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ENTREVISTA | Os beats de Carol d’Souza

ENTREVISTA | Os beats de Carol d’Souza

Redacção

Carol d’Souza é um dos nomes confirmados na 15ª edição do Sound Waves.

Entrevista realizada por Bárbara Santos Lopes 

Natural da cidade invicta, Ana Carolina, mais conhecida por Carol d’Souza saltou para a fama da música eletrónica em 2012. Embora o techno seja já um fenómeno conhecido, a sonoridade única da Dj portuguesa permitiu-lhe criar um novo caminho e marcar a sua posição na indústria da eletrónica.

Depois de passar por vários países nos últimos anos, Carol vai representar as cores portuguesas na 15ª edição do Sound Waves este verão. Tivemos a sorte de ter uns minutos com ela e descobrimos projetos promissores para o futuro.

Carol, o Sound Waves tem como máxima ser o festival com a verdadeira essência do Techno em Portugal. Sendo a tua primeira vez neste palco, existe alguma surpresa ou lançamento que queiras partilhar com os teus fãs?
De facto, ano após ano o Sound Waves tem vindo a crescer e a evoluir a olhos vistos. Mesmo com estes dois últimos anos de paragem devido à situação pandémica, o festival arrancou a todo o gás e na minha opinião com um dos melhores cartazes apresentado até então. Posso partilhar que serão apresentadas as minhas primeiras faixas do meu EP, assim como irei fazer a gravação da minha atuação para ser posteriormente apresentada no meu canal de Youtube.

Nem a pandemia te parou e prova disso são os teus lives nas redes sociais. Não é fácil passar o dia todo preso em casa ou no estúdio, mas e tu? Em termos criativos sentias-te produtiva e inspirada?
Uns dias mais, outros menos produtiva e inspirada, com uma ansiedade extrema sempre a pensar no que iria acontecer nos próximos tempos e o que me alentava era a conexão como as pessoas. Os diretos, as partilhas de eventos anteriores faziam-me sentir sempre conectada e acho que isso era o principal.

Não há dúvidas que o cartaz do Sound Waves este ano é de cortar a respiração. Se pudesses escolher um artista do cartaz para partilhar a pista, quem seria?
Ah ah essa é uma boa questão, talvez a Stella por todo o carisma que tem apresentado quer atrás de uma cabine como fora da mesma. Seria realmente desafiante.

Consideras-te uma feminista? Sentes que o mundo da música eletrónica ainda não está preparado para receber as mulheres?
Considero-me uma Super Feminista e sinto que o mundo da música eletrónica está mais que preparado para receber as mulheres. A prova está que muitas Mulheres saltaram para a ribalta da música eletrónica nos últimos anos, começando assim a desmistificar a Mulher como uma imagem e sim como uma profissional como tantos outros.

Além das 3 produções que estão prestes a chegar ao mercado e da tua rubrica no Youtube, com que projetos podemos contar no futuro?
Tenho vários projetos a serem lançados, assim como novas datas em pistas que ainda não tive o prazer de explorar, mas nada pode ser revelado para já. Basta só ficarem atentos às minhas redes sociais.