RIP Anselmo Slams
Anselmo Alves, baterista dos icónicos Lulu Blind, morreu no dia 23 de Setembro, aos 53 anos de idade.
Morreu Anselmo Alves, baterista da banda de culto nacional Lulu Blind. O músico tinha 53 anos de idade. A triste notícia começou ontem a circular nas redes sociais, após ter sido avançada por Jorge Nunes, seu amigo e companheiro de banda nos Lulu Blind. O dia da morte foi 23 de Setembro, a causa de morte não foi avançada. Aos familiares e amigos, a Arte Sonora apresenta sentidas condolências.
A Rastilho Records, editora que estava a curar as mais recentes actividades da banda, por assim dizer, partilhou um sentido texto sobre o músico:
«O Anselmo “Slams” deixou-nos hoje. Em meu nome e no da Rastilho endereço à família e companheiros de banda Lulu Blind, as minhas / nossas sentidas condolências. São estas as imagens que guardo do Anselmo. A mais recente tirada no Sabotage Club, onde reunimos os Lulu Blind, na comemoração do histórico álbum Dread. Um abraço Anselmo . Obrigado por tudo amigo; que faças companhia ao nosso querido amigo Zé Pedro».
No Record Store Day de 2018, a Rastilho reeditou um dos grandes clássicos da década de 90, “Dread”, o álbum de estreia dos Lulu Blind. O disco cru, inocente e visceral que retrata os primeiros anos da banda foi produzido por Zé Pedro, a quem dedicaram uma mensagem especial em Janeiro:
«Estávamos em 1993, o Rock’n’Roll de garagem invadia Lisboa e o Jonhny Guitar. A atitude Nevermind, Dirt e Goo era uma realidade sempre presente nas guitarras, nas calças rasgadas, nas camisas aos quadrados, penduradas à cintura de uma juventude sónica à procura do nirvana. Por cá, inspiravam-nos a Dizer Não de Vez com a Chuva Dissolvente. O Zé Pedro passa a Rita Hot Pussy no Vira o Vídeo da RTP e convidamo-lo para produzir o Dread. No primeiro dia em estúdio, o Zé olha para nós e diz: “Vou trazer a minha Tele americana para as guitarras soarem bem no vosso disco”. No final da maratona louca de produção do disco, aprendemos que não eramos só nós que tínhamos ficado amigos do Zé Pedro. Também ele, na sua enorme genuinidade, ficara nosso amigo, para sempre…»