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Há novos “indies” à solta por Baltar!

Há novos “indies” à solta por Baltar!

Redacção

O Indie Music Fest regressa ao Bosque do Choupal, em Baltar, entre 1 e 3 de setembro e tem na manga uma 4ª edição absolutamente luxuosa no que diz respeito à música independente nacional.

Depois de a celebração artística independente já ter anunciado o concerto de apresentação do novo álbum de Octa Push e nomes como Salto, Riding Pânico, Basset Hounds, Galgo ou Savanna, é tempo de se juntarem à festa PAUS, Pista, Alek Rein, 800 Gondomar e Pinturas Negras.

Hélio Morais, Joaquim Albergaria, Fábio Jevelim e Makoto Yagyu. Estes são os nomes e as caras do vendaval que é PAUS. Recusam a binariedade do mundo e da música e por isso rejeitam que lhes seja atribuído um género. PAUS são comunhão, amizade, liberdade de identidade. O concerto do NOS Alive foi do cacete!

Pista nasceram no Barreiro e estão mais fortes do que nunca. Depois de terem lançado o primeiro EP, em 2013, chegam-nos agora aos ouvidos com o disco “Bamboleio” e, portanto, com toneladas de ritmo. Estrondosos no afro-punk e muito competentes no indie-rock. Com Pista a festa não acaba!

Alexandre Rendeiro ou Alek Rein tem feito um caminho cheio de solidez no panorama da música nacional. Não é só a majestosa fusão entre o folk e um rock que tem tanto de clássico como de bizarro. Espera-se, na 4ª edição do Indie Music Fest, uma brilhante apresentação de “Mirror Lane”, mas essencialmente um artista que se confessará perante o público.

Dizem que os 800 Gondomar são a banda mais perigosa da sua freguesia. Muito crus e diretos, querem levar a paz e a amizade a todos os corações através do rock’n’roll. Não escondem que são suburbanos e nós não escondemos as expectativas!

Antes de existir, já as Pinturas Negras eram pensadas como a banda para acabar com todas as bandas. A sua história escrita passou por diversas fases, de menu de restaurante chinês até obituário de jornal do final do século XIX inglês. A verdade é que a música força as palavras a tomarem a forma de canções de rock quase pesado, dignas de uma “MTV2” de há vinte anos. Preparem-se para berros, momentos desconfortáveis e produtos inacabados. Quanto ao que realmente interessa, o vocalista está solteiro, os outros não.

Os passes-gerais – com direito a campismo – para a 4ª edição da celebração artística mais independente do país estão disponíveis, ao preço de 25€.