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YouTube é a plataforma de música preferida pelos portugueses

05/04/2022

Sem música, a vida seria um erro diria Nietzsche e os portugueses, literalmente, subscrevem.

É isto que nos diz o recente estudo Bareme Internet 2021, da Marktest, que quantifica em 4 milhões e 453 mil o número de portugueses residentes no Continente com 15 e mais anos que afirmaram ouvir música online, um número que representa 52% do universo em análise.

Desta percentagem, o destaque vai para o YouTube, plataforma que reuniu 44,2% das preferências dos portugueses que ouvem música. Apesar da sua ampla divulgação e penetração na sociedade portuguesa, o Spotify acaba por reunir “apenas” 21,4% das preferências.

Tal como o Sol, a música quando nasce é para todos, mas nem todos os portugueses parecem interessados em ouvir música online, como sublinha o estudo Marktest que acaba por encontrar valores bastante heterógenos nas diferentes variáveis demográficas, sendo as diferenças mais acentuadas nos grupos etários.

Assim, enquanto 92,8% dos jovens entre os 15 e os 24 anos afirmaram ouvir música online (últimos 30 dias), nas faixas etárias subsequentes vai baixando gradualmente para 87,3% entre os 25 e os 34 anos, 71,3% entre os 35 e os 44 anos, 47,5% entre os 45 e os 54 anos, 27,1% entre os 55 e os 64 anos até atingir o valor de 9,1% entre os mais idosos (indivíduos com mais de 64 anos).

Para além das notórias diferenças na capacidade de penetração das plataformas online de música em função da idade, quando se analisa a classe social a que pertencem os portugueses que ouvem música online percebe-se que existem acentuadas discrepâncias.

Segundo o estudo Bareme Internet 2021 da Marktest, as classes mais elevadas, isto é, as que mais rendimentos têm, são as que mais referem ouvir música online, com destaque para a classe Alta com uma percentagem de 83,3%. No polo oposto, encontra-se a classe Baixa que apresenta uma percentagem de 19,7%.

Plataformas online contribuem para o bom momento sentido pela indústria da Música
A pandemia e a forte procura por serviços digitais que esta fomentou ajuda a explicar, em parte, a “democratização” da utilização das plataformas online de música, em particular entre os mais jovens, como sublinha João Teixeira, diretor-geral da Warner Music Portugal em entrevista recente ao jornal Expresso: “os miúdos, como sabe, consomem avidamente. Além de terem tempo, são capazes de ouvir uma faixa vinte vezes num dia, quando gostam. Um adulto não tem esse comportamento“.

Apesar de ter sido uma das primeiras indústrias a ser fortemente atingida pela explosão da Internet nos anos 90 e início dos anos 00 (com uma quebra que terá chegado aos 80%), a música soube reinventar-se para se adaptar aos novos tempos. As plataformas de streaming, que permitiram mitigar o impacto da pirataria da música, são, para Teixeira, um belo exemplo.

O trabalho e o risco de ter vídeos nos computadores, quando se conseguia ter música de uma forma simples, com qualidade e segura, afastou-a”, fazendo com que, a indústria hoje esteja a atravessar um excelente momento de forma, refere o responsável.

Se, como faz questão de sublinhar o diretor da Warner Music Portugal, “hoje em dia as pessoas não são donas das músicas, apenas as alugam para ouvir”, isto em muito se deve à rapidez, segurança e simplicidade na aquisição de um serviço de streaming no mundo digital.

Estes fatores acabam por ter um peso determinante para a extraordinária percentagem de portugueses que se converteram a este tipo de plataformas, uma vez que basta uma ligação à Internet e um cartão de crédito para que se efetue uma subscrição ou uma compra online.

Neste particular, há a destacar os cartões de crédito do UNIBANCO, que além de não terem anuidade, dão acesso a entre 20 a 50 dias de crédito sem juros. O Cartão Atitude, um dos cartões UNIBANCO, permite ainda o fracionamento dos pagamentos em 3x sem juros (acima dos 300€), bem como receber até 200 euros durante os primeiros 12 meses daquilo que gastar, uma vez que se tratam de cartões de crédito com cashback.

A todas estas vantagens, soma-se ainda uma outra. Como “fazer” um cartão de crédito UNIBANCO é um processo 100% digital, o consumidor pode concluir toda a operação a partir do seu smartphone ou PC e, a partir do mesmo dispositivo, subscrever um serviço de streaming de música online.

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