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Viriatada 2022 #2: Cörte Real, Miramar ft. Mário Laginha, Alina Frazão, Dead Club, Entre Outros

Viriatada 2022 #2: Cörte Real, Miramar ft. Mário Laginha, Alina Frazão, Dead Club, Entre Outros

Redacção

Aqui está mais uma ronda de Viriatada, o espaço que a AS dedica aos lançamentos da música portuguesa.

A música nacional merece ser partilhada. Existem novos lançamentos todos os dias, todas as semanas, todos os meses, e qualidade é coisa que não falta! A nossa rubrica Viriatada reúne alguns dos destaques da música portuguesa todas as semanas. Poupamos-te o trabalho, só tens de visitar a Arte Sonora, conhecer, ouvir e partilhar.

ALINE FRAZÃO – “Luísa” // Aline Frazão está de regresso aos discos, com a edição de “Uma Música Angolana” já no próximo dia 4 de Março. “Luísa” é o novo tema deste trabalho a ser conhecido, single já disponível em todas as plataformas digitais e com videoclipe no canal de Aline Frazão. «Para as Luísas, Marias e Cecílias, para as Fernandas, Susanas e Luejis, Gingas, Lúcias e Lucindas deste mundo, aquelas que não se escondem mais, aquelas que não desistem mais, aquelas que não deixarão de usar a sua voz, “essa voz que utilizas para inventar”.» “Luísa” é uma canção sobre liberdade. A liberdade de ser, de criar, de pensar, de falar, de cantar e de gritar pela possibilidade de existir sem limites e de forma plena, sem cedências. Um tema que nos remete para o universo de Aline, que na sua voz doce e serena transporta canções que podem (e vão) mudar o mundo. Mensagens poderosas de alguém que sonha um futuro melhor para quem a rodeia, abraçadas por sonoridades que recuperam as suas raízes culturais. “Luísa” é uma amostra do que podemos esperar de “Uma Música Angolana”. O disco materializa o regresso ao som colectivo de banda. Este é um trabalho cheio de vitalidade, semeando uma pequena festa dentro de si. Este é o segundo tema a ser revelado depois de “Luz Foi”, uma canção que Aline dedica ao dever de reflexão e acção sobre o actual estado do seu país e também do mundo, num sentido mais lato.

CÖRTE REAL – “Renascer”// Cörte-Real regressa às edições com o novo single “Renascer” do álbum “XXV”. Cörte-Real, explica-nos que Renascer fala-nos de «… um adolescente que se faz à estrada para tocar. Sai de casa com a guitarra às costas e começa a descobrir o mundo, começa a ver mais além. Faz parte do crescimento de todos, o nosso, foi na música há muitos anos». Ao contrário dos singles anteriores “Tiro os Olhos do Chão” e “Perto do Fim”, “Renascertem todo ele uma toada mais blues. Para Cörte-Real a explicação é simples «este tema tem uns pingos de Hendrix e na versão ao vivo levamos a coisa para os Zeppelin. Eu comecei a tocar guitarra antes de descobrir os Blues, mas foi com os Blues que me encontrei». Mas, “Renascertem outra curiosidade: é o primeiro single de XXV com Ivan Cristiano (UHF) na bateria (os anteriores contavam com a presença de Nico Guedes dos Budda Power Blues).

MIRAMAR ft Mário Laginha- “Recolher”// Miramar, projeto da dupla Frankie Chavez e Peixe, apresenta o seu segundo disco de originais “Miramar II”, distribuído pela Universal Music Portugal, que será editado a 28 de janeiro de 2022 e  já se encontra em pré-venda aqui. Antes da edição de “Miramar II”, o duo apresenta o segundo single de antecipação deste novo disco, “Recolher”, que conta com a participação do pianista e compositor Mário Laginha. Ironicamente, a pandemia acabou por facilitar este encontro, uma vez que na altura em que o single foi gravado as agendas dos músicos e do próprio estúdio, estavam bastante mais disponíveis do que aquilo que seria normal em tempos pré-pandémicos. Reunidas assim as condições para esta colaboração, o tema “Recolher” resultou de um curto mas intenso encontro, em que as guitarras dos Miramar se cruzaram com o piano de Mário Laginha de forma surpreendentemente fluída e orgânica. «Quando estávamos a criar o arranjo para o tema ‘Recolher’ ocorreu-nos que a introdução de um piano poderia levar o tema para uma dimensão mais poética e profunda. Lembrámo-nos imediatamente de convidar o Mário Laginha e um par de dias depois ele respondeu positivamente ao nosso convite. Combinámos então gravar a sua parte nos estúdios CARA/OJM em Matosinhos, com o João Bessa que já nos tinha gravado anteriormente no seu estúdio em Miramar. O Mário fez alguns takes e curiosamente foi o primeiro que ficou na versão final do tema.» refere Frankie Chavez. O vídeo que acompanha o lançamento de “Recolher”, realizado por Jorge Quintela, é composto por imagens captadas durante as sessões de estúdio em que o tema foi registado.

