No final dos anos 80, Matt Pike e Al Cisneros eram dois putos fanáticos por Black Sabbath, como qualquer puto que se preze. O “Holy Mountain” ilustra bem tamanha devoção.

Depois da pedra angular, começavam a erigir-se as paredes de “Dopesmoker”, um monstro conceptual e uma enorme besta sonora. Pelas melhores e piores razões, “Dopesmoker” tornou-se no álbum que define toda a carreira dos Sleep. “Holy Mountain” levou a Elektra a desejar os Sleep no seu roster, mas a duração do novo álbum, entre outros conflitos com a label, fez com que, apenas em 1999, fosse editado numa versão não finalizada, com o título “Jerusalem”, pela Rise Above. Só em 2003, já com o título originalmente pretendido, a Tee Pee Records editou o álbum em toda a sua glória.

“Dopesmoker” conta, ao longo de uma hora e pouco, sem interrupções, a saga da peregrinação épica de uma raça de viciada em “erva” a seguir um dos seus sacerdotes, na procura de se libertar do mundo físico e entrar num estado de transcendência induzida pelo opiáceo: «Drop out of life with bong in hand / Follow the smoke to the riff filled land». Os Sleep, segundo declarações dos gurus Al Cisneros e Matt Pike, estiveram constantemente pedrados a escrever o álbum, mas ouvir a lentidão e peso de riffs do LP, desde os segundos iniciais, é um exercício capaz de provocar indução num estado lisérgico, por si só. “Dopesmoker” é visto como um leviatã sonoro. Um álbum com um dos melhores paredões de guitarra e baixo de sempre, especialmente a partir do minuto 05:00, quando o baixo de Cisneros começa a ressoar com distorção também. Uma obra-prima para ser colocada ao lado de “Master Of Reality”», conta a AS sobre a criação do álbum “Dopesmoker”.

Durante anos, o doom e o stoner foram associados ao consumo canabinóide e esse consumo foi sempre visto com uma enorme conotação negativa. As coisas estão a mudar e o histórico valor medicinal destas plantas vai tendo a sua reputação lentamente restaurada.

Com o aumento dos estudos e das conclusões que apontam para os benefícios do CBD em múltiplos dos seus produtos, cada vez mais celebridades nacionais e internacionais, como é o caso de Morgan Freeman ou Mike Tyson, não escondem que o CBD já faz parte das suas vidas. Além disso, cada vez mais desses famosos, com o intuito de partilharem as vantagens dos produtos de canabidiol, lançam negócios próprios com esse derivado do cannabis medicinal, como é o caso da atriz Whoopi Goldberg.

Quebrar tabus

Se até há poucos anos o cannabis tinha uma conotação negativa, a verdade é que estudos nacionais e internacionais, como no caso da INFARMED, em Portugal, comprovam que existem derivados do cannabis medicinal, como é o caso do CBD que não só lhe trazem vantagens contra a ansiedade ou o stress, como também combatem dores localizadas, desconforto ou até enjoos.

Ora, esses são alguns dos principais motivos para que óleos de CBD, bem como cápsulas ou cremes, façam cada vez mais parte da rotina saudável de algumas das pessoas mais famosas e talentosas do mundo. Aliás, cada vez mais famosos admitem publicamente que usam o CBD diariamente, tirando o máximo partido das suas vantagens comprovadas.

Um dos mais reconhecidos nomes em Portugal que não só incentiva o uso de produtos de CBD, como também explica quais são os enormes benefícios que sente diariamente ao os consumir, é a conceituada atriz Maria João Abreu, que garante que o óleo de CBD lhe tem permitido “aliviar muito as dores, que são provocadas pelo fibromialgia”.

É importante realçar que o CBD, sendo um derivado do cannabis medicinal, além de ser um produto natural, não tem qualquer tipo de substância psicóticas, tal como também comprova a famosa atriz brasileira Ingrid Guimarães, que não esconde que o CBD faz parte da sua vida há já algum tempo, trazendo-lhe enormes benefícios.

Portanto, fica a conhecer mais alguns nomes sonantes que já admitiram publicamente usarem regularmente produtos de CBD para bem da sua saúde, mas também que viram nestes produtos uma oportunidade para abrirem os seus próprios negócios: Morgan Freeman; Whoopi Goldberg; Nate Diaz; Montel Williams; Tom Hanks; Jennifer Aniston; Olivia Wilde; Seth Rogan; Kim Kardashian; Mike Tyson; Alessandra Ambrósio.

Artistas têm-se adaptado aos novos tempos

Numa altura em que os próprios artistas estão a passar por dificuldades, sobretudo devido à falta de concertos, provocado por toda a pandemia mundial, a utilização e consumo de produtos de CBD, de uma forma regulada e aconselhada por profissionais de saúde, poderá ser uma boa alternativa não só para reduzir todos os efeitos de ansiedade e stress, como também para o amenizar e combater os efeitos do Covid-19 nos seus doentes.

Como ficou provado neste estudo nos EUA, onde terá ficado provado que o CBD tem mesmo características anti-inflamatórias pulmonares, ajudando assim no combate à doença. Ainda assim, os testes são muito recentes, não sendo possível tirar conclusões definitivas em relação a esse impacto, pelo que novos estudos deverão estar a ser feitos em relação a essas primeiras conclusões.

Quanto aos artistas que já implementam regularmente os produtos de CBD nas suas vidas, estes poderão complementar este hábito saudável com alternativas para conseguirem rentabilizar o seu trabalho, num momento em que a indústria da música também é diretamente afetada pelas circunstâncias extraordinárias que se têm verificado, um pouco por todo o mundo.