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Joana Espadinha Anuncia Concertos de Apresentação do Álbum “Ninguém Nos Vai Tirar O Sol”

Joana Espadinha Anuncia Concertos de Apresentação do Álbum “Ninguém Nos Vai Tirar O Sol”

Redacção

ACTUALIZAÇÁO: Os concertos de Joana Espadinha anunciados para a próxima semana em Lisboa e Porto têm novas datas – dia 22 de Fevereiro, no Teatro Maria Matos; dia 25, no Auditório do CCOP. Este adiamento é justificado pela ocorrência de motivos de força maior que impedem a produção dos espectáculos nas condições com que haviam sido criados, obrigando assim ao seu reagendamento. Os bilhetes para o espectáculo de Lisboa são válidos para a nova data, ao contrário do Porto em que a mudança para uma nova sala, o CCOP, implica a solicitação da devolução e aquisição de novos ingressos.


Novo disco de Joana Espadinha, “Ninguém Nos Vai Tirar O Sol”, já está nas lojas e em todas as plataformas digitais. A cantautora anunciou ainda datas de apresentação em Lisboa e Porto.

«Quando adoptámos o lema “vai ficar tudo bem” no início da pandemia, o optimismo parecia uma boa arma contra uma catástrofe colectiva temporária. O que não sabíamos era que ainda estávamos longe de chegar ao fim daquele arco-íris».

O título do novo álbum de Joana Espadinha surge como a frase certa na hora certa. Não sabemos quando é que vai ficar tudo bem, por isso agarremo-nos ao que temos agora: “Ninguém Nos Vai Tirar o Sol”.

A pandemia surgiu a meio do processo de gravação e, num trabalho que já implicava muitas viagens interiores, o confinamento veio apenas trazer mais uma camada às suas reflexões. «O tema-título tem, na verdade, muito mais a ver com a sua experiência como mãe: que mundo é este que recebe os nossos filhos?». A inquietação é ainda mais evidente no tema mais assumidamente maternal: “Ninguém vem ao mundo a saber que mundo é que o vai receber”, canta em “A História do Pé de Feijão”, uma canção que «embala sem adormecer, direitinha aos tímpanos da sua prole».

Mas a incerteza de uma mãe traz consigo uma inexplicável confiança: “baixo os braços e o mundo não cai”, canta enquanto flirta com o rock’n’roll no viciante “Dar Resposta”. Melhor do que qualquer life coach: as prioridades reorganizam-se e, perante uma realidade incontrolável, Joana Espadinha toma as rédeas da sua vida.

E, porque a linguagem do amor maternal se confunde muitas vezes com a do amor romântico, conseguimos encontrar neste disco «vários bocadinhos de nós na relação com os nossos. Como no arrebatador “Quem Me Dera Saber Que Sou Feliz”: “Quem me dera ser um banco de jardim, para sentir o teu amor pousado em mim”. Quem nunca?».

A «magia da música» de Joana Espadinha, «na sua incrível simbiose com o produtor Benjamim, é que todas estas reflexões pessoais se tornam imediatamente universais através da sua pop de inspiração indie, ainda com resquícios do jazz que a formou e das memórias da sua adolescência – fresca, leve, dançável, mas nunca vazia de sentido». Nem um tema mais irónico como o palpitante “Mau Feitio” deixa de ser uma confidência cantada de coração na boca.

Ao terceiro álbum, Joana Espadinha está inteira. Pega nas suas inquietações e verga-as ao poder terapêutico da canção pop. “Ninguém Nos Vai Tirar o Sol” é «um divã de tamanho único: serve-nos realmente a todos».

As gravações do álbum decorreram no final de 2020, no estúdio Namouche, com os músicos do costume: Margarida Campelo (teclados e voz), João Firmino (guitarras e voz), Francisco Brito (baixo) e Nuno Sarafa (bateria e percussões).

“Ninguém Nos Vai Tirar o Sol” vai ser apresentado ao vivo dia 8 de Novembro no Teatro Maria Matos, em Lisboa, e na Casa da Música, no Porto, dia 10 de Novembro. Depois, segue em digressão por locais e datas a anunciar.