DEAD CLUB – “Friendly Fire”// Apesar de o fogo nos poder ajudar a clarear algumas coisas, principalmente mentais, ele tem, também, na sua essência a capacidade de queimar. Tornando-se assim numa dicotomia entre o bom e o mau, o prazeroso e o doloroso. Tal como o fogo, a música também nos pode ajudar e tornar-se a nossa maior aliada. Foi na música que Violeta Luz encontrou uma bóia de salvação durante aquele período estranho que teima em permanecer e inundar os nossos dias. “Friendly Fireé o primeiro LP dos Dead Club e foi terminado durante o primeiro ano de restrições, em 2020. Nestes tempos que correm, com a imposição de isolamento social, resta algum tempo (por vezes até em demasia) para olharmos para dentro de nós e tentarmos descobrir um pouco mais do nosso “eu”. Este disco é um confronto pessoal e um abraço em uníssono aos nossos sentidos e sentimentos. Há uma descoberta de força interior e amor próprio que se tornam numa espécie de salvação de demónios e pandemias. Com a sua luz natural e sem deixar de ter o toque intenso que se sente de olhos fechados, Dead Club é uma viagem a um mundo muito carregado da sonoridade de Kim Gordon e da força de Patti Smith. O rock perdura e o experimentalismo conjugado com o post punk dos anos 90 envolve este disco numa manta de cores frias e delicadas, mas robustas e poderosas.

TIROLINO & VLADIMIR – “Os Imparáveis Tiroliro & Vladimir”// Os Imparáveis Tiroliro & Vladimir” é um álbum que reúne um reportório perdido e inédito – anterior ao fenómeno do “rock português” – criado por Gimba e Jorge Galvão ainda nos anos 70, quando ambos eram ainda teenagers. Por volta de 1985, quando se lhes junta o baixista Nuno Faria, o grupo passaria a chamar-se Os Afonsinhos do Condado. Para quem queira ver a rapaziada em acção, eles irão estar Este disco resulta de um curioso trabalho de arqueologia cerebral, pois não existia nenhum registo destas canções. Todas as cassetes gravadas na altura, entre as quais a do seu primeiro concerto (o “Full Moon Concert”, a 20 de Julho de 1978, em Lagos, abrindo para a Go Graal Blues Band, de Paulo Gonzo) desapareceram com o tempo, bem como quaisquer blocos ou cadernos com letras escritas. A (boa) memória dos dois conseguiu recuperar vinte e duas dessas canções, dezoito das quais integram o CD.  Se do lado da composição musical se nota já uma certa maturidade, resultante de várias influências da época (da canção de intervenção ao rock progressivo ou ao punk), é óbvia, do ponto de vista lírico, alguma ingenuidade típica da idade (os rapazes eram ainda teenagers…), com referências a amores de liceu ou a um mundo idílico da paz e amor. Curiosamente, algumas ideias aguentaram bem o hiato temporal, resultando em temáticas super actuais, como a visão de uma ciclovia em pleno Cais do Sodré (Domingo em Bicicleta), o incontornável stress da vida moderna (As Pessoas da Vila), ou este “Onde Foste Tu?”, que acaba sendo uma reflexão ecológica e uma chamada de atenção para a destruição do planeta. “Os Imparáveis” foi produzido, gravado e misturado pelos dois autores e conta com a participação de alguns amigos – desde logo o próprio Nuno Faria, no contrabaixo – Gui (Xutos e Pontapés), nos saxofones, ou Paulo Marinho (Sétima Legião/Gaiteiros de Lisboa), que toca as inconfundíveis gaitas de foles no início deste single, cujo videoclip foi realizado por Jorge Galvão. Fausto Ferreira (piano eléctrico), Luís Gaspar (Bateria), Nuno Reis (Trompete), Franciso Silva (contrabaixo), Pedro Lopes, Inês Santos e Violeta Galvão (vozes adicionais) completam o naipe de artistas convidados. Disponível em streaming e em CD, o disco Os Imparáveis Tiroliro & Vladimir já está nos escaparates habituais, analógicos ou digitais.

