como as relações construídas de forma superficial são frágeis, podendo terminar tão cedo quanto começaram. «A música faz parte da minha vida! Posso dizer que não sei viver de outra forma. Muitas vezes quando estou em casa dos meus pais, entro no quarto do Lewis para ouvir um pouco das músicas que ele vai produzindo no seu pequeno laboratório e, entre beats e ideias no papel, vão surgindo músicas como esta, que agora é o nosso BYE BYE», diz-nos Matay.

ANDRÉ AMARO – O Meu Lugar” // “O Meu Lugar” marca a estreia de André Amaro nas edições discográficas a solo e já está disponível em todas as lojas e plataformas digitais. «Este é um álbum surpreendente, onde a voz ímpar de André Amaro se encontra com a produção de Diogo Piçarra, produtor e parceiro cúmplice». Com uma «linguagem Pop, encontramos neste “lugar” uma mão-cheia dos melhores autores e compositores de Portugal»: deste o próprio Diogo Piçarra, que assina o primeiro single extraído deste trabalho, “O Teu Lugar”, a Boss AC, autor do single “Deixa o Amor Vencer”, passando por Jorge Fernando, Luiz Caracol, Rogério Charraz, Paulo de Carvalho, Tiago Machado e José Gonçalez. André Amaro estreia-se também enquanto autor e compositor nos temas “Desajeitado”, “Explicar” e “Anjo da Guarda”. Em “O Meu Lugar”, a «contemporaneidade da produção de Diogo Piçarra coloca-nos neste tempo e a envolvência da voz de André consegue transportar-nos para muitos lugares. Dono de uma portugalidade na voz e alma latina, André Amaro oferece-nos um trabalho equilibrado e adulto, onde a electrónica se mistura com o piano e as cordas clássicas se cruzam com as guitarras eléctricas».

TEKILLA feat. PAPILLON – “Lendas” // Tekilla lança o segundo single “Lendas”, do novo e quarto disco de estúdio, com a colaboração do rapper Papillon, já disponível nas plataformas digitais. O videoclipe oficial do novo single tem ainda a participação de verdadeiras lendas do RAP português – Carlão, Sam the Kid, Xeg, Super Shor, DJ Bomberjack, DJ Cruzfader, das primeiras vagas de MCs e DJs em Portugal e Hernâni Miguel, o responsável pela produção da mítica colectânea RAPública – que celebram à mesa o movimento em que cresceram e fizeram crescer. “Lendas ft. Papillon” tem produção de Fred Ferreira (Orelha Negra, Buraka Som Sistema, Banda do Mar) e marca o regresso de Tekilla que continua a trazer o rap que cresceu a ouvir para 2021. Neste novo single, Tekilla contrói pontes «entre a velha e a nova escola, com Papillon, voz de destaque do novo rap em Portugal». Tekilla explica que esta «é uma ego trip entre duas gerações, que se cruzam e inovam. A escolha do Papi era óbvia, admiro a humildade, a forma de estar, o ser destemido, e isso sente-se nesta faixa. Ele honra os que já cá estavam e os que agora cá chegaram».

BEATRIX – “Not Your Baby” // A cantora portuguesa de R&B e soul Beatrix desenvolveu desde muito cedo a paixão pelos grandes cantores de soul americanos e por grandes influências como Aretha Franklin e a jovem geração Alicia Keys, Lady Gaga, Ella Mai, Ciara, Kehlani entre outros. «Ficou claro para ela que o caminho da sua vida seria através da música sem filtros, colocando sua alma em cada letra ou nota, Beatrix estava determinada a fazer parte da cena pop internacional e tomou as rédeas do seu caminho para se tornar uma intérprete e compositora reconhecida». Em 2017, depois de lançar sua música de estreia “Don’t Care”, o pontapé inicial da sua carreira, Beatrix envolveu-se num trabalho «mais maduro e próximo de si mesma» lançando “Miserable” e “Waste”, o que demonstrou «a versatilidade e a verdade implacável na sua música». Ela está de volta para anunciar a estreia do seu segundo single “Not Your Baby”, parte do novo EP “Conquer”, com lançamento previsto para o final de 2021.

