Quantcast
Greg Phillinganes recria synths de “Thriller”

Greg Phillinganes recria synths de “Thriller”

Rodrigo Baptista

O teclista gravou várias faixas para o álbum clássico de Michael Jackson e foi agora convidado para recriar, com os sintetizadores originais, as linhas instrumentais que tocou na faixa título, “Thriller”.

Muitos se calhar não estão familiarizados com o nome Greg Phillinganes, um prolifero músico (teclista) de sessão que gravou tudo e mais alguma coisa entre as décadas de 70 e 90. Entre os muitos créditos que se encontram no seu CV, existe um que se destaca por se tratar de um dos álbuns mais importantes para a música popular e do mais vendido de sempre na história da música gravada. Falamos claramente de “Thriller” de Michael Jackson, editado em 1982, e que contou com a partição dos keyboards e sintetizadores de Phillinganes em seis das oito músicas presentes no álbum.  A faixa titulo é naturalmente o maior cartão de visita e os seus sintetizadores são tão icónicos que Greg Phillinganes foi desafiado, 41 anos depois, pelo podcast “Stories In The Room” para recriá-los com recurso à instrumentalização original.

Phillinganes diz que: «Todas as partes vieram do Rod ( Temperton, produtor/compositor que trabalhou com Quincy Jones em várias faixas de Michael Jackson).  O que fizemos foi adicionar nuances ocasionais e elementos das nossas personalidades. Apontamentos com um certo bom gosto. Mas a essência das partes – o ponto crucial das partes – foram todas do Rod».

Em relação à instrumentação utilizada, muito do que se ouve em “Thriller” é tocado no Roland Jupiter-8, que Phillinganes toca no video, com alguns ajustes sonoros de Anthony Marinelli (programador dos sintetizadores na gravação original) com o intuito de auxiliar Greg na recriação da textura original. À medida que a demonstração avança, Marinelli também adiciona o padrão rítmico da música através da caixa de ritmos Linn LM-1 e vira a sua atenção para o ARP 2600, o sintetizador usado para a linha de baixo, tocado também por Phillinganes para recriar a performance da versão original.

Todas estas nuances musicais, trocas de impressões e conversa geek podem ser vistas e ouvidas no vídeo que deixamos aqui em baixo