“A rainha vai nua ou Nova Iorque fora de horas?!” O mundo indie/pop é um viveiro de talentos e, no definhar de caminhos e na triagem inerente ao talento e ideia, a “grande maçã” continua a produzir os seus trunfos na luta constante por uma base ou pólo criativo mais coeso e histórico que sirva de referência mundial.
Elizabeth Grante, enquanto Lana Del Rey, é a última aposta da Interscope e, como tal, todo o hype que se criou à volta do seu nome e música serão um pouco obra dessa máquina de promoção que, mesmo eficaz ainda, já viveu dias melhores.
A sonoridade não é novidade, a performance e a voz são a mais-valia e o que deixa mais em aberto quanto ao futuro da moça, sem contar que se lhe pode lançar uma dezena de semelhanças a priori, mas aqui ninguém se precipita.
O single de apresentação ao álbum “Born To Die”, que será lançado em 2012, não nos trás razão para acreditar ou não no hype, quanto muito deixa curiosidade e um benefício da dúvida mais que merecido, porém o tempo e álbum, esperamos, virá dissipar-nos as dúvidas quanto à real qualidade e talento musical. E, aproveitando que o nome artístico dela é a junção de dois nomes de Hollywood [Lana Turner e Ford Del Rey], incorporamos uma qualquer personagem e deixamos a questão no início do texto; e depois ficamos à espera de ouvir mais.
Por Joaquim Martins