Este disco quebra as regras por ser o primeiro dos britânicos sem o guitarrista fundador K.K Downing. A perda desta peça da locomotiva, não alterou muito o processo criativo, aliás a única diferença foi mesmo o fim de algum do experimentalismo de discos anteriores. Não é propriamente um colossal retorno, mas mesmo assim consegue ter algumas faixas com aquele espírito peculiar dos Priest nos anos 70. Já outros temas escoltam a quebra que o grupo tem tido desde “Painkiller”, de 1990.
O rumo parece ainda não ter sido totalmente reencontrado mas, por agora, este trabalho é o mais próximo desse destino paradisíaco.
“Redeemer Of Souls” também peca por ser demasiado longo, cerca de 83 minutos na sua edição especial e 61 minutos na edição standard, dando a sensação de, passado quatro ou cinco músicas desde o seu início, vir automaticamente reciclado. Os temas deviam ser mais curtos e concisos, mais focados nas guitarras e nas passagens rítmicas. Os b-sides não adicionam quase nada de novo, apenas fazem memorar o antecessor “Nostradamus”. Fica a pergunta em aberto: será que valia a pena recordar esses tempos?