AS10: Marchas de Carnaval
Antes do inferno do créu o sambódromo tinha compositores evoluídos que nos deram marchas de Carnaval tão emblemáticas como qualquer sucesso pop/rock.
O sambódromo já foi um sítio em que os compositores clássicos da MPB faziam honra em mostrar as suas peças. Ao lado de temas de Beatles ou Rolling Stones, todos nós sabemos cantar de cor e salteado 3 ou 4 marchas de Carnaval.
A Chiquita Bacana é existencialista, com toda a razão, só faz o que manda o seu coração!
Carmen Costa avisa-nos há décadas de que cachaça não é água, a maior parte das vezes ninguém lhe dá ouvidos…
O original é de 1935(!), por André Filho e Silva Sobreira. A versão bossa nova de Caetano Veloso tem uma elegância única.
Parece que a Aurora não é uma mulher muito sincera…
Moacyr Franco canta o original (1959) de Glauco Ferreira. Poderia fazer-se uma vigília de Carnaval à porta de S. Bento a cantar este refrão!
De 1937, “Mamãe Eu Quero” só se tornou um sucesso quando Carmen Miranda a gravou em 1941, pudera…
Casal de “boa pinga” Zé da Zilda e Zilda do Zé, em 1954, escreveram com Waldir Machado uma das marchas de Carnaval mais rock n’ roll de sempre!
Não se sabe se Roberto Roberti e Arlindo Marques Jr. seria carecas, mas escreveram um dos maiores hinos de auto-estima para o flagelo da calvície masculina!
Será que ele é?
A questão islâmica já era um “issue” em 1941…