RITA DIAS ft NOISERV – “A Ti, Nunca”// Rita Dias é a cantora que não é só cantora. Compõe, canta, escreve, faz teatro, faz rádio. Em suma, faz arte, que com o seu poder transformador atravessa os corações como só o amor consegue. Rita Dias faz da música e da palavra o seu ato político. Em 2022, regressa às edições discográficas, com o lançamento do novo álbum de originais “Morremos tanto para crescer”, previsto para 25 de março, com selo Valentim de Carvalho. “A ti, nunca”, com a participação de noiserv, é o primeiro tema do disco a ser revelado. É uma canção sobre superação e coragem, uma história sobre a realidade de incontáveis mulheres que abandonam vidas tóxicas e violentas, que se reencontram com a vida num momento de recomeço. A letra de Rita Dias tem uma sensibilidade única, engrandecida com música composta pela própria e pelo multi-instrumentista noiserv, que assume também a produção do tema. “A ti, nunca” é ainda genérico da série RTP “A mim, nunca”, da autoria da sua irmã Joana Dias, que estreou a 17 de Janeiro, sobre uma mãe e o filho que tentam ultrapassar uma relação abusiva à qual sobreviveram. Este é um novo capítulo na carreira de Rita Dias. No novo trabalho, “Morremos tanto para crescer”, a cantautora explora as suas raízes culturais, cruzando-as com novas sonoridades e estéticas, e mantendo-se fiel à sua música portuguesa feliz, calorosa, contemplativa e esperançosa. O álbum conta ainda com a participação de mais convidados, que a seu tempo serão revelados.

SAINT JORDY – “Change”// Um sonhador pindérico, Jorge da Fonseca assim se descreve e está de volta, desta vez, a solo. Sob o nome Saint Jordy colocou uma alta fasquia no habitual songwriting orelhudo que levou dezenas de canções até series e filmes internacionais no passado, com projectos como League, Los Waves, Violent Shakes e Wildkin. É com “Change” que Saint Jordy vem estrear esse equilíbrio doseado entre o idealismo ingénuo e a seriedade que a escrita pop intemporal exige. Faz assim um convite à mudança através do trabalho interno e do desenvolvimento pessoal como forma de ultrapassar a solidão e a precariedade espiritual em que todos de uma forma ou de outra vivemos. Um convite à verdadeira mudança. Saint Jordy nasceu de uma ideia revivalista, não de ambiente sonoro, mas sim de um modo de pensar as coisas e a arte, fugir à desenfreada demanda por conteúdos completamente descartáveis, rapidamente biodegradáveis, fast food arte, feita para durar, por vezes, escassos segundos. Neste projecto, Jorge da Fonseca pretende marcar o presente, e perdurar para o futuro, com a mesma calma usada no passado para compor e trazer ao mundo a sua música. “Change” é apenas o início daquilo que este cantautor tem para oferecer, nesta nova senda que se iniciou em 2018, a trabalhar em conjunto com o produtor L-CAPITAN (Luís Fernandes).

ANDRÉ DE BRITO – “Sweet Angel”// Depois do single “Queen of Spades”, André de Brito lança agora o seu novo single “Sweet Angel” pela FAROL MÚSICA. “Sweet Angel” é uma balada pop com uma sonoridade envolvente e uma voz barítono original acompanhada por um videoclipe sensual e artístico. André de Brito é cantor, compositor, multi-instrumentista e produtor, tendo vivido em Londres durante vários anos.

SAM TILES – “D(e)ad”// Sam Tiles é fruto de teimosia e perseverança. Se perder também é caminho, também este projecto nasce de uma perda, uma perda de alguém que é próximo. Serviu de abrigo para quem um dia escreveu e ambiciona agora receber quem ouve. Samuel Luís, jovem Tomarense com alguma estrada enquanto vocalista de bandas de rock e metal, iniciou esta caminhada há 4 anos e lança em Janeiro de 2022 o seu primeiro single D(e)ad que dá nome ao seu EP de estreia. Além de ter as sonoridades mais extremas presentes no seu ADN, Samuel decide abrandar e aconchega-se agora na calma e no silêncio que impõe nas suas canções, nelas podemos identificar influências Downtempo, Eletrónica e Indie Pop.

ANSELMO RALPH ft DIOGO PIÇARRA – “Como se te fosse perder”// O multi-galardoado artista Anselmo Ralph regressa com um novo trabalho de estúdio, “Como Se Te Fosse Perder”, que conta com a participação especial de Diogo Piçarra. É o primeiro single do EP “Viagens” que será editado em meados de 2022. Já há alguns anos que o artista tem a vontade de editar um trabalho de colaborações e após seis álbuns de originais, um EP, um Best Of e um DVD Ao Vivo, Anselmo Ralph acredita ser a altura certa para mostrar este conjunto de featurings. Nas suas palavras, «existem vários artistas com quem gostaria de trabalhar e reservei este EP para me juntar a alguns dos artistas que muito admiro”.  “Como se te fosse Perder” o primeiro single retirado do EP conta com Diogo Piçarra, segundo Anselmo Ralph “é um dos artistas que admiro, o Diogo tem uma sonoridade muito atual e uma dose de romantismo na medida certa.»

