A rua, o bairro, a origem. A maturidade, uma outra idade, um filho. A transformação, a redenção, quase tudo tem perdão. Não importa o tema, o lema ou a disputa, Halloween responde com sabedoria, perícia e muita astúcia. Tem o traquejo e o enorme jeito que se eleva desde a raiz. Faz rimas e poesia desde os assombros de “Mary Witch”. E esta é a história, a história de um “velho G”. Um mestre MC, de Odivelas até Paris.
O novo “Híbrido” é mais um disco sincero e soberbo.
Intenso, imenso, supremo. O novo “Híbrido” é mais um disco sincero e soberbo. A voz rouca, as palavras que tocam. As batidas que se destacam, as melodias que marcam. Duro, cavernoso e íntimo, o que antes era destino, agora é passado. A vida contada, as experiências amargas. O bom, o mau e o vilão. As palavras em Halloween são força, são razão. E “Híbrido” tem espírito, fé e religião. A mais tem alma, o distinto flow e muito coração.
No meu bairro, no teu bairro ou num bairro por aí… Halloween é “master”, é poeta da “street”.