Mais um mês, mais uma ronda de Viriatada, o espaço que a AS dedica aos lançamentos da música portuguesa.
A música nacional merece ser partilhada. Existem novos lançamentos todos os dias, todas as semanas, todos os meses, e qualidade é coisa que não falta! A nossa rubrica Viriatada reúne alguns dos destaques da música portuguesa todas as semanas. Poupamos-te o trabalho, só tens de visitar a Arte Sonora, conhecer, ouvir e partilhar.
BATEU MATOU – “Bandido”// “Bandido” é o novo single dos Bateu Matou. Conta com a participação do «mano Pité, quase a sair para lançar aquele baile-mensagem, aquela batida-consciência, aquele dançar-para-esquecer-que-eu-amanhã-pago-a-multa. Para todos e todas que já viram uma carta registada das Finanças penhorar a sua vida, para depois ligarem a TV e verem recém diagnosticados com Alzheimer a fazer com que a justiça se esqueça dos seus crimes, esta é para vocês.» O single está disponível nas várias plataformas digitais.
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XINOBI – “Helium”// Depois de um ano repleto de música nova, Xinobi emerge novamente do estúdio, desta vez, com “Helium”. Num ano carregado de novos lançamentos, que incluiu a edição expandida do seu último e aclamado álbum “On the Quiet”, Xinobi colaborou ainda, pela segunda vez, com Gisela João no remix de “Tábuas de Palco I”, bem como nos remixes para artistas como Luca Musto com “Toledo”, Omri Guetta & Omer Tayar com “Trip In”, e ainda o lançamento de um novo EP “Morangos”, pela aclamada editora Frau Blau, de Tel Aviv. 2021 foi um ano cheio para o produtor e “Helium” é a prova que ainda não acabou. O single é editado pela Discotexas, da qual é co-fundador. Este tema leva-nos cada vez mais perto da estreia do seu novo álbum agendado para o início do próximo ano. “Helium” nasce de um entusiasmo por lançar música nova, numa afinação perfeita entre o Minimal e a House Music. Este tema é ilustrado através de tambores ásperos e protuberantes, com órgãos fantasmagóricos e assombrosos que culminam numa atmosfera escura e densa, fora de ritmo, tão inquietante como sedutora. Este novo single é um tema vital para Xinobi e encontra o seu lugar entre todos os lançamentos brilhantes que o produtor nos proporcionou este ano. 2022 será o ano do próximo álbum de Xinobi mas, até lá, dancemos ao som de “Helium” e, quem sabe, de mais algumas surpresas que o artista poderá ter na manga. O tema está disponível para escuta através das plataformas digitais habituais.
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CONJUNTO!EVITE – “Penso Logo Desisto“// Com 8 faixas escritas entre Dezembro de 2019 e Julho de 2020, este disco é o resultado de ideias simples, processos rápidos e soluções para o que pode realmente ser resolvido. A banda diz não se tratar de um disco conceptual, porém pode dizer-se que a ideia por detrás do título contaminou o processo de criação. A primeira fase de desenvolvimento deste álbum deu-se na sala de ensaio, onde as ideias fluíram e confluíram. Quando a segunda fase se aproximou, o mundo entrou em situação pandémica, refletindo-se também para a banda num clima de medo. Porém, este disco tornou-se ao mesmo tempo o escape e reflexo disso tudo, nas letras que permitiram confrontar o desejo da banda querer estar junta para de facto terminar a obra. Quando se voltaram a reunir em estúdio, ultimaram o trabalho para o disco envoltos na enorme felicidade de estarem novamente reunidos a criar. “Jogo das Nuvens” e “Quebra Ossos” levantaram o véu a este disco e revelaram a versatilidade da banda neste seu novo trabalho.
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WILD MAUI ft. MIKE GHOST – “Dark Matter”// Toda a condição humana é composta por um lado obscuro – essencial à reflexão e na busca do autoconhecimento. Este lado negro é, muitas vezes, estigmatizado socialmente, fazendo com que o Homem se afaste da sua própria essência, e, consequentemente, afastando-o da correta interpretação sobre si mesmo.
