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Fotoreportagem: André Rieu & uma das mais populares orquestras do mundo em Lisboa

Fotoreportagem: André Rieu & uma das mais populares orquestras do mundo em Lisboa

Comunicado de Imprensa
Inês Barrau

André Rieu e a Johann Strauss Orchestra regressaram a Lisboa para mais quatro concertos esgotados na MEO Arena, em Lisboa.

Violinista, maestro e fundador da Johann Strauss Orchestra, André Rieu é um fenómeno musical único no mundo da música clássica. Os seus concertos ao vivo atraem mais de 600.000 pessoas por ano, e em Portugal, já esgotou a MEO Arena – a maior sala de espetáculos do país – mais de 20 vezes.

Em 2024, Rieu realizou quatro concertos esgotados em Portugal, e a Arte Sonora marcou presença no primeiro, a 30 de outubro.

Com uma parceria que já dura há 36 anos, Rieu e a sua Johann Strauss Orchestra continuam a conquistar a Europa, e o seu sucesso parece longe de abrandar. Mas qual será o segredo de André Rieu?

Para compreender o fenómeno André Rieu, é essencial colocarmo-nos na pele do seu público-alvo. Na plateia, vemos pessoas dos 8 aos 80 anos, embora a maioria dos fãs tenha mais de 50. Estes espectadores saem de casa não só para assistir a um concerto de música clássica, mas sobretudo para se divertirem, dançarem e cantarem. Como diz o ditado, “quem canta seus males espanta”, e é precisamente nesta simplicidade que reside o poder de André Rieu: durante aquelas duas horas, o público esquece os problemas pessoais e até os dilemas do mundo. Na MEO Arena, o músico incentivou a audiência a nunca deixar de acreditar no poder da música, mesmo nos momentos mais difíceis, pois, como ele disse, é a música que nos sustenta e consola nos piores momentos.

Nos seus concertos, é habitual ver o público a bater palmas, a dançar ao ritmo de valsas, bandas sonoras, canções folk, musicais e melodias inesquecíveis. É uma mistura perfeita de emoção, romance, surpresas, balões, solistas incríveis e, claro, o sentido de humor único de André Rieu. Tudo isto arrasta multidões por onde passa. No concerto em Lisboa, após uma breve sondagem, percebemos que entre os presentes havia fãs de Lisboa, mas também de outros locais como Mirandela, Viseu, Porto, Açores, Madeira, Brasil, Espanha, Holanda e Argentina.

O espetáculo começou como de costume, com Rieu e os elementos da orquestra a entrarem pelo palco. Os figurinos clássicos, vistosos e coloridos, evocando o século passado, continuam a marcar presença. Subiu a palco também a simpática Vanessa Oliveira, rosto conhecido da RTP, para fazer a tradução simultânea. Afinal, além de oferecer um concerto, o violinista e maestro conversa com o público entre cada música, proporcionando um momento ainda mais próximo e especial. Os atrasos normais em Portugal também não faltaram, ia já na terceira música, e ainda havia muito público a sentar-se, e com o seu humor característico, Rieu dispara um «estão atrasados! Nós viemos dos Países-Baixos e chegámos a tempo…»

Esta tour conta com uma convidada especial – Emma Kok, que com apenas 16 anos apresenta uma voz angelical e bastante madura para a idade. Em Lisboa cantou “Voilá” e presenteou-nos com uma versão de “Heal The World” de Michael Jackson.

Com a ajuda de um trio de tenores e várias solistas, este espectáculo é também uma viagem pelo cancioneiro europeu, para além de apresentar árias famosas como “Nessun Dorma” – “a mais bonita ária alguma vez composta para tenores“, diz Rieu – ouviram-se temas da Alemanha, Espanha, Itália, Grécia, França e Ucrânia e até um clássico infantil português, “A loja do Mestre André”.

André Rieu, através destes espetáculos, conseguiu popularizar a música clássica e levá-la a um público mais abrangente. Ainda assim, há momentos que roçam o “cringe” e até desnecessários – como quando um touro fantasiado entra em cena e começa a dar marradinhas no público, até sair a correr atrás de uma das solistas, sentada na plateia…

Há ainda espaço para reinvenções de temas pop, adaptados para a orquestra, como “I Will Survive” e “Live is Life”. Estas interpretações acrescentam outra energia ao espetáculo e mostram a versatilidade de Rieu em misturar o clássico com o popular, criando momentos de pura diversão para o público.

Em baixo podes ver a fotoreportagem.

Alinhamento:

Parte 1

  1. Entry of the Gladiators
  2. Blaze Away
  3. Volare
  4. Ob Blond, ob Braun
  5. Nessun Dorma
  6. Das kleine Glöckchen
  7. Circus Renz
  8. Voilà
  9. Heal the World
  10. Im Weissen Rössl / Die Czardasfürstin

Parte 2

  1. Think of Me
  2. Ein Schiff wird kommen (Ta Dedia Tou Pirea)
  3. Nitsch Jaka
  4. España Cani
  5. Vilja Lied
  6. An der schönen blauen Donau
  7. Hallelujah (Händel)

Parte 3

  1. Radetzky March
  2. Strauß en Co
  3. Libiamo
  4. Tutti Frutti
  5. Can’t Help Falling in Love
  6. Sirtaki – (Zorba’s Dance)
  7. I Will Survive
  8. Live is Life
  9. Adieu mein kleiner Gardeoffizier
  10. Mestre André
  11. Marina

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