Passados 10 anos desde a sua última passagem por Portugal, os Evanescence regressaram a Lisboa para um reencontro recheado de emoções à flor da pele.
Na bagagem os Evanescence trouxeram o seu mais recente álbum “The Bitter Truth”, mas foram os clássicos de “Fallen” que despertaram um maior apego entre o público e Amy Lee.
Como já tínhamos previsto, o Campo Pequeno apresentou-se bem composto e horas antes chegou mesmo a esgotar, no entanto, foi possível circular de forma desafogada na parte de trás da plateia, provavelmente porque muitos terão desistido devido ao alerta laranja lançado pelas entidades competentes. A transição do concerto da Altice Arena para o Campo Pequeno devido aos adiamentos provocados pela pandemia revelou ser a escolha acertada. Sejamos sinceros, os Evanescence apresentam uma considerada falange de fãs em Portugal, contudo já não estão no seu auge. A realização do concerto na sala do Parque das Nações apresentava-se como um projeto extremamente ambicioso e com poucas probabilidades de alcançar os resultados desejados. Desta forma, e tendo em conta as alterações realizadas ficámos com a ideia de que neste momento, face à dimensão dos Evanescence em Portugal, o Campo Pequeno apresenta-se como a sala ideal para receber a banda proveniente do Arkansas.
Para esta tour, intitulada Worlds Collide, os Evanescence optaram por combinar dois momentos referentes à sua carreira. O mais importante, diz respeito à celebração dos 25 anos da banda, que por motivos pandémicos, ficou adiada para este ano de 2022. O segundo momento de destaque prende-se com a apresentação do mais recente trabalho de estúdio “The Bitter Truth”, editado a 26 de Março de 2021. Muitas são as bandas que aquando dum lançamento dum novo álbum optam por tocar apenas duas ou três músicas desse novo registo, de preferência no princípio das atuações, para reservar o resto da atuação para os clássicos. Podes ler a review completa, aqui.
Confere as fotoreportagens em baixo.
Na primeira parte do concerto apresentaram-se os energéticos Tigress, com um rock muito similar aos Evanescence e com a potente voz de Katy Jackson, vocalista que cativou o público, sem grande esforço. Formados em Setembro de 2015, os britânicos apresentaram-se para uma sala a meio gás mas que aderiu com agrado ao som dos Tigress.