Não, o rock não precisa de ser salvo! Não, o rock não precisa de ser reinventado! E venha este disfarçado de indie, de punk, de pop… Não precisa! Nem por fulanos que já fizeram tudo o que tinham para fazer, nem pelos Palma Violets que voltam sem conseguir surpreender.
Danger In The Club” tem tanto de desagradável e desinteressante, como o ano tem de dias.
Mais ou menos entre a herança dos Libertines, e a maioridade dos Arctic Monkeys, os Palma Violets foram apresentados como a “próxima grande cena”. O problema é que agora passou adiante a novidade, foi-se embora todo o hype. E “Danger In The Club” tem tanto de desagradável e desinteressante, como o ano tem de dias. Durante um disco inteiro (escapa-se “Gout! Gang! Go!”), o máximo que tem para oferecer e absorver são vocalizações que mais parecem coros de estudantes embriagados em canções que mais parecem “contrafacções baratas dos Clash. Sem muita essência ou consistência. Sem grande inspiração ou atracção.
Em resumo… Quando a esmola é muita, o pobre desconfia!