JOÃO BORSCH – “A Emancipação de João Borsch” // Em Janeiro de 2021, João Borsch lançou o seu álbum de estreia “Uma Noite Romântica com João Borsch”, onde vai «de mãos dadas com o absurdo intermitente e joga com o contraste entre o inesperado e a estabilidade». Determinado «em nunca estagnar», apresenta-nos agora o videoclipe do quinto single extraído deste disco. “A Emancipação de João Borsch” exprime «o desejo insaciável da aceitação do próprio, comemorando o abandono de preconceitos sociais. É uma carta de self-love destinada a cantar-se aos berros e em grupo, numa celebração pagodeira da geração Z. Com bastante recurso ao green screen, o videoclip joga com o estilo de colagem e corte-e-costura visual. Não se levando muito a sério, sustenta perfeitamente o ambiente pândego da canção».

AUREA – “Frágil” // Depois de ter lançado aquele que é já «um sucesso nas rádios nacionais», “Frágil”, com letra, música e produção de Agir, Aurea mostra-nos agora o vídeo. Filmado no Palacete Real Companhia do Cacau em Montemor-O-Novo, este vídeo desenrola-se em várias salas decoradas num misto de época e actualidade, num jogo de iluminação interior e de simulação exterior, onde as cores os movimentos e própria expressão e actuação da Aurea nos transmitem «uma fragilidade que se vai transformando em força à medida que ela se vai libertando e despojando do inútil. Na fragilidade há uma força que emerge; e se já sentíamos isso ao ouvi-la a cantar “Frágil”, o vídeo vem agora acentuar ainda mais e dar-nos uma nova visão sobre este tema. “Frágil” inicia um novo capítulo na carreira de Aurea, explora o desafio de cantar em português e abre novas portas a novas sonoridades musicais».

DAMN SESSIONS – “Laura” // Com formalização num vídeo feito em stop motion, “Laura” é «uma personagem que vive do amor e da tragédia romântica que ele envolve. Nos seus braços, a intensidade e calor de uma harmonia cantada e tocada em forma de poética negra. A atmosfera carrega uma aura de densidade e sensualidade que quase se toca com os dedos». O primeiro disco dos Damn Sessions é «o companheiro das grandes e pequenas travessias. Das inquietantes, das relaxantes, das feitas à luz da lua, das feitas com o brilho quente do sol, das nostálgicas e das rejuvenescedoras. Acima de tudo é fiel e vai dar-nos a mão seja qual for o sentido por onde caminhemos». Este disco homónimo tem o selo da Raging Planet e apresentação marcada para dia 21 de Maio no RCA Club, em Lisboa (O bilhete custa 10€ e podes fazer as reservas pré-pagas através de reservasrcaclub@gmail.com). As 11 músicas que o compõem «transportam em si o breu alaranjado de um fim de tarde no deserto, o desencanto sensual de um pub solitário com portas de madeira antiga e, ainda, o agridoce de um trago de bourbon. As linhas sonoras cruzam-se entre Cohen, Cash, Scott Kelly e até um Lemmy em modo ternurento, se é que isso seja possível de imaginar».

MAYZE X FARIA – “Pieces” // O tema “Pieces” é um original de 2019 do DJ e produtor alemão AVAION e surge agora com nova roupagem e em download gratuito. Com este remix produzido pela dupla Mayze X Faria, formada por Jonh Mayze e por Miguel Faria, a faixa ganha outra vida com a sonoridade inconfundível Mayze X Faria e alavanca os novos lançamentos para a new season do duo emergente de Tech House e House Music na Europa. «Em 2021 Mayze X Faria prometem ir mais além: nas suas produções (dentro dos géneros com que se identificam – Tech House e House Music); nos seus gigs onde continuarão a pintar cenários cheios de luz com uma vibe e sonoridade transcendente; na entrada no domínio internacional, a próxima etapa, que levará os fãs ao redor do mundo a levitarem ao som da dupla

CELSO – “Queimar Tempo” // Os Celso apresentam “Queimar Tempo”, primeiro single do álbum de estreia “Não Se Brinca Com Coisas Sérias”, a editar no final de 2021. A canção revela «a crescente maturidade da banda, na qual desenvolvem a sua sonoridade Alternativa/Indie Portuguesa de uma maneira fresca e original». “Queimar Tempo” representa assim «um verdadeiro pontapé de saída para iniciar o ciclo do que será o primeiro álbum dos Celso, com um single marcante e que promete ficar no ouvido».