MANEL G – “Heterogéneo”// Manel G juntou vários músicos para criar cinco temas que vão desde o Hip- Hop ao Country. Estreia-se agora com “Heterogéneo”, um EP que marca uma fase da vida deste jovem gaiense. “Heterogéneo”, como o nome indica, é um disco de exploração e de busca de identidade através da expressão artística fundida de universos musicais variados como o Pop, Indie-Rock, Hip-Hop, ou até o Country. Muitas vezes antagónicos nas temáticas que abordam ou nas sensações que transmitem, Manuel Gonçalves afirma-se como um “alquimista” capaz de expressar emoções em registos vocais, instrumentais e líricos que em pouco se assemelham, mas que, segundo o artista, «refletem a fase da vida onde mais cresci, como pessoa e como artista». Ao longo dos cinco temas, Manel G assegura esta heterogeneidade através de colaborações com amigos e colegas. Seja com as harmonias vocais de “Longe”, a primeira faixa deste Extended Play, as batidas dançáveis com melodias de autotune em “Q No”, ou a despida e íntima “Prós e Contras”, o artista garante algo que agrade a qualquer ouvinte neste disco. «Heterogéneo” foi um projeto que teve desde o início duas premissas muito fortes: usar o gosto estético dos outros  para me explorar como produtor musical, e exprimir de forma diferente a panóplia de sentimentos que habitaram a Fase de vida onde mais senti, e mais cresci», diz Manuel Gonçalves. O EP “Heterogéneo” está disponível para streaming nas várias plataformas digitais.

TIAGO JOSÉ – “A Casca”// Foi nos anos 90 que aprendeu os primeiros acordes e, ao contrário de alguns dos seus demais que aprendiam a tocar as músicas dos ídolos da época, algo, que não se explica, fê-lo começar a escrever e a compor os seus primeiros originais! Criar melodias para depois nelas semear palavras começou a ser um modo daquele miúdo encarar o futuro, como que se de uma terapia e uma adição se tratassem! Veio o novo milénio, veio a faculdade na cidade invicta e, a par com os estudos, foi vocalista e letrista de uma banda que, de um modo salutar, o levou a pisar alguns dos maiores e melhores palcos, programas e rádios nacionais. Três décadas volvidas e com muitas histórias para contar, decidiu ir para estúdio e registar todos esses altos e baixos, próprios de quem vive de um modo audaz e fugaz, tal como de resto a própria vida em si! Um trabalho inteiramente gravado no Estúdio Zeco, com a participação de Miguel Casais (bateria), Nick Suave (arranjos e teclados) João Só (arranjos, baixo, guitarras e teclados) brilhantemente produzido por João Só e masterizado por Sassá Nascimento. Com a plena convicção de que “tudo aparece no tempo certo”, sente que chegou o momento de apresentar o seu primeiro trabalho a solo, sendo “A Casca” o primeiro single de outras músicas que se seguirão e que fazem parte do seu primeiro EP, em nome próprio, disponível no próximo ano.

TRIO ALCATIFA – “Sempre na Viagem”// Inebriantes, hilariantes e festivos, os Trio Alcatifa lançam ao mundo e ao cosmos o seu primeiro registo discográfico intitulado “Triofásico”! Um álbum que resulta de uma pesquisa intensa, com o objectivo de aproximar sonoridades de diversas culturas, através da experimentação e fusão de elementos distintos, para criar uma sonoridade original. Especialistas em enfeitiçar tudo e todos com o seu apelo irresistível à alegria e à dança, dr. Alban no trompete, dr. Bombazine no sax alto, e dr. Rashid no teclado deram descanso aos tapetes voadores, assentaram arraiais no estúdio e gravaram 12 temas originais e inéditos que misturam diversas e exóticas influências desde o turbo folk ao arábico psicadélico, para os quais convidaram Senhora do Ó (voz), Mateja Dolsak (saxofone), Drezaro (turntables), Gulami Yesildal (sax), Ululo (gimbri) e Marc Planells (alaúde). Oriundos de um oásis de ritmos, trazem no sangue as melodias inebriantes do oriente, vestem-nas com a modernidade das batidas electrónicas e pintam-nas de alegria e festa com os sopros inspirados na música de leste, num álbum de estreia capaz de reflectir definitivamente a identidade criativa dos Trio Alcatifa e contribuir para a diversidade musical no panorama cultural português. Prosseguindo o trabalho de fusão que põe em diálogo elementos de diferentes tipos de música tradicional com elementos da música electrónica e de dança, “Triofásico” pretende contribuir para a preservação da raiz tradicional da música, mas também para a sua reinvenção, graças à roupagem moderna que lhe empresta a sonoridade electrónica. A fusão das diversas influências culturais e estilos sonoros reunidos neste álbum valoriza o carácter multicultural da música e fomenta o contacto com diferentes manifestações culturais. O projecto Trio Alcatifa conta já com vários anos de existência e um percurso considerável de actuações ao vivo, impactantes pelo seu carácter lúdico interactivo e bem-humorado, dada a extrema facilidade em cativar o público sempre que os três músicos sobem ao palco. Percorrido esse trajecto de empatia e consolidação de uma presença cénica muito própria, chegou agora o momento dos Trio Alcatifa lançarem o seu primeiro registo áudio. “Sempre na Viagem”, o single de estreia do álbum “Triofásico”, é uma música que abre as portas ao universo dos Trio Alcatifa. Passando por montes e montanhas, camelos e pirâmides, convida a fechar os olhos e a seguir viagem a bordo de um tapete voador musical que nunca pára de subir e trazer paisagens e aromas exóticos. O videoclipe, realizado por Mateja Dolsak, é um aperitivo para a viagem que sempre nos propõe a música dos Trio Alcatifa.