“Dark Matter” é o segundo EP de André Ferreira aka Wild Maui, e conta a história de uma personagem que procura a sua própria libertação, mas, acima de tudo, de aceitar a sua percepção real sobre o mundo e a vida. Esta personagem irá partilhar convosco 5 músicas que constituem 5 passos catárticos até atingir a plenitude que tanto procura, através de uma história única e contínua, assente numa sonoridade que contempla os estilos Dark Wave e Witch House. “Dark Matter” ft. Mike Ghost é o quinto momento, e último, a ser apresentado, em que a personagem fecha o círculo da catarse a que se propôs viver. Representa o último passo em direção à sua libertação, sempre tendo em mente a ideia e a convicção de que seu lado negro sempre fará parte de sua essência, e que a melhor forma de lidar com essa premissa é abraçá-la com o coração aberto e aprender a vive com isso. Este estado de libertação não pode ser interpretado como uma resolução final para os seus problemas, mas sim como um passo em frente para a sua auto descoberta constante. O single está disponível em todas as plataformas digitais e pode ser visto e escutado aqui. As 5 faixas que contam a história de Dark Matter foram apresentadas uma a uma, acompanhando uma linha cronológica específica e vão formar o seu uno aquando do lançamento do EP no dia 17 de Dezembro de 2021.
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SYRO – “Genesis”// SYRO já disponibilizou o seu álbum de estreia, intitulado “GENESIS“. O primeiro registo de originais do músico e produtor inclui no alinhamento os êxitos “Perto de Mim” (cerca de 10 milhões de views no YouTube), “Acordar” (+4M), “Casa” e o novo single “Rio d’Água“, que conta com a participação de GISELA JOÃO. O músico, produtor, compositor, songwriter e intérprete, tem já agendados dois concertos de apresentação em nome próprio, no Porto e em Lisboa, no dia 27 de Novembro no Hard Club e a 3 de dezembro no Capitólio. Os bilhetes já se encontram disponíveis na Ticketline, Blueticket e locais habituais.
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TIO REX – “Life, Love, Loss & Death”// Depois de “5 Monstros” EP (2014), “Ensaio Sobre a Harmonia” (2015) e “5 Tragedies” EP (2018), Tio Rex regressa aos discos com “Life, Love, Loss & Death”, editado com o selo da Cidade Fantasma e produzido por Sérgio Mendes (a garota não, Um Corpo Estranho) e pelo próprio cantautor. Sendo o seu trabalho mais ambicioso até à data (com a participação de mais 12 músicos e produção espaçada ao longo de quase 2 anos), LLL&D nasceu da ideia de universalidade intrínseca ao ciclo de vida que todos partilhamos enquanto seres humanos, representada nos 4 motifs que lhe dão o nome e definem o rumo da viagem. Propondo que os nossos ciclos de vida devam ser partilhados, Tio Rex convida directamente o ouvinte a testemunhar e a envolver-se numa viagem na qual o mesmo se debruça sobre diferentes aspectos e nuances da vida, do amor, da perda e da morte. Texturada por delicadas camadas de cordas e sopros, piano e acordeão, banjo e diversas guitarras, a cronologia do disco é revelada e expandida pelos arranjos – começando num universo mais folk e country nas canções sobre a vida e o amor, e variando para uma abordagem mais experimental e eléctrica nas canções sobre a perda e a morte. Já se encontra disponível em todas as plataformas digitais e em formato físico o terceiro álbum de originais do cantautor setubalense. A arte visual do disco ficou a cargo do artista plástico Ricardo Guerreiro Campos e o design da edição física é assinado por Ana Polido, já recorrente colaboradora nos artefactos físicos de Tio Rex. As cópias podem ser adquiridas no bandcamp do artista ou através de ci******************@gm***.com. A apresentação do disco está marcada para dia 20 de novembro no Fórum Municipal Luísa Todi em Setúbal.
