Vamos lá cambada, todos à molhada que a verdadeira coboiada acaba de regressar. É tão simples quanto pôr a tocar e, sem medos ou interrupções deixar rodar, o novo disco de um dos grupos mais indecentes, efervescentes e surpreendentes que o blues moderno se orgulha de envergar. O nome, Guadalupe Plata. A versão, 2015.
Guadalupe Plata (versão 2015) é uma descarada constituição e propagação de blues à espanhola apinhado de patifaria, sem-vergonha e muita festarola.
Devotos do ritmo e do som perverso, Pedro de Dios, Carlos Jimena e Paco Luis Martos mantêm-se intactos nas suas origens, o mesmo que dizer, continuam firmes e aplicados na composição de um estilo e um feitio sonoro atolado de movimento, combustão e incessante atracção. Claramente sujo, malandro e maldito. Altamente solto, dinâmico e divertido. Guadalupe Plata (versão 2015) é uma descarada constituição e propagação de blues à espanhola apinhado de patifaria, sem-vergonha e muita festarola. É mais um coelho da cartola, da Andaluzia para esse mundo a fora.
Um, dois, três… temos blues outra vez!