Festival Sons no Montijo já revelou o cartaz completo para a edição de 2025.
A quarta edição do Festival Sons no Montijo decorre nos dias 25 e 26 de Julho de 2025, na Frente Ribeirinha do Montijo. A entrada é livre.
A encabeçar o cartaz estão os britânicos Temples, que vão actuar no dia 25 de Julho. Formados em 2012, a banda rapidamente se destacou na cena musical com o seu álbum de estreia “Sun Structures”, que foi aclamado pela crítica e pelo público. Com influências que vão desde o rock psicadélico dos anos 60 até o indie moderno, os Temples criaram um som único que os diferencia de outras bandas. “Exotico”marca o regresso dos Temples aos originais que contou com a produção de Sean Ono Lennon e mistura de Dave Fridmann [Flaming Lips, MGMT, Beach House].
No mesmo dia, está também confirmada a presença pela primeira vez em Portugal de uma das principais bandas da nova música Argentina, Fin del Mundo. Com um som cujo apelo primordial reside na nostalgia e no som etéreo dos dedilhados únicos das suas guitarras e que nos transporta às paisagens mágicas da Patagónia.
Mantendo a boa tradição britânica, os The 113 oferecem no primeiro dia do festival uma visão crua e intensa do pós-punk, misturando guitarras gritantes e ritmos implacáveis com melodias poderosas e emotivas. O seu som é forte – penetrando no corpo e na alma – oferecendo faixas inegavelmente explosivas e carregadas de emoções. Os The 113 criam um espaço para todos, da pista de dança, aos caçadores do caos que se debatem no mosh pit até aos amantes introspetivos da música que absorvem tudo nas sombras.
A completar a programação do dia 25 temos ainda Maquina., a banda portuguesa continua a explorar e expandir as fronteiras dos géneros musicais que abraça, consolidando-se como uma presença inovadora na cena musical portuguesa. Do kraut ao industrial electrónico, conquista corações e enche recintos de norte a sul do país.
No dia 26 de julho podes ouvir e ver Cucamaras, um quarteto pós-punk de Nottingham, composto por Josh Hart, Olly Bowley, Dan McGrath e Joe Newton. Formados em 2018, a banda tem vindo a afirmar-se na cena musical alternativa, sendo descrita pela revista Dork como “uma banda que impõe a sua autoridade na próxima vaga de música de guitarra alternativa”.
Big Lie é o nome da banda que promete redefinir os contornos do shoegaze alternativo tuga, trazendo consigo influências que vão muito além do habitual. Formada por quatro músicos com passados distintos – do metalcore ao post-hardcore, do prog ao jazz e, pasme-se, até à música de cariz filarmónico – a banda traduz essa diversidade num som abrasivo e etéreo. Riffs envolventes e diferentes camadas sonoras encontram-se com estruturas inesperadas, enquanto a secção rítmica alterna entre a acalmia e a explosão. O resultado ecoa entre a introspeção nebulosa do shoegaze clássico e a intensidade visceral das suas influências mais pesadas. Guitarras em camadas e ritmos que desafiam convenções.
Estão ainda confirmados para o segundo do dia do festival nomes que dispensam apresentações, The Legendary Tigerman, Them Flying Monkeys e Vaiapraia.