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FOXY ROCKET – “Part of Me”// O grupo continua com a sua estratégia de lançamentos graduais de conteúdo, com o release do vídeo do tema “Part of Me”. Este terceiro tema da banda segue duas outras canções, “Damage Me” e “Remember to Forget”, que foram lançadas em Outubro e Novembro do ano de 2020. Estas canções foram gravadas no HAUS, em Santa Apolónia, Lisboa, em Julho. Conscientes sobre esta nova forma de consumo de media e cultura, os Foxy Rocket decidiram por esta vertente de releases constantes para que os ouvintes tenham sempre novidades para escutar e vídeos novos para ver. Para este primeiro álbum, que culmina o lançamento de todas estas canções, apontado para edição em Abril de 2022, cada canção pega em conceitos emotivos e distintos. Continuando a sua viagem espacial a que o nome Foxy “Rocket” alude, o vídeo pega no conceito de uma viagem interior, o olhar para dentro de cada um de nós, referido na canção. Este interior, composto por universos infinitos, deve ser aceito por cada um de nós. «A “Part of Me” é um dizer que “sim” a todas as pequenas peças que preenchem o nosso puzzle pessoal e que é único, reflectindo quem, como e o que somos», diz Evie, vocalista da banda, figura principal do vídeo. «Desde a loucura à genialidade, do medo à confiança, dos erros às escolhas acertadas, desde o “tropeçar” até ao “dar certo”.» Sobre a gravação do vídeo, o grupo confessa deparar-se com um desafio. Com a reabertura de portas, houve um aumento da procura por meios audiovisuais e por meios de gravação. «Fizemos um brainstorming muito rápido sobre como solucionar tudo», conta Evie. «Achámos que faria sentido para o tema ser algo mais caseiro. A “Part of Me” fala do nosso interior, e por isso o objetivo foi transparecer essa intimidade. Criámos o vídeo com os nossos próprios meios, e ficámos bastante contentes por explorar este lado mais intimista.»
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NAMORADOS DA CIDADE – “Lua Cheia”// Namorados da Cidade lançaram o seu segundo single retirado do álbum “Tempo”, disponível nas plataformas digitais em Agosto. Miguel Cruz e João Soares são os autores de “Lua Cheia”. A produção do álbum do álbum esteve a cargo de Miguel Camilo. Foi no palco do Templários Bar que começaram a surgir as primeiras apresentações de novos temas, com riffs de guitarra e sons de teclados arrojados e coros bem presentes, que passaram a caracterizar a sonoridade da banda. O primeiro álbum, “Namorados da Cidade”, foi editado em Fevereiro de 2018 com as participações especiais de Simone de Oliveira e Maria João Abreu. O projecto é composto por Miguel Cruz (voz), João Soares (guitarra e vozes), Diogo Marques (teclas), Manuel Rosa (baixo e vozes) e Jon Jon (bateria e vozes).
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ROGÉRIO CHARRAZ ft SARA CRUZ – “Feita Deste Chão”// “Feita Deste Chão” é o novo single de “O Coreto”, um disco de Rogério Charraz, com letras de José Fialho Gouveia e produção de Luísa Sobral. O vídeo de apresentação do tema, filmado em Agosto por terras do Minho e do Gerês, leva-nos numa viagem através de paisagens e monumentos nacionais que são exemplos dos tesouros que Portugal tem para oferecer. “O Coreto” conta a história de amor de Ana e Sebastião, as personagens principais das canções, e tem como pano de fundo as desigualdades que existem entre o litoral e o interior do país. O vídeo de Feita Deste Chão é assinado mais uma vez por Daniel Mota, o realizador que foi responsável pelo videoclipe do tema “Quando Nós Formos Velhinhos”, interpretado por Eunice Muñoz e Ruy de Carvalho.
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ELISA RODRIGUES – “Amor Perfeito”// “Amor Perfeito” assinala o regresso de Elisa Rodrigues às canções depois de em 2020 ter chegado à final do Festival da Canção com “Não Voltes Mais”, música da sua autoria, cuja interpretação também defendeu. Em “Amor Perfeito”, Elisa Rodrigues volta a assinar a autoria do poema e da música, esta última em parceria com Feodor Bivol, e canta de forma plena com o sorriso e a doçura inconfundíveis que sempre traz ao texto e à melodia. Com um início de carreira marcado por uma rápida ascensão, «graças ao seu timbre sedutor que remete para o universo do jazz, Elisa Rodrigues transcende-se no seu último disco, “As Blue As Red” (2018), ao arriscar a composição de grande parte dos temas.»
