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AS10 Baterias 2017

4 Janeiro, 2018
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As novidades de bateria e, num sentido mais abrangente, de programação que mais entusiasmaram a nossa equipa este ano.

Na verdade, o novo e poderoso módulo Roland TD-50 foi apresentado em 2016, mas só tivemos contacto com o mesmo já na Winter NAMM 2017 – quando começou mesmo a “bombar”. De resto, com a Yamaha Drums a celebrar 50 voltas do planeta Terra em 2017, é natural que a marca tenha conseguido um enorme destaque nesta lista que, contudo, é encimada pelo regresso dos modelos Vistalite, da Ludwig. Tudo o que esteja, mesmo que remotamente, relacionado com John Bonham, é mandamento divino para a AS. E o novo Pocket Operator da Teenage Engineering? Todos os músicos deviam ter um!

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LUDWIG VISTALITE | Em 2017 celebraram-se 45 anos desde que a Ludwig começou a vender a gama Vistalite, o que mudou para sempre o mundo da bateria, tanto no som como no visual. E claro, John Bonham catapultou a popularidade das baterias que agora regressam com dois novos conjuntos a 24” Vistalite Pro Beat Plus Green Sparkle (Bombo 14×24″, Timbalões de chão 16×18″ e 16×16″, Timbalão 9×13”) e a Triband Black (Bombo 14×22″, Timbalão de chão 16×16″, Timbalão 9×13”). Como todos sabemos, as baterias Vistalite são construídas em Plexiglass acrílico, sem recurso a qualquer madeira. A novidade nos novos drumkits são os hoops satin black, além do reforço da colagem dos cascos.

TEENAGE ENGINEERING PO-32 TONIC | Está de regresso a gama Pocket Operator, responsável por loucura musical desde a estreia em 2015. O novo PO-32 Tonic foi desenvolvido em colaboração com a Sonic Charge, responsável pelo VST de bateria Microtonic, e é uma micro drum machine que se propõe a alterar um dos defeitos apontados aos modelos anteriores: uma limitada palette sonora. Para isso, esta nova unidade tem a capacidade de acolher novos sons, através de um microfone integrado que capta a transmissão dos impulsos sonoros do computador. Desta forma, o PO-32 Tonic é uma das mais versáteis drum machines que existem a custar tão pouco, até porque ultrapassa o Volca Beats da Korg com a capacidade para transferência de dados.

YAMAHA DRUMS 50TH ANNIVERSARY | A Yamaha celebrou, em 2017, 50 anos na construção de baterias com a edição de um drumkit super exclusivo, mas também recuperou a lendária gama de entrada inspirada em Rydeen (o Deus do trovão japonês).

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Foi em 1967 que a Yamaha Corporation criou a subsidiária Yamaha Drums. Desde a sua fundação, a Yamaha passou de criar peças de percussão para bandas filarmónicas e orquestras (o que continua a fazer) até criar alguns dos kits de bateria mais aclamados na história da música. Com base no aclamado kit Absolute Hybrid Maple da Yamaha, o modelo do 50º aniversário apresenta-se com cascos com camadas exteriores feitas de duas variedades de madeiras exóticas incríveis e lugs (tensores) dourados que relembram o antigo kit Maple Custom. Símbolos especialmente processados e peles frontais acrescentam um toque de luxo a este lançamento limitado de cinquenta kits de cinco peças. Foram criados dois conjuntos, o Birdseye Maple Amber Sunburst e o Curly Maple Antique Natural. Diferem nas espécies de maple na construção e partilham as características de design como os lugs dourados, a pele com o brasão único da fénix Yamaha e símbolos em alumínio e madeira, criados com técnicas de processamento de laser em madeira. Os métodos são idênticos aos usados na criação de interiores de veículos de luxo.

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Já o conceito de design da gama Rydeen foi criar uma bateria de gama económica capaz de conter os pressupostos básicos de qualidade sonora e resistência dos modelos de elite da marca. Assim, o novo drumkit conta com cascos de 6 folhas de poplar e com ferragens onde se incluem os originais Yamaha Ball Camp Tom Holders. As Rydeen estão disponíveis em seis acabamentos diferentes: Black Glitter, Silver Glitter, Burgundy Glitter, Fine Blue, Hot Red e Mellow Yellow. Há duas configurações de cinco peças disponíveis: a maior inclui bombo (22”), timbalões (10” e 12”) e timbalão de chão (16”); a mais pequena tem um bombo de 20” e o timbalão de chão de 14”. Ambas as configurações estão acompanhadas por uma tarola de 14”. O hardware nas Rydeen é um conjunto Yamaha HW680W.

A terminar o ano, a marca dinamitou paradigmas no universo da bateria com o EAD-10 Electronic Acoustic Drum Module & Sensor. Esta unidade vem revolucionar a tecnologia de baterias híbridas, dando-te acesso a sons de bateria de qualidade profissional e integração de samples com base no teu próprio kit acústico. Recorrendo à sua vasta experiência no universo DSP, a Yamaha criou este módulo de bateria que é o primeiro sistema “stand-alone” de sempre do género.

