Jardins Efémeros

Ou Somos Exatos Ou Estamos Vivos: X edição dos Jardins Efémeros

3 Junho, 2022

De certeza? Certamente, não, com certeza. O tema da X edição dos Jardins Efémeros’2022 é mesmo A INCERTEZA.

O festival multidisciplinar regressa a Viseu para uma edição de número redondo, entre 8 e 16 de Julho apontando para uma mescla de artistas, visões, reflexões e experimentação.

Pino Palladino, Sam Gendel, Blake Mills e Abe Rounds são convidados a explorar a sua própria versatilidade musical.

Pino Palladino, baixista de rock and roll, jazz e rhythm and blues, vencedor de um Grammy, considerado um dos melhores baixistas do mundo. Abe Rounds que começou a tocar bateria com apenas um ano de vida e tem vindo a colaborar como multi-instrumentista, com artistas como Seal, Andrew Bird, Sara Barellies e Mark Ronson. Blake Mills, o compositor e prodígio da guitarra, foi produtor de álbuns de Alabama Shakes e Perfume Genius, que redefiniram o som e a carreira desses artistas. E Sam Gendel, músico e produtor de Los Angeles, conhecido principalmente pelo seu trabalho como saxofonista, proficiente em diversos instrumentos, que para além de integrar este quarteto, irá igualmente atuar a solo nos Jardins Efémeros.

Vladislav Delay também marcará presença, o artista finlandês além do vasto conhecimento musical e do repertório largo e vasto já colaborou com artistas como Scissor Sisters, Craig Armstrong, AGF, Black Dice, Massive Attack, Towa Tei e Ryuichi Sakamoto.

Os Jardins Efémeros desafiaram artistas de todo o mundo a participar numa Chamada de Artistas Sonoros, com o objetivo de promover a diversidade musical, artística e estética, a que os Jardins Efémeros anualmente proporcionam.

A Comissão de Avaliação, constituída por Beatriz Rodrigues (instrumentista e compositora), Catarina Machado (radialista e crítica de música) e Sandra Oliveira (programadora e gestora cultural), teve de selecionar propostas das 67 candidaturas submetidas na chamada de artistas. Selecionadas foram: Yamila, que dança entre a música electrónica e analógica, misturando a tradição e a experimentação; Nuno Morão, que irá mostrar o seu projeto de percussão a solo, explorando as potencialidades tímbricas e rítmicas de um conjunto de instrumentos, criando uma linguagem musical única; Wipeout Beat, uma banda de três veteranos no panorama musical de Coimbra, o seu disco “No More Nights” é um convite às noites de perdição e de partilha, uma antítese do próprio título; e a Rachika Nayar, compositora e produtora do Brooklyn, cria música ao explorar as possibilidades expressivas da guitarra por meio de processamento digital.

O festival é de entrada livre com apostas noutras áreas que não a música e podem ser consultadas aqui.

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