E o que é que os Boogarins, os Carne Doce e os Luziluzia têm em comum?… Goiânia, Brasil. Um lugar, uma terra, uma cidade. Uma cidade cuja identidade e a produtividade de música alternativa/independente/caseira da actualidade faz a nova “cena” do Brasil. A “cena” onde agora se junta Kastelijns.
Tudo altamente atmosférico e tranquilo. Tudo bonito.
O último nome de Pedro, um rapaz que, antes de chegar à maioridade, começou a registar os seus primeiros toques na viola em gravações amadoras e meio básicas que, pela mão de Benke Ferraz (guitarrista dos Boogarins) e do selo LALONGE, hoje dão vida a Raposa. Um disco totalmente acústico, experimental, lo-fi, psicadélico, enigmático, intenso, imenso, coeso, relaxante, penetrante e convincente. Menos de meia-hora de canções enfeitadas por acordes suaves, palavras doces, sopros, sussurros, ecos, reverbs, barulhos e muitos outros sons de fundo. Tudo altamente atmosférico e tranquilo. Tudo bonito.
De Goiânia para o mundo, mais uma novidade que vale muito.