KIKO & THE BLUES REFUGEES – “Fake News”// A banda lançou o seu novo single e vídeo “Fake News”, inspirado na atualidade: o tema surgiu quando o músico Kiko Pereira estava no aeroporto e ouviu alguém atrás de si a dizer “Do you believe in fake news?“. Agora, ao apresentar o videoclipe, o autor acrescenta: «A canção é uma reflexão sobre os conteúdos que a ‘fake news’ (notícias falsas, desinformação) veicula mas, e talvez mais importante, a própria consciência da existência delas no nosso quotidiano e nas consequências na nossa vida. Creio que essa reflexão é fulcral para a identificação e o entendimento da forma perniciosa e insidiosa com que estes fragmentos de pseudo-realidade se inserem nas nossas vidas.» A banda de Kiko Pereira, António Mão de Ferro, Jorge Filipe Santos, Carl Minnemann e João Cunha vai apresentar ao vivo no mês de Fevereiro o álbum “Threadbare”, 24 Fevereiro na M.ou.Co – Porto, 25 Fevereiro no Salão Brazil – Coimbra, 26 Fevereiro no Sons do Vez – Arcos de Valdevez e por fim 27 Fevereiro no Festival Círculo de Jazz – Setúbal. Kiko & The Blues Refugees vão contar ainda com um convidado muito especial, o mítico guitarrista de “pedal steel” BJ Cole, que tem colaborado com artistas tão diversos como David Sylvian, Depeche Mode, Beck, Bjork, Sting, John Cale, Tom Jones, entre outros.

CINZA FÉNIX – ” Porque será?”// Cinza Fénix é um projeto musical formado por Mário J. Dias, Miguel A. Dias, e Lynart Shadow (avatar), com raízes na cidade do Porto. Na produção conta com Rodolfo Cardoso, experiente produtor e músico.

MIRANDA – “Sodadi”// “SODADI” espelha o crescimento de um MC com história no Algarve que dedicou os últimos anos à escrita de dois livros. Colega de Perigo Público e New Vocal do colectivo A.P.C., M_Elloquente recorreu aos às suas raízes para colocar em prática o plano da sua estreia a solo — Perigo Público e D-Soussa, (A.P.C. ajudaram no processo de regresso à criação. Miranda no panorama nacional, tem dado maior força, assumindo o papel de mentor à distância, dando dicas e corrigindo erros presentes nas maquetes que passam via Internet “Passa tudo por eles(APC) antes de eu ter o produto final. Sodadi é o 3º single da Mixtape “.=Um Ateu Não Praticante=.” Que será lançado ainda este ano. Numa produção independente do artista algarvio Miranda Elloquente com a participação de Baby Creezy, depois de terem participado no álbum, “À MODA QUARTEIRENSE” na faixa “Dunas”. M-Elloquente e Baby creezy, esta dupla volta à carga com “SODADI- M-Elloquente e Baby Creezy”.

SHANNA- “I Wanna Go”// “I Wanna Go” é o novo single de Shanna! O tema, sustentado em sonoridades R&B, que resultam num interessante revestimento Pop, conta-nos uma história, que ilustra o fim de uma relação, onde o poder de decisão assume um papel fundamental. “I Wanna Go” é o primeiro single, extraído do álbum de estreia de Shanna, que chegará às lojas no primeiro semestre de 2022. Este registo, que conta com a produção de CVIEIRA (ex-Puzzle, produtor de “This Is Us” de De Britto e do novo álbum de Victor Espadinha), será composto por cerca de dez temas, que abordam as mais variadas temáticas da sociedade atual e que fazem ponte com o olhar de Shanna sobre o mundo e sobre algumas questões predominantes nas vidas de cada um e às quais ninguém é indiferente. Lançado e distribuído pela Rhodes Records, selo da Rhodes Entertainment, “I Wanna Go” está já disponível em todas as plataformas digitais, sendo que videoclipe oficial, que conta com a participação do ator Vitor de Almeida, conhecido pela participação na novela “Alma e Coração”, da SIC, está já disponível no Youtube.

