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“Parte Chão”, O Terceiro Álbum dos Galgo

“Parte Chão”, O Terceiro Álbum dos Galgo

Redacção

2020 oferece-nos o terceiro álbum dos Galgo. “Parte Chão” já está disponível nas várias plataformas digitais.

Foi gravado no Haus, por Fábio Jevelim e Makoto Yagyu. A estreia do terceiro disco dos Galgo vem acompanhada de press release, onde se lê: «O estranho diabo que se desmorona na capa do novo álbum de Galgo é o que nos assombra o pensamento e os preconceitos, o que nos inibe os movimentos, o que nos empurra para o abismo. Partir-lhe o chão, para que desapareça, partir o nosso chão, para que não nos prenda, parece, obviamente uma boa ideia.

Primeiro trabalho de fôlego, Pensar faz Emagrecer, em 2016, segundo, Quebra Nuvens, em 2018, e novo agora, volvidos mais dois ciclos de 365 dias no calendário. Uma sincronia tão perfeitamente matemática quanto a música que agora nos trazem. Não que haja algo de frio em PARTE CHÃO, pelo contrário. A banda lisboeta de Alexandre Moniz, Joana Baptista, João Figueiras e Miguel Figueiredo continua a criar música como os vulcões criam lava, música que como a lava, aliás, é incandescente e espessa, mas também, como a tal matemática, exacta, precisa, com cada peça a encaixar-se na perfeição na seguinte.

Há ritmos que hipnotizam, não porque se repetem, mas porque se entranham. Há guitarras que soltam chispas e melodiam quando tem que ser, sintetizadores com a voltagem certa e arranjos que não temem o desconhecido, deixando os músicos soltos para pequenas viagens de intensa descoberta.

PARTE CHÃO é, como um dos seus mais pesados temas sugere, uma complexa “Giga Joga” de sons, ritmos, cores e harmonias, riffs e desvios à norma, escorregadelas analógicas e faiscantemente eléctricas. É rock-não-sei-quê e dança e espasmo e palmada na tromba e carícia íntima e até tem Xinobi de “Garras Dadas” com a dança e sugestões para a banda sonora do nosso sonho mais interessante, aquele que parece tão real que faz parecer sonho a vida em que estamos acordados.

O álbum fecha com um “Grande Roubo” que nos devolve a fé nas pessoas que querem tocar juntas, fazer barulho bom quando o silêncio pesa tanto».