O novo ano no Auditório de Espinho é marcado por artistas portugueses no arranque da programação do Auditório de Espinho | Academia. Dos 13 espetáculos divulgados, dez são projetos nacionais.
Do teatro musical ao jazz, do experimental à clássica ou da eletrónica à world music. São vários os géneros que vão ver e ouvir em palco durante o primeiro trimestre de 2022 no Auditório de Espinho | Academia.
As “20.000 Éguas Submarinas” de Rui Reininho são apresentadas em Espinho, a 22 de Janeiro, ao lado de Paulo Borges (sintetizadores), Alexandre Soares (guitarra elétrica), Julius Gabriel (saxofone e outros sopros) e Pedro Oliveira (bateria e percussões). Um projeto em nome próprio de um dos mais conceituados músicos portugueses.
No mesmo dia, é inaugurada a exposição de desenho “Sem Título”, da autoria de Cláudia Guerreiro. O trabalho na área da ilustração e do desenho é uma outra faceta de uma da baixista dos Linda Martini que se desvenda no dia em que o Auditório de Espinho reabre para dar as boas-vindas a um ano que se espera recheado das mais variadas propostas.
O primeiro mês do ano termina ao piano com Pedro Burmester e Pedro Borges. Numa primeira parte, Burmester interpreta os 24 Prelúdios de Chopin e, de seguida, Pedro Borges junta-se a ele para uma versão a quatro mãos da Sinfonia No. 5 de Beethoven.
Da clássica para o jazz com João Paulo Esteves da Silva e o trio de Mário Laginha. Começa assim o mês de Fevereiro, com concertos nos dias 4 e 11. De João Paulo Esteves da Silva espera-se a improvisação a que já habituou o seu público e o trio de Laginha prepara-se para revelar ao mundo “Jangada”, com edição prevista para essa mesma altura.
A monumentalidade das sinfonias de Anton Bruckner vai entoar no Auditório de Espinho. Com interpretação da Camerata Nov’Arte e arranjo para ensemble do diretor musical e maestro Luís Carvalho da Sinfonia No. 7, este é um momento para se ver e ouvir a 12 de Fevereiro.
Do outro lado do Atlântico, chega a afilhada de Hermeto Pascoal. Mariana Zwarg, acompanhada pelo seu Sexteto Universal, traz Nascentes, disco de estreia editado em 2020 e apresentado ao vivo no dia 19 de fevereiro, em Espinho.
Fevereiro traz não só uma fusão entre o jazz e o hip-hop, como também o teatro musical. No dia 25, Fred Pinto Ferreira apresenta o seu mais recente projeto que pretende demonstrar o porquê de ser um dos músicos portugueses mais versáteis e requisitados. E, no dia 27, deixemo-nos levar pela magia do espetáculo “Car12 – A Grande Viagem”. Um momento para famílias com assinatura da ACERT.
O tenor José de Eça e o pianista Luís Costa apresentam, no dia 6 de Março, duas obras que marcaram a Literatura do Romantismo. Franz Liszt e Robert Schumann são os compositores deste concerto com as obras Três Sonetos de Petrarca e Dichterliebe, respetivamente.
Desta programação fazem ainda parte Sensible Soccers e Aline Frazão. A magia da banda portuguesa vai poder ser vista num filme-concerto que vai proporcionar um exercício de memória impactante e emocionante ao som de “Manoel”, o quarto álbum de originais que resulta da composição da banda sonora para dois filmes do aclamado realizador Manoel de Oliveira.
Já Aline Frazão apresenta “Uma Música Angolana”. O disco nasceu em palco e foi para o palco que foi imaginado. No dia 26 de Março, espera-se um espetáculo com um universo sonoro possível de misturas e improvisações jazzísticas, dançadas numa batida que vem de dentro do corpo, de dentro do sentimento.
O trimestre não termina sem que as orquestras residentes se apresentem em palco. A Orquestra Clássica de Espinho e a Orquestra de Jazz de Espinho recebem o prodígio Eric Lu e o acordeonista João Barradas, respetivamente, nos meses de Fevereiro e Março.
As bilheteiras encontram-se abertas online em www.musica-esp.pt ou localmente na Academia de Música de Espinho.