LILY KASHUNATTSU – “Sou”// Após o lançamento de “Sonar” em Janeiro de 2021, Lily Kashūnattsu edita “Sou”, com Diogo Bravo e Wake Up Sleep a encargo da produção instrumental, o tema é complementado com visuais de Phlowgraphy. “Sou” é um gesto assertivo de afirmação com o eu, é a tradução do momento em que o que definimos como ‘ser’ se transforma na força que precisamos, a fim de viver a vida que queremos, uma reflexão existencial sob a garantia daquilo a que se chama de estabilidade identitária, a artista reflecte sobre a frontalidade e a honestidade nas relações humanas, procura em palavras a expressão mais próxima da sua verdade. Esta obra reflecte uma vez mais o especial ecletismo proveniente de Lily Kashūnattsu, expressando-se através do fado, “Sou” transforma-se num tema singular em que a predominância do ‘eu’ é colocada em perspectiva, sob ritmos texturizados e ambiências que incitam à espiritualidade.

INÊS PUPO E GONÇALO PRATAS – “100%” // Inês Pupo e Gonçalo Pratas lançam novo single “100%” que antecipa o lançamento do novo álbum “Cabeças de Vento” no Teatro Maria Matos a 27 de Fevereiro. O projecto Cabeças de Vento é um convite a todos os que quiserem descalçar os sapatos e sentir a terra, a natureza e a vida no seu estado mais puro, sem máscaras, sem medo e com confiança no futuro. Ensina-nos a decifrar a natureza e a viver no exterior ao ar livre. Pretende também ser um canal de promoção da consciência ambiental, sensibilizando para a vida no planeta, que ultrapassa enormemente a dimensão humana. Cabeças de vento é um audio-livro e um concerto com canções da autoria de Inês Pupo e Gonçalo Pratas. O audio-livro traz 10 poemas e canções que falam sobre a urgência de nos ligarmos à natureza, de a conhecermos e de a saborearmos. O livro tem ilustrações de Ricardo Machado sobre fotografias de Inês Pupo, a edição é da Constroisons Music e será distribuída nas livrarias e nas plataformas de streaming.

APOLO 70 – “06:00”// A trilogia de EPs de estreia dos Apolo 70 chega ao fim com “06:00”. É o fim da noite e o último EP da série é o mais abrasivo e acelerado. Tem punk mais despido, influências de krautrock e post-hardcore e mais três faixas: ”Ainda há mais”, “Terminal” e “Paranóia”. Estará disponível em todas as plataformas digitais habituais no dia 11/02/2022. Os Apolo 70 são uma jovem banda lisboeta que faz um post-punk intenso com o objetivo principal de nos fazer levantar os pés do chão e dançar. Os Apolo 70 fazem post-punk alimentado por noites passadas em salas escuras, apertadas e suadas ao som ensurdecedor de música de dança na sua intensidade máxima. Este trio junta as sonoridades e ritmos do universo do clubbing à ferocidade e crueza do punk. Só querem mesmo que aquilo que fazem seja rápido, que bata com força e que, acima de tudo, faça mexer os nossos corpos. Estão em processo de lançamento de 3 EPs consecutivos, cada um com 3 músicas, que, não sendo fruto de um trabalho propositadamente conceptual, têm um conceito subjacente que os une: estes EPs seguem o decorrer de uma noite, em intervalos de 3 horas, começando à meia-noite e só acabando de manhã, como qualquer noite bem passada.

JOANA ALMEIRANTE – “Tão Cedo não é amanhã”// Joana Almeirante divulgou o terceiro single do EP de estreia, “Ilusão”. “Tão Cedo não é amanhã” é nova faixa a ser revelada e encontra-se disponível em todas as plataformas digitais, sendo ainda acompanhada por um videoclipe, no YouTube oficial da artista. O terceiro tema revelado do “extended play” conta com letra e música Miguel Araújo, a quem a jovem artista orgulhosamente apelida de mestre. Gravada nos Estúdios Chiu e nos SoundHill Studios, “Tão cedo não é amanhã” conta com uma execução instrumental de estrelas: Joana Almeirante na voz, guitarra acústica e coros, Miguel Araújo na guitarra acústica e elétrica e mellotron, Pedro Santos no baixo, Mário Costa na bateria e João André nos sintetizadores programações e percussão, tendo ainda sido o responsável pela produção. O tema sucessor dos singles “Bem Me Quer” e “Mera Ilusão”, ambos sucessos na rádio nacional, fará parte deste primeiro trabalho de estúdio a solo de Joana Almeirante, com data de edição já agendada para o mês de fevereiro. O EP de estreia será apresentado ao vivo em Lisboa dia 16 de março, no Teatro Maria Matos, e no Porto dia 31 do mesmo mês, na Casa da Música. Os bilhetes já se encontram disponíveis para venda.

