Em Abril chega aos cinemas, o filme “Coro”, um retrato dos 60 anos do Coro Gulbenkian, um dos mais conceituados coros do mundo com uma identidade e carácter único.
O Coro Gulbenkian foi fundado em 1964. Apresenta-se tanto como grupo a cappella como em colaboração com a Orquestra Gulbenkian ou com outros agrupamentos para a interpretação das grandes obras do repertório clássico, romântico ou contemporâneo.
Ao longo do tempo, tem sido igualmente convidado para colaborar com as mais prestigiadas orquestras mundiais, entre as quais a Philharmonia Orchestra de Londres, a Freiburg Barockorchester, a Orquestra do Século XVIII, a Filarmónica de Berlim, a Sinfónica de Baden‑Baden, a Sinfónica de Viena, a Orquestra do Real Concertgebouw de Amesterdão, a Orquestra Nacional de Lyon, a Orquestra de Paris ou a Orquestra Juvenil Gustav Mahler.
Para comemorar os 60 anos de Coro Gulbenkian foi produzido um filme, “Coro”, que conta com a realização de Edgar Ferreira. Produzido pela Galope Films e distribuído pela The Stone and the Plot, chega às salas de cinema, no próximo dia 3 de abril.
Edgar Ferreira refere que:
“Há algo profundamente misterioso — mágico, diria — no modo como um coro, feito de tantos “uns”, se transforma num conjunto que vibra como um único ser, ainda que composto por tantos outros, todos diferentes, todos únicos. Aceitar este convite foi inevitável e revelou-se um dos processos mais ricos do qual fiz parte. Não apenas na captação deste delicado processo de fusão, diluição de egos, mas também na descoberta dos gestos invisíveis, as cumplicidades e os sonhos que habitam estas pessoas.”
“Coro” é um documentário sobre as seis décadas do Coro Gulbenkian, um dos mais conceituados coros do mundo. Por detrás do seu som inconfundível e da sua reputação internacional, repleta de concertos, discos e distinções, existe um grupo de pessoas com vidas paralelas, onde a música nem sempre é a principal ocupação. São professores, engenheiros, médicos, advogados que no cair da noite, de muitas noites, se reúnem e trabalham no exercício permanente de criar um corpo artístico de uma só voz. E é esta diversidade que confere ao Coro Gulbenkian, uma identidade e carácter único, sendo mundialmente reconhecido pela sua excelência.
Entre 1969 e 2020, Michel Corboz foi o Maestro Titular do Coro Gulbenkian. Desde 2024, Martina Batic é Maestra Titular, Inês Tavares Lopes Maestra Adjunta e Jorge Matta consultor artístico. Ao esforço de todos estes maestros soma-se a contribuição individual de cada elemento do Coro que é sobretudo um somatório de pessoas oriundas de diferentes universos, com formação musical diversa, distintos ideais, unidas no objectivo singular de cantar em conjunto. Também elas conferem ao Coro a sua identidade e o carácter, no empenhamento dedicado a uma prática musical reconhecidamente de excelência.
