R.I.P Tina Turner
Tina Turner, a Diva do Rock, faleceu aos 83 anos, deixando um legado e obra inesquecíveis.
A cantora norte-americana Tina Turner faleceu no dia 24 de Maio de 2023, em sua casa, na Suiça. Tinha 83 anos e a morte foi confirmada pelo seu porta-voz à Sky News: «Tina Turner, a rainha do Rock’n Roll, morreu hoje pacificamente aos 83 anos, na sua casa em Küsnacht perto de Zurique, na Suíça, depois de uma doença prolongada.»
Tina Turner é reverenciada no mundo inteiro, e é uma inspiração para milhões de pessoas com a sua história de vida e o seu desempenho como artista. O seu legado musical é um conjunto de algumas das canções mais populares de sempre. Turner é uma das cantoras com mais discos vendidos (mais de 200 milhões), com vários Top 1, discos de platina em todo o mundo, 12 Grammy Awards, um Grammy Lifetime Achievement Award, estrelas no Hollywood e no St. Louis Walks of Fame, e mais recentemente, com a sua segunda entrada para o Rock & Roll Hall of Fame. Deixa-nos inúmeras canções como “The Best”, “What’s Love Got to Do with It”, “GoldenEye” ou “We Don’t Need Another Hero”.
Anna Mae Bullock, nasceu em 1939, em Nutbush, no Tennessee, Estados Unidos. Cresceu numa família humilde e começou a cantar desde muito jovem. Mudou-se para St. Louis, em meados da década de 1950, onde trabalhou como cantora de backing vocals em clubes noturnos. Foi lá que ela conheceu Ike Turner, um músico talentoso que tocava com Kings of Rhythm, com quem iniciou uma parceria musical e, posteriormente, um casamento.
Juntos, Tina e Ike formaram a dupla Ike & Tina Turner, que rapidamente ganhou destaque no cenário musical. Tina era a voz poderosa e cativante do grupo, enquanto Ike era o produtor musical e guitarrista. A dupla alcançou sucesso com hits como “River Deep – Mountain High” e “Proud Mary”.
No entanto, o casamento de Tina e Ike não era um conto de fadas, sendo marcado por abusos físicos e emocionais. Em 1978, Turner conseguiu finalmente separar-se. Após a separação, a cantora enfrentou um período de dificuldades financeiras, mas rapidamente encontrou a sua própria identidade artística e começou uma carreira a solo.
Em 1984, lançou o álbum “Private Dancer”, que foi um sucesso estrondoso. O álbum incluía hits como “What’s Love Got to Do with It” e “Better Be Good to Me”, que solidificaram o seu lugar como uma das maiores artistas femininas de sempre. Foi também a primeira artista negra a figurar na capa da revista Rolling Stone.
“Twenty Four Seven”, foi o seu último álbum de estúdio de originais editado 1999.
Em forma de despedida, em 2021, a HBO lançou um documentário com a colaboração de Tina Turner, com o simples título “TINA”, a produção relata as lutas pessoais, a ascensão à fama e a vasta carreira da artista nascida Anna Mae Bullock.
Para além de novas entrevistas com a própria Tina Turner, a longa-metragem ostenta 60 anos de filmagens de arquivo nunca antes vistas, áudio antigo, fotografias pessoais e muito mais. Contém também entrevistas com Angela Bassett (que interpretou Turner na biografia de 1993, “What’s Love Got to Do With It”), Oprah Winfrey, o jornalista Kurt Loder, o dramaturgo Katori Hall e o actual marido de Turner, Erwin Bach.
O filme foi realizado por Dan Lindsay e T.J. Martin (“Undefeated”, “LA 92”) e produzido por Simon Chinn, Jonathan Chinn e Diane Becker.