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Casa da Música Retalia Contra Precários Envolvidos em Protesto

Casa da Música Retalia Contra Precários Envolvidos em Protesto

Redacção

Vários trabalhadores que participaram nos protestos à porta da Casa da Música, na reabertura do espaço, denunciam em comunicado aquilo que alegam ser represálias da direcção da instituição.

Na segunda-feira, dia 01 de Junho de 2020, vários trabalhadores precários da Casa da Música, juntaram-se na entrada desse espaço em vigília de protesto contra a forma como a fundação está a tratar os seus colaboradores no actual cenário pandémico. Estes trabalhadores, avançou o Público, acusam os responsáveis da instituição de «represálias», após a sua participação nesse acto de protesto perfeitamente ordeiro.

Num comunicado difundido ao final da tarde de Terça-feira, um grupo destes trabalhadores denunciou que, no final do concerto da Orquestra Barroca e da vigília que paralelamente decorreu à entrada, oito assistentes de sala receberam uma mensagem do seu superior  a comunicar-lhes que «estavam dispensados do trabalho já agendado para Junho».

No mesmo documento, lê-se que dois técnicos de palco que ali trabalham há mais de uma década «foram também proscritos», tendo ambos em comum o facto de terem subscrito o abaixo-assinado com que, no dia 18 de Abril, 92 pessoas protestaram contra a gestão do director-geral.

O comunicado refere que, após essa tomada de posição conjunta, «vários trabalhadores a recibo verde começaram a ser sujeitos a reuniões individuais intimidatórias, com directores e coordenadores» e apela a que a direcção da Casa da Música esteja à altura da sua responsabilidade social. O Público garante ter tentado obter uma reacção da administração da Casa da Música a estas acusações, mas não obteve resposta até ao fecho do artigo, que detalha mais a situação.


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