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Reedição: Eric Clapton & B.B. King, 20 Anos de “Riding With The King”

Reedição: Eric Clapton & B.B. King, 20 Anos de “Riding With The King”

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O álbum que reuniu Eric Clapton e B.B. King, e a que o lendário bluesman se referiu um dia como uma inevitabilidade, celebra 20 anos. “Riding With The King” já está disponível.

Qualquer amante de blues ou da guitarra eléctrica terá na sua colecção o disco colaborativo de Eric Clapton e B.B. King. “Riding With The King” foi editado no dia 13 de Junho de 2000 e atingiu estrondoso sucesso comercial e crítico. Para celebrar o seu vigésimo aniversário, o álbum foi agora reeditado, acompanhado de dois temas inéditos.

A nova versão do disco chegou através da Reprise Records, em vários formatos, particularmente num duplo LP, em vinil preto ou azul de 180 gramas. Este formato pode ser adquirido aqui e acabará por chegar a algumas lojas também, (se não esgotar). Esta versão em vinil foi alvo de remasterização por Chris Bellman no Bernie Grundman Mastering, em Los Angeles.

Esta reedição acrescenta dois temas, até aqui inéditos, à versão original do álbum. A primeira raridade é a interpretação de um clássico do blues, “Rollin’ and Tumblin’”. Não há bluesman que não a tenha tocado uma vez ou outra, até Eric Clapton a gravou com os Cream em “Fresh Cream”, álbum de estreia dos britânicos em 1966, mas talvez a versão de Muddy Waters, de 1950, seja a mais aclamada. Nesta versão, Clapton e King trocam versos, Clapton destila groove numa resonator e King vai debitando os seus idiossincráticos licks.

O outro tema é uma cover de “Let Me Love You Baby”, de Willie Dixon. Apesar de não terem sido incluídas no álbum original (que acabou com 12 temas), estas canções foram gravadas nas sessões originais e Simon Climie, o produtor do álbum, tornou a pegar nos masters para misturar estes dois temas para a nova edição.

Para fazer o álbum, o Slowhand e B.B. King contaram com a ajuda de músicos como Andy Fairweather Low, Steve Gadd, Nathan East, Joe Sample, Doyle Bramhall II, Susannah e Wendy Melvoin e Jim Keltner.

No ano em que o disco saiu, numa entrevista com a Rolling Stone, King (que morreu em 2015) dizia que esta colaboração era uma inevitabilidade: «Creio que nos fomos abordando um ao outro. As pessoas louvam-me por tocar guitarra e eu sei que o Eric é o número um. Entre os guitarristas rock & roll, ninguém toca melhor que ele e ele também toca blues melhor que muitos de nós. Perguntaram muitas vezes ‘Porque tu e o Eric não fazem algo juntos?’ Finalmente, tivemos tempo para o fazer».

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