“The Collected Works of Jim Morrison: Poetry, Journals, Transcripts, and Lyrics” chega em Junho. São letras que não foram usadas, excertos de cadernos de notas manuscritas, um pré-rascunho do guião para um filme, entre muitas outras raridades.
Antes da sua morte, em Julho de 1971, Jim Morrison escreveu à mão uma lista, intitulada “Plano para o Livro”, expondo o seu pensamento sobre uma colecção da sua poesia, letras e outras obras. Agora, 50 anos após a sua morte e após o lançamento do seu último álbum com os Doors, “L.A. Woman”, esse projecto de Jim Morrison está a tornar-se realidade, naquilo que promete ser a colecção mais exaustiva da sua escrita até à data.
Com data de edição a 8 de Junho por HarperCollins, mas já em pré-venda, “The Collected Works of Jim Morrison: Poetry, Journals, Transcripts, and Lyrics”, com quase 600 páginas (584), reúne a maior parte da sua obra anteriormente publicada, desde letras de canções até à poesia (“Horse Latitudes”, “The Celebration of the Lizard”), bem como a totalidade das colecções de escrita publicadas postumamente, “Wilderness” e “The American Night”.
Cerca de metade do livro consiste em material anteriormente não publicado, incluindo letras que não foram gravadas, excertos manuscritos de 28 cadernos de notas recentemente descobertos e 160 fotografias e desenhos (incluindo fotografias de família raramente vistas). Entre os excertos dos cadernos de Morrison estarão os seus pensamentos sobre o seu julgamento em Miami em 1970 (foi considerado culpado de exposição indecente e profanação), bem como o que se crê serem os seus escritos finais – o conteúdo de um caderno de notas de Paris pouco antes da sua morte, «reproduzido em tamanho de leitura integral», segundo a editora.
Outras raridades incluem o pré-rascunho do guião para “The Hitchhiker”, um projecto cinematográfico no qual interpretou um vagabundo assassino – partes do filme foram filmadas como o seu filme experimental “HWY”. Há ainda um audiolivro de acompanhamento que inclui o primeiro lançamento da sessão final de gravação da poesia de Morrison, realizado num estúdio de L.A. no seu 27º aniversário, em Dezembro de 1970. O autor e fã de longa data dos Doors Tom Robbins escreveu o prefácio e a irmã de Morrison, Anne Morrison Chewning, contribuiu com o prólogo.
No final de Março sai também um romance gráfico de Morrison Hotel, escrito por Leah Moore, com desenhos de artistas espalhados pelo mundo inteiro.