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ROLAND V-DRUMS TD-50 DRUM SOUND MODULE | A redefinição V-Drums. O novo módulo de som de bateria topo de gama da Roland, presente nos drumkits TD-50K e TD-50KV. O TD-50 está equipado com tecnologia Prismatic Sound Modeling e possui uma larga gama de sons. O processor de vanguarda é complementado por 3 entradas de pads digitais para ligação com a nova tarola PD-140DS e o prato ride CY-18DR, ambos com um sistema sensor multi-elementos. Entretanto, profundas capacidades de edição e conectividade estão à disposição nesta versão. Eis a lista resumida da marca:

Módulo electrónico de som topo-de-gama com expressividade definitiva; mais 400 instrumentos dinâmicos e expressivos em áudio de alta qualidade; entradas de Pads Digitais (USB) x 3 para a nova Tarola Digital de 14” (PD-140DS) e Ride Digital de 18” (CY-18DR) de sistema multi-sensor; reproduz os teus próprios samples WAV através de cartão SD; saída USB de 10-canais e entrada de 4-canais para gravação multi-pistas através de um único cabo USB; Master Output (XLR) e 8 Direct Out (TRS), balanceados para ligação a PA; metrónomo Quiet Count com funções de gravação/reprodução áudio para ensaiar; função de gravação áudio para captar e exportar performances de bateria; sistema avançado V-Edit para personalizar sons de bateria e pratos.

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PAISTE COLOR SOUND 900 | A Paiste regressou ao futuro, recuperando os vibrantes pratos COLORSOUND de 1984. Era uma época em que os vídeos musicais estavam a explodir, acompanhando o crescimento da MTV e em que o aspecto visual começou a ganhar tremendo destaque na indústria musical. Depois surgiram os VISION e alguns modelos de assinatura também coloridos, mas a gama Color Sound saiu de produção em série, ficando apenas disponível para pedidos especiais de bateristas high profilers como Tico Torres (Bon Jovi) ou a lenda do thrash metal Paul Bostaph. Os Color Sound 900 trazem de volta os pratos coloridos. E o som? os pratos Color Sound 900 têm como base as características dos modelos da gama 900 (também lançados na NAMM 2017). Mas se as características de flexibilidade e sonoras são similares, a resposta difere um pouco. A pintura dos Color Sound dá-lhes um som um pouco mais seco, atenuando ligeiramente o sustain, mas tornando o ataque mais focado. O material usado na sua construção é uma liga de bronze (CuSn8 Bronze, também conhecido por “2002 Bronze”) e as cores disponíveis são Preto, Vermelho, Azul e Lilás.

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ELEKTRON DIGITAKT | Os produtos Elektron têm sempre uma grande pinta, portanto não é surpresa o visual apelativo desta nova drum machine, contudo o design destaca-se ainda mais com o seu brilho LED. Na verdade, na NAMM a Elektron ainda só tinha o protótipo não operacional em exibição e o que aprendemos sobre esta caixa de ritmos foi anunciado em Abril. É uma unidade totalmente digital, mas com capacidade de carregar samples o que aumenta a versatilidade em relação a aparelhos analógicos do género. Para tornar tudo mais apelativo, o Digitakt tem capacidade para sequenciar unidades MIDI externas. O sampler da marca, o Octatrack, faz isso há anos, mas o Digitakt é uma opção muito mais económica, principalmente se considerarmos que se trata de uma drum machine “física” e um sequenciador numa só unidade. Actualmente, este produto está esgotado.

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ZILDJIAN K CUSTOM SPECIAL DRY | São sempre boas notícias as que se referem à gama K da Zildjian, que a marca expandiu este ano com os modelos K Custom Special Dry. A nova gama é inspirada no popular prato Special Dry Ride de 21” e inclui desde logo uma actualização ao modelo original, ao lado dos Crash de 16”, 18”, 19”, 20” e 22”, Trash Crashes de 17”, 19” e 21”, um Splash de 10” e um Trash China de 18”, além dos Hi-Hats de 13”, 14” e 15” e de um par FX de 14”. As características mais distintas são a articulação sonora dos pratos e o carácter seco, que a marca recomenda como ideais para música electrónica, jazz e fusão. Os modelos Trash Crashes possuem um singular padrão “esburacado”, oferecendo maior explosão no ataque, com um decay bastante curto, e podem ser emparelhados com outros pratos para aumentar as possibilidades musicais.

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DW COLLECTOR’S SERIES STAINLESS STEEL | Era uma das novidades mais esperadas na NAMM 2017, pelo universo de bateristas, e a DW Collector’s Series Stainless Steel é uma bateria arrasadora. Na forma mais básica possui timbalão de 10×13”, timbalão de chão de 14×16” e bombo de 16×24”. Todas as peças possuem os cascos em aço inoxidável, numa espessura de 1.5mm. O hardware é em níquel. O drumkit Stainless Stell tem, como seria expectável, um ataque com um punch tremendo e uma definição extraordinária. A capacidade de resistência deste tipo de instrumento em estrada é incomparável e não necessita de grandes explicações. Haters vão dizer que estas características lhe retiram calor e corpo de graves, mas para rock ‘n’ roll o seu poder é avassalador.

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