AS10: Aquelas capas…
A capa de um disco é, muitas vezes, meio caminho andado para o sucesso de vendas. Estas 10 são para ver com a porta fechada!
Há poucas coisas melhores que contemplar nudez, daí mostrarmos as capas que mais promovem o desejo de comprar um disco. Felizmente, os pais não iam examinar os interiores dos vinis, já com o histórico do browser na internet é preciso mais cuidado… Portanto, ajudem as bandas e comprem discos, ao Parental Advisory ainda se presta menos atenção que aos Parental Controls do Windows.
Quantas vezes contemplei a capa interior do LP “Lies” dos Guns N’ Roses que, diga-se de passagem, foi comprado antes de atingida a maioridade.
Inexplicável a decisão dos Bon Jovi em mudarem a capa de “Slippery When Wet” para a alternativa que foi comercializada em grande escala. Teriam medo que com esta capa o disco nos escorregasse das mãos? É contudo um disco para se ouvir durante um “belo par” de horas.
O’Donel Levy procurou não dar tréguas nos alertas à sonoridade funky e sweet lovin’ deste álbum, que conta até com arranjos dum, em 1973, jovem Dave Matthews. É normal que o músico tenha passado despercebido como “arranjista” do disco, afinal quem é que está a olhar para os créditos? Mas deviam, é um grande álbum!
Vamos chamar-lhe rock n’ roll. Os temas da era dourada do hard rock eram pouco variados: veículos de alta cilindrada, excessos de consumo e claro… mulheres. Seriam demasiados clichés misóginos, mas há que admitir que a nossa frota pesqueira podia tirar desta capa umas ideias para promover com maior eficácia uma alimentação marítima junto da população em detrimento do avanço da fast food.
Na ponta da língua. David Coverdale deveria ter um museu dedicado às suas conquistas, com Tawny Kitaen com uma ala só para si [autênticos monumentos os vídeos de “Here I Go Again”, “Still Of The Night”, “Is This Love” ou “The Deeper The Love”]. Nudez e uma cobra, é “quase” explícito, se pensarmos em Tawny Kitaen então…
Muitos talentos do maior guitarrista de todos os tempos são sobejamente conhecidos, já outros são lendários. Jimi apregoava a música como a sua religião, parece que os mosteiros eram locais de electricidade e abundância. Os dois últimos anos da vida do guitarrista foram passados a trabalhar neste disco, quanto tempo teria dedicado à capa?
Ser irmão duma super-estrela musical deve tornar algo difícil o simples acto de sair de casa. O melhor então será nem nos levantarmos e ficarmos na cama, seguindo uma filosofia de hedonismo de alcofa. Na vida há sempre algo que vem até nós, toda a gente tem o seu momento. Contudo, e em jeito de análise ao disco, não pode haver sol na eira e chuva no nabal.
A sugestividade que atribuiram a Nicole Eggert é o único grande contributo dos Sugar Ray para a música.
Parece que o Bryan Ferry conheceu as duas modelos durante uma digressão dos Roxy Music. A imagem serve de capa ao álbum “Country Life”, seria interessante perceber porque se assiste então a uma concentração de densidade populacional nos grandes centros urbanos.