Idiot Prayer de Nick Cave vai ter direito a disco e exibição nos cinemas
Boas notícias para os fãs de Nick Cave. O seu mais recente filme-concerto “Idiot Prayer” vai ter direito a edição em disco e exibição nas salas de cinema.
Nick Cave vai editar o seu mais recente espectáculo “Idiot Prayer” – transmitido online em Julho – na forma de um álbum ao vivo. Mas o australiano não se fica por aqui: o concerto a solo ao piano, gravado no Palácio de Alexandra, em Londres, vai para os cinemas, não se sabendo ainda, no entanto, se vai chegar às salas nacionais.
O filme-concerto, que será uma versão alargada do concerto com quatro canções não exibidas na versão original, será lançado nos cinemas a 5 de Novembro. Já o álbum (disponível em vinil, CD e digital) chega ao mercado a 20 de Novembro e pode ser pré-encomendado aqui.
Enquanto não chega o filme-concerto, Cave já partilhou filmagens de “Galleon Ship”, do álbum de 2019 “Ghosteen”, como parte da performance de “Idiot Prayer”.
«O filme evoluiu dos meus eventos ‘Conversa Com…’», disse Nick Cave em declarações à NME. «Adorei tocar versões desconstruídas das minhas canções nestes espectáculos, destilando-as para as suas formas essenciais. Senti que estava a redescobrir as canções de novo e comecei a pensar em ir para um estúdio e gravar estas versões reimaginadas em alguma fase – sempre que conseguia arranjar tempo. Depois, veio a pandemia – o mundo ficou fechado e caí num auto-silêncio reflexivo. Foi dentro deste silêncio que comecei a pensar na ideia de não só gravar as canções, mas também de as filmar».
Nick Cave explicou também como foi o processo de gravação do espectáculo na capital inglesa: «Rodeados por oficiais da Covid com fitas métricas e termómetros, gaffers e operadores de câmara mascarados, técnicos de aspecto nervoso e baldes de gel para as mãos, criámos algo muito estranho e muito bonito que falou neste tempo incerto, mas não foi de forma alguma curvado por ele. Este é o álbum extraído desse filme. É uma oração para o vazio, uma lembrança de um momento estranho e precário da história. Espero que gostem».
Fica aqui um cheirinho deste concerto tão especial: