EXCLUSIVO REVISTA: Jimmy Page & “Physical Graffiti” de Led Zeppelin
Os Led Zeppelin e os 45 anos de “Physical Graffiti”. A importância de John Bonham e o seu som, com Alexandre Frazão. Paul Reed Smith no 35º aniversário das PRS Guitars. A nossa estadia no Porto e no paraíso DIY que é o Sound Shock.
Sete anos depois de terem começado a tocar juntos, os Led Zeppelin fizeram o seu álbum mais experimental, “Physical Graffiti”, sobre o qual nos fala o Jimmy Page, numa altura em que se celebra o 45º aniversário do álbum e o 40º aniversário da morte de John Bonham, que deixou um grafito físico que a banda nunca conseguiu apagar. Por isso, convidámos o extraordinário baterista Alexandre Frazão, para nos falar de Zeppelin, de Bonham e da icónica bateria Ludwig Vistalite.
Com meio mundo fechado dentro de janelas, como as da capa de “Physical Graffiti”, visitámos os estúdios Bandido, para gravar o Frazão e para conhecer um interessante conceito de bastidores musicais. E ainda antes de tudo ter parado, da instalação do estado policial que vigorou nas ruas do país entre Março e Maio, estivemos no Porto, no extraordinário evento que é o Sound Shock, uma NAMM punk, underground, que devia ter uma resposta muito maior por parte do público.
Onde não se vislumbra brevidade é no regresso, precisamente, da NAMM, com o caos instalado nos Estados Unidos da América. Por isso, reunimos o gear que mais gostámos de ver estrear na edição de Inverno deste ano. Além disso, fazemos a nossa habitual ronda de testes passando por um tanque de reverb, mesmo old school, da Surfy Bear (com quem falámos no Sound Shock), dois dos recentes modelos da série 200 da BOSS, a nova Line 6 HX Stomp e um modelo Yamaha TransAcoustic. Destacamos ainda os 60º e 70º aniversários do colossal Jazz Bass e da histórica Broadcaster de Leo Fender, respectivamente.
Nessas janelas da edifício de “Physical Graffitti” podemos espreitar ainda um grande exclusivo da AS. Recordando a nossa entrevista in loco com Paul Reed Smith, de modo a celebrar o 35º aniversário das PRS Guitars. E mantendo a atenção nas efemérides, assinalamos os 40 anos da morte de Jimi Hendrix, recordando um estranho e raríssimo álbum póstumo, ligado à arte do fabuloso Moebius, um dos mais importantes artistas franceses de banda-desenhada.
Nesta edição estreamos uma nova colaboração. O André C. Rodrigues, um maníaco de equipamento, mostra-nos como modificar o circuito de uma Telecaster para expandir a sua versatilidade sonora. Totalmente DIY. Apenas precisam de ler atentamente o artigo, munirem-se de solda, precaução no seu uso e obedecer a todos os passos, para tornarem a vossa Tele num canivete suíço.
Nas colaborações habituais, o Carlos Garcia disseca o significado da icónica capa de “Goo”, o quintessencial álbum dos Sonic Youth, que celebra 30 anos, autoria do artista que definiu o logo e conceito visual dos Black Flag; Nuno Calado sugere-nos um documentário biográfico sobre um dos mais lendários produtores da história da música. Mais, além de ter definido o som da Atlantic Records, Tom Dowd foi ainda um dos responsáveis pela assinatura de contrato entre a importante editora discográfica e os Led Zeppelin. Fechando o círculo desta edição.
Há muito para descobrir neste número. A Arte Sonora é uma revista/livro de coleccionador (150 páginas), obrigatória para músicos e melómanos que consideram que a música é muito mais que saber se o público português é o melhor do mundo e se as bandas gostam das condições climatéricas de Lisboa.
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