PEDRO DE TRÓIA – “Gosto Tanto de Ti” // Um ano depois da edição de “Depois Logo Se Vê”, Pedro de Tróia dispara agora o single “Gosto Tanto de Ti”, abrindo caminho para o segundo disco em nome próprio “Tinha de Ser Assim”. Quando, no verão de 2019, Pedro de Tróia surgiu com a canção “Embaraçado”, era anunciado pela Azáfama: «Agora contamos com ele. Mais. Maior. Grande. Munido de uma sensibilidade desarmante e de um coração inteiro por cantar». Dito, feito. Não poderia ter sido uma previsão mais acertada. Seguiu-se o disco de estreia “Depois Logo Se Vê”, destinado a ser editado uma semana antes do primeiro estado de emergência e revelando-se «um tesouro de dez canções repletas de uma honestidade desarmante», no qual se destacaram “Nunca Falo Demais”, “Salvadora” e “Rés do Chão”.

PERPÉTUA – “Perdi a Cor” // O segundo single de Perpétua, “Perdi a Cor”, fala sobre «perda mas de uma forma leve e alegre». É uma espécie de «sambinha que catrapisca os anos 80 da música portuguesa, com uma bateria marcada, um baixo recheado de balanço, uma guitarra funk e sintetizadores revivalistas, embrulhados pelas doces melodias de voz». “Perdi a Cor” é «a brisa de verão e o sol de inverno dos Perpétua. A vontade de tirar o pé do chão contrasta com a melancolia da letra, que conta o processo da perda e das múltiplas formas de lidar com ela. É o lado mais disco da banda da Gafanha da Nazaré, do concelho de Ílhavo». Se em “Condição” os Perpétua mostraram «um lugar mais introspectivo, agora mostram uma certa agitação capaz de alegrar quem passou por uma perda e ainda não conseguiu fazer o luto».

MAO-MAO – “Candidaturas” // “Candidaturas” é o título do terceiro tema de Mao-Mao, composto a partir do poema “Filling Out Job Applications”, de Ni Wen (1974-), publicado na colectânea “Iron Moon: An Anthology of Chinese Worker Poetry”, traduzida por Eleanor Goodman. É também o primeiro tema que conta com a participação de Sandra Martins no violoncelo. O vídeo de “Candidaturas” foi concebido por Valério Romão a partir do filme “China: growing up under Mao Tse Tung”, de 1965. Som gravado ao vivo na Escola de Mulheres – Oficina de Teatro em Agosto de 2020, por Jorge Serigado, e misturado por João Hora e Mao-Mao. Tema integrado no espectáculo A lua só sabe fazer de lua. Mao-mao é um projecto musical spokenword idealizado pelo escritor Valério Romão e pelo poeta e músico José Anjos, em torno de poemas chineses antigos e contemporâneos escritos por trabalhadores fabris. O projecto conta ainda com Pedro Salazar (baixo) e as convidadas especiais Sandra Martins (arranjos de violoncelo) e Paula Cortes (voz). A lua só sabe fazer de lua, primeiro trabalho de Mao-Mao, é um espectáculo que tem como parceiro institucional o Ministério da Cultura, no âmbito da Linha de Apoio de Emergência ao Sector das Artes, produção do Departamento Cultural da Apiot Geral (Associação para a Igualdade de Oportunidades no Turismo) e o apoio da Escola de Mulheres – Oficina de Teatro.

JUBILEE – “Sunflare” // Jubilee é o projeto musical que marca a estreia a solo de José Manuel Gomes, músico e baterista de This Penguin Can Fly, que pretende concretizar a sua homenagem à década de 1980. “Sunflare” é o tema de avanço do EP de estreia, “Crush!”, que será lançado a 2 de Julho deste ano. «Com fortes influências no NU-Disco e Retrowave, a sonoridade dos 80’s alia-se às paisagens fictícias das praias de Miami e de Venice Beach, por onde deambulam pensamentos, pessoas, cenários, máquinas de arcada e referências cinematográficas próprias desta década. “Sunflare” representa o verão imaginado e recriado vezes sem conta, através das imagens das praias mais conhecidas da América, onde a cultura urbana se funde com a música e a estética da moda».

COSMIC MASS – “Running Low” // O segundo single Running Low antecipa o lançamento do álbum “Alienation”, com lançamento agendado para Setembro, e se este quarteto de Aveiro «vem aí a caminho ainda a uma distância telescópica, a velocidade a que se desloca está ali taco-a-taco com outros lunáticos como os Hawkwind ou King Gizzard». Dizem os Cosmic Mass que “Alienation” será «a singularidade que mudará o ponto gravitacional do rock português, provando que um punk rocker também sonha com a imensidão do vazio espacial tantas vezes preso a leis e conceitos terrenos mas que aqui ganha novo torque rumo a um final infeliz como maior parte das histórias reais».