CAROLINA DE DEUS – “Talvez…”// Carolina de Deus estreia-se nas edições com o single “Talvez…” e com o primeiro espetáculo de apresentação a ter lugar dia 26 de Março no Auditório Carlos Paredes, em Lisboa. Este é o primeiro tema do EP de estreia a ser apresentado ao público e podes ouvi-lo em todas as plataformas de streaming, bem como ao YouTube oficial da artista. A cantora e compositora de 21 anos, Carolina de Deus, natural de Lisboa, conta com influências variadas, que vão desde Amy Winehouse ou The Beatles, até Bárbara Tinoco, Jorge Palma ou António Zambujo. Autodidata no piano, deu aos 18 anos os seus primeiros passos na música no concurso televisivo La Banda, transmitido na RTP, no qual foi finalista. O primeiro single, “Talvez…”, com letra e música da sua autoria, fará parte do EP de estreia previsto para o segundo trimestre de 2022. 

MOULLINEX & GPU PANIC – “See Me Burn”// O ano de 2021 foi marcado pelo lançamento do memorável álbum de Moullinex, “Requiem For Empathy”, repleto de colaborações como Selma Uamusse, Sara Tavares, Ekstra Bonus, Afonso Cabral e GPU Panic. A lista de parcerias é ainda alargada com os remixes de Quantic, Damian Lazarus, Poolside e Seb Wildblood em “Remixes for Empathy”. Depois de um disco muito aclamado pela crítica, ainda sobrou tempo para uma colaboração com Angélica Salvi no single “Burnt Cork”, e para compor a banda sonora do rebranding do Novo Banco. O produtor fechou o ano com o lançamento do single “Imaginary Numbers” em conjunto com o seu parceiro de editora, Xinobi, e ainda com o seu tema “Love Love Love” a integrar a banda sonora da série da HBO “And Just Like That”. O ano não foi menos produtivo para GPU Panic. Para além de nos ter marcado a todos com a sua voz no novo álbum de Moullinex, ainda lançou os singles “Flores” e “Just Go”;e o tema “Mirror”, este último com a colaboração da artista coreana Lili Coy. Editou também o EP “Wrong Club” pela Get Physical, Berlim, e assim como a compilação ‘Detroit Gets Physical Vol.1’, obtendo um lugar no top 20 do Beatport’s Deep House Chart. O novo tema dos produtores, companheiros de editora e de palco, vem reafirmar a parceria que se começou a traçar no último disco de Moullinex, “Requiem For Empathy”. “See Me Burn” está disponível para escuta nas plataformas digitais habituais.

LA GUATEMALA – “Mesmo Que Me Falte o Ar”// O primeiro álbum do projeto La Guatemala está prestes a ser lançado. O grupo revelou o tema “Mesmo Que Me Falte o Ar”, terceiro single do disco “Resvés Campo do Beat”, a ser lançado nos próximos meses. Disponibilizado em todas as plataformas digitais, o novo tema do projeto musical underground pop de Lisboa conta também com um videoclipe no YouTube, gravado entre Lisboa, Oeiras e Caldas da Rainha. “Mesmo Que Me Falte o Ar” evidencia o caráter mais interventivo do projeto. A música traz a essência do funk, a voz e o balanço do hip-hop e uma pitada de rock. Com participação da patinadora artística Madalena Brandão, o videoclipe apresenta uma estética dos anos 80 e 90 e o já tradicional estilo bem-humorado do grupo lisboeta. De acordo com Bernardo Alexandre, cofundador dos La Guatemala, o tema “aborda a dificuldade do quotidiano, a necessidade de consistência, perseverança e força de vontade para que os nossos projetos tenham o desenrolar que ambicionamos”. Os dois primeiros singles do álbum “Resvés Campo do Beat” chegaram ao mercado em 2021. “Cristal“, primeiro single apresentado em Abril, tem uma sonoridade próxima ao hip-hop, enquanto “Estás a Dormir”, tema disponibilizado em Junho, mistura o reggae e o ska. “Resvés Campo do Beat, o novo disco do grupo, sucederá ao EP “Clássico” (2018), que marcou a estreia do projeto.

MIGUEL LUZ – “Montanha Russa”// Depois de um primeiro álbum de Hip Hop, Miguel Luz sentiu necessidade de tomar um rumo diferente no seu segundo disco. O segundo single do mesmo chama-se “Montanha Russa” e é um tema de rock alternativo que se foca na ansiedade intrínseca ao ser humano e na instabilidade emocional. Ao mesmo tempo que apresenta o problema, apresenta a solução para o mesmo: a aceitação. Miguel Luz assumiu que, em 2016, começou a lidar com ansiedade «sem nunca a ter experienciado a um nível que fugisse ao meu controlo, senti necessidade de canalizar isso para um tema, que abre este próximo álbum.»

