Rock n’ Roll. Esse velho conhecido. Outrora novo, um jovem aguerrido. Outrora revolucionário, um rebelde assumido. Por vezes forte, unido. Por vezes desamparado, perdido. Há quem te queira sóbrio, limpo e arrumado. Há quem te queira embriagado, sujo e esgrouviado. Todos te querem. E os The Men querem-te de qualquer maneira.
Que o colectivo de Brooklyn não gosta de estar parado, já sabíamos. Que “Tomorrow’s Hits” só podia ser um disco de Rock n’ Roll, também. Os The Men já fizeram tudo e mais alguma coisa. Já foram bons, maus e vilões. Já foram aprendizes, professores e mestres. Ainda não sabem cantar, mas diga-se, estão mais clássicos, sabidos e antigos como “Dark Waltz”, “Different Days” ou “Pearly Gates”. Canções tão boas e bem conservadas como esse velho, o Rock n’ Roll, que não morre, nem tão pouco fica incapacitado ou moribundo. E já agora, “Tomorrow’s Hits”, não é melhor, nem pior, que os seus antecedentes. É só, uma vez mais, diferente.
São p’ra amanhã, mas também podem ser p’ra hoje.