O coletivo Danças Ocultas está junto há quase 30 anos e acumula já oito trabalhas de originais editados. E vem aí mais um para se juntar à coleção de Artur Fernandes, Filipe Cal, Filipe Ricardo e Francisco Miguel. O quarteto prepara-se para lançar um novo disco e depois seguir para uma digressão.
É já desde maio de 1989 que o coletivo Danças Ocultas existe. 28 anos depois, estes portugueses ainda continuam a dar concertos dentro e fora do país, partindo agora para mais um tour apoiada num novo trabalho discográfico. O novo álbum terá produção de Jaques Morelenbaum, «um reputadíssimo maestro, compositor e violoncelista brasileiro com um notável curriculum de colaborações com Caetano Veloso, Marisa Monte, António Carlos Jobim, Ryuichi Sakamoto, David Byrne e Cesária Évora, entre outros», denota a banda.
A concertina (acordeão diatónico) continua a ser o protagonista do som dos Danças Ocultas. O novo disco será lançado em Portugal, mas também no estrangeiro. Esse será o pretexto para o grupo realizar «uma das suas mais extensas tournées da sua longa história». O ponto de partido será em território luso, mas depois o coletivo seguirá para tocar em frente aos alemães, austríacos, canadianos e chineses.
Ainda não se conhece o nome do novo trabalho nem quando este estará disponível. No ano passado, o coletivo esteve envolvido no lançado de “Amplitude”, um álbum em parceria com a Orquestra Filarmónica das Beiras, assim como os convidados Rodrigo Leão, Dead Combo e Carminho.