VLAD – “Trinca na D.” // Vlad Roussal é natural dos Açores, ilha Terceira, nascido no seio de uma família de músicos ucranianos de Kiev que, desde 1995, leccionam no Conservatório Regional de Angra do Heroísmo. Após o single de estreia “0-0-11” e o mais recente “GOD” terem sido escolhidos para figurar na Playlist Editorial mais forte do Spotify: Rap Tuga, segue-se “Trinca Na D.” Na primeira colaboração das “Ilhas” temos os Açores com Vlad e Madeira com Van Zee alinhadas num tema que teve o seu berço numa sessão de Clubhouse onde Vlad e Van Zee participavam e ao trocarem sons surgiu a ideia desta colaboração única no panorama do Hip Hop Tuga. «Num som mais “dark” do que o normal para Van Zee, mas típico em Vlad ambos os MC’s mostram as suas garras e aspirações a figurarem no top do HipHop Lusitano, e com a sua entrega este pode ser um dos momentos chaves para tal. De rimas afiadas e sem deixar créditos em mãos alheias surge “Trinca na D.”, um tema cheio de duplos sentidos, trocadilhos inspirados de flow intenso».

RUBEN PORTINHA – “Obra Rara” // Chegou o novo single de Ruben Portinha, “Obra Rara”, um tema distinguido com o Prémio José Afonso para Melhor Canção Original no Festival Cantar Abril 2021. Com letra, música e produção do artista, “Obra Rara” é uma canção «que nos relembra que a conquista da liberdade não terminou no dia 25 de Abril de 1974. É um processo contínuo, sem fim, com o qual devemos aprender e pelo qual devemos pugnar todos os dias», diz Ruben Portinha. «Confesso o meu orgulho pelo resultado final desta canção. Para quem compõe, são raros os momentos em que se consegue escrever palavra por palavra tudo o que se quer dizer, mas felizmente consegui isso neste tema. Se quiserem saber o que penso sobre o 25 de Abril e tudo o que daí adveio, basta ouvir a letra», refere o autor. Para além da letra, música e produção, Ruben Portinha cantou e tocou todos os instrumentos que dão forma a esta música (baixo, adufes e guitarras acústicas de nylon). A Farol Música é mais uma vez a parceira responsável por este lançamento.

MIKE11 feat. DMAURI – “Jura” // Mike11 apresenta “Jura”, a terceira faixa retirada do álbum “19.2K”: um RnB que conta com as vozes dos artistas Mike11 e Dmauri. «Trata-se de uma love song, cujo instrumental é inspirado no West Coast norte-americano: a comunhão perfeita entre o soul, RnB e a sonoridade única contemplada» pelas mãos de Mike11. Mike11 representa «um mundo onde a fusão de sons nos leva para algo maior, algo que não conseguimos definir porque a música é maior quando nos leva para fora de pé». Desde que começou a tocar guitarra portuguesa que Mike11 se tornou «numa das maiores promessas nacionais». Premiado em 2012 como Revelação na Guitarra Portuguesa nos Prémios Amália, aos 14 anos já partilhava o palco com Mariza, uma das muitas grandes vozes que emoldurou com o seu talento. No entanto, as memórias sonoras de R&B e Hip-Hop que trazia da infância depressa o fizeram querer sair da sua zona de conforto. Percebeu que a música não é estática e que a fluidez de géneros pode dar origem a algo maior – não há paredes na arte.

DELA MARMY – “Old Human – Sonic Boom Remix” // Dela Marmy, projecto de Art Pop/Rock Alternativo de Joana Sequeira Duarte, apresenta o tema “Old Human – Sonic Boom Remix” acompanhado por um teledisco de André Abrantini. Este remix surge como a primeira colaboração entre Dela Marmy e Peter Kember, músico britânico dos extintos Spacemen 3 e que tem participado, por exemplo, na produção de álbuns de MGMT, Beach House, Yo La Tengo e Banda Bear. “Old Human” é um dos temas que compõe o EP “Captured Fantasy”, editado em 2020 pela KPRecords*KillPerfection e produzido por Charlie Francis. Esta nova abordagem por parte de Peter Kember, com subtis miragens psicadélicas, confere a “Old Human – Sonic Boom Remix” um «sentido de tempo, espacialidade e transcendência muito particulares, criando uma ligação vibrante entre os diferentes elementos da canção, que se vão desenrolando numa espiral de acontecimentos». Também o videoclip, realizado, gravado e editado por André Abrantini evoca a procura desse lugar de tempo e percepção próprios, através de uma video-collage inspirada em “Jumpers” do pintor e fotógrafo David Hockney.