“Shadow Of Heaven” foi bom. “Suicidal Songs” tem tudo para ser melhor.
Já todos nós, por uma única vez que seja, pensámos na morte. Mas será que, por uma única vez que seja, pensámos realmente na morte? Os MONEY já! E em “Suicidal Songs” confirmam-no. Canções de embalo fácil, leve e lento. Sentimentos de efeito profundo, escuro e contínuo. “Suicidal Songs” é naturalmente intenso, melancólico e trágico. Chega decorado pelos tons negros de Manchester, mas não deixa de ser acolhedor e afectuoso em todas as suas intenções e enquadramento.
Espiritual e realista, tudo é minucioso, moderado e bem ajustado na sua composição.
Tem consciência e destreza líricas. Tem simetria e fortes melodias. São elevações de vocais celestiais sobrepostos a camadas de cordas, teclas e violinos sentimentais. São dramas, dores e angústias abraçadas por reproduções sonoras sensacionais. E “Suicidal Songs” é emocionalmente pesado, mas soa tranquilo e simples.