MANUEL LINHARES – “Marcha Lenta”// Marcha Lenta” é o ponto de lança do terceiro disco de Manuel Linhares “Suspenso”, um tema de autoria do cantor e que além de estar disponível em todas os serviços de streaming, ainda vem acompanhado por um videoclipe de sua autoria e de Marta Ramos. Nas palavras do músico Manuel Linhares: «Marcha Lenta é uma dança entre o passado e o futuro. É um encontro onde o tempo se dispersa e se resigna numa marcha vaga e contínua. Um primeiro olhar sobre as barreiras do tempo num período pandémico, onde os limites se perderam e os horizontes se dissipam. É o tema que abre o álbum “Suspenso”, com letra em português, e que descortina a estética musical de todo este trabalho e com a participação de uma secção de sopros que intensificam e texturizam as composições do cantor, este tema conta ainda com um solo do saxofonista José Pedro Coelho.»

FERAL – “Surrender”// Surrender” é o primeiro trabalho do duo de pop eletrónico do Porto lançado em Novembro de 2021. O videoclipe é uma reinterpretação melancólica do famoso quadro de René Magritte “The Lovers” (1928) e pode ser visto no Youtube. A narrativa das imagens acompanha a cadência densa e lenta de UNIQUE, bem como o seu final orquestral que procura conferir ao EP Surrender” um ponto final num tom de apoteose, sucedendo a “Resteless” como segundo single deste primeiro trabalho de FERAL. O concerto de apresentação de Surrender” será no ARMAZÉM 22 em Vila Nova de Gaia a 9 de Abril, podendo os bilhetes já ser comprados através da ticketline.

TSUNAMIZ – “Magickal Seeds”// Este é o primeiro single do próximo álbum de Tsunamiz. O tema, enérgico e contagiante sonicamente revela mais uma vez o talento do músico e produtor em fundir diferentes géneros musicais, desta feita, o rock alternativo com o afrobeat, preservando, não obstante, a sua identidade e som característico. O vídeo, simples mas magnético, foi realizado pela Realish’ Films e captura na perfeição o espírito urbano e psicadélico do tema. “Este tema é um híbrido entre The Doors e Nirvana fundido com electrónica urbana. Liricamente, gosto de deixar a interpretação do texto ao ouvinte. Tudo aquilo que é explicado, perde o rapidamente interesse. Somos todos criadores de significado,” refere Tsunamiz. O novo disco de Tsunamiz, “Looney Tunez”, tem lançamento marcado para o diam20 de Março.

LATA GOUVEIA – “Stay the Same”// Lata Gouveia é um cantor, guitarrista, compositor e produtor português de estilo pop/rock. Natural de Lisboa, o músico começou a sua carreira internacional nos anos 90 em Londres, passou por Oklahoma nos Estados Unidos e vive atualmente no Luxemburgo, onde é um dos artistas mais conhecidos do país. Lata Gouveia já tocou em concertos com Sting, Ayo, Charlie Winston, Alan Parsons, Kiefer Sutherland, entre outros, onde assegurou a primeira parte dos espetáculos. O artista é uma referência da música americana no Luxemburgo, na Alemanha, na Bélgica, na Holanda e em França. Já editou dois álbuns, “Radio Nights” (2014) e “Healed & Gone” (2018), apresenta agora o seu terceiro álbum “Stay the Same”.

BENJI PRICE ft MIKE EL NITE – “Veni, Vidi, Vici”// “Veni, Vidi, Vici” é o segundo single de apresentação de “ígneo”, o primeiro álbum a solo de benji price. Unindo esforços com o seu parceiro artístico de longa-data Mike El Nite em cima de uma batida impetuosa feita por si mesmo, benji revela mais um pedaço do mosaico que criou no seu próximo projeto, que será lançado a 18 de fevereiro. “Veni, Vidi, Vici” sucede a “Girassóis”, já disponível no Youtube e em todas as plataformas digitais. “ígneo” vai ser apresentado ao vivo no dia 4 de Março, no Teatro Tivoli BBVA, às 21h00. Bilhetes disponíveis aqui: Bilhetes Benji Price – Ao Vivo Em Lisboa – Ticketline (sapo.pt). Este álbum já se encontra em pre-save com oferta limitada de bilhetes duplos para o espetáculo.

SUBTIL – “Cá Vos Espero”// Subtil entra em 2022 com o single “Cá Vos Espero”  onde tece duras críticas sobre a situação atual do Hip-Hop Nacional. O artista não pretende, de todo, limitar-se às conveniências de uma sociedade onde impera o “politicamente correto”. “Cá Vos Espero” traz novidade em relação ao último projeto lançado em 2021, o álbum “C´Alma”. Este foi um projeto bem mais “calmo” e intimista, revelador de um lado introspectivo de Subtil. O artista apresentou o seu disco no Festival South Music 2021. Agora em 2022, “Cá Vos Espero” marca um novo ano na carreira do artista, trazendo novos lançamentos que revelarão o Subtil como o projeto musical alternativo do hip hop português. O tema já está disponível em todas as plataformas digitais.

[Nota: Todos os textos foram retirados dos comunicados enviados à redacção da Arte Sonora]