«Cresci a ver filmes da Disney, a ver princesas que dependiam de um príncipe para serem salvas e felizes, outras que perdiam a voz e as suas características mais especiais só para perseguir a ideia do amor perfeito. E já há muito tempo que me pergunto que efeitos isso deixou na minha maneira de procurar e vivenciar o amor. Este tema fala sobre a altura em que entendi que o amor perfeito só existe mesmo em flor e que a própria flor se chama assim porque tem vida curta. Fala sobre tentar desistir, mas ao mesmo tempo sobre a inevitabilidade de nos apaixonarmos. Da aprendizagem que é encontrar a paz e fazer casa no bom, sem querer o perfeito», conta Elisa Rodrigues.
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RAINHAS DO AUTOENGANO – “Não Falta Nada”// “Não Falta Nada” é o último single da série das primeiras canções que as Rainhas do AutoEngano fixaram em estúdio e sucede a “Gota”, lançado em Agosto, “Quarentena” em julho e “Eu jurei”, em Fevereiro com videoclipe de Joana Linda. De lá para cá, as três cantoras tem apresentado o trio ao mundo, atuando em vários palcos nacionais, em Cabo Verde e agora, em Lisboa no Super Bock em Stock, dia 19 de Novembro no carismático Maxime.
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CELSO – “Bate-Papo”// “Bate-Papo” é o single que antecede “Não se brinca com coisas sérias”. O caminho que se aproxima do primeiro álbum de originais de Celso, teve o seu início no single “Queimar Tempo” e segue agora o seu percurso, pelo segundo single que vai desaguar a “Não se brinca com coisas sérias” que sai dia 5 de Dezembro. “Bate-Papo” apoia-se fortemente no folclore nacional. Neste tema, explora-se a fundo paradoxos no som e imagem, como o combinar de uma instrumentação folk portuguesa com um trunfo de eletrónica. Já na capa, este paradoxo é ilustrado por uma minhota que levanta dinheiro no multibanco, sendo então representado o confronto entre o tradicional e moderno. “Bate-Papo” constitui por isso, uma viagem ao tradicional com recurso a todas as ferramentas que a atualidade dispõe, incluindo os já normais dramas amorosos por via digital. Desta vez, o moderno é-nos proporcionado pela mão de Bejaflor, responsável pela produção e mistura. Este novo single de CELSO, já está disponível em todas as plataformas digitais.
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JOANA ALEGRE – “Centro”// Joana Alegre está de volta com “Centro”, já disponível nas várias plataformas. Composto por 12 canções da sua autoria, reveladoras da sua história, o disco navega por sonoridades tão distintas que traduzem a artista que Joana Alegre é agora. Nas palavras de Joana Alegre: «É um álbum de encontro e afirmação, e também de cura. Cada canção, sempre escrita em português, alude a um processo natural de cicatrização e pretende mostrar-nos como somos, com toda a serenidade e certeza, e em paz com todas as nossas imperfeições”.» Joana Alegre apresenta ao vivo o novo álbum no Centro Cultural Olga Cadaval, a 30 de Outubro, com a participação especial de Luísa Sobral.
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SAL – “Passo Forte”// O disco de estreia dos SAL já saiu. O álbum foi preparado durante o último ano e meio e revela um som poderoso que transporta o ADN dos seus elementos: uma banda rock com uma sonoridade requintada que mistura as raízes da música tradicional com um lado mais electrónico e contemporâneo. Ou não fosse ela formada pelos experientes Sérgio Pires (voz e braguesa), João Pinheiro (bateria), Daniel Mestre (guitarras) e João Gil (baixo), todos ex-Diabos na Cruz, e Vicente Santos (teclas). O espectáculo de apresentação de “Passo Forte” terá lugar a 16 de Novembro às 21h00 no Teatro Maria Matos em Lisboa, os bilhetes já estão disponíveis.
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KLIN KLOP – “Lua Nova” // Foi nas rígidas partituras da música clássica e de violino em riste, que a música entrou na vida de Inês Meira. Desde tenra idade que apoiou o seu futuro no instrumento de cordas até este deixar de ser suficiente para desfrutar em pleno da sua criatividade que começou cedo a borbulhar. Assina agora como Klin Klop pela Discotexas, e é através deste alter-ego que navega entre a produção musical, o sound design e o djing, sempre acompanhada do seu velho amigo, num mundo infinito de géneros musicais e mais além. O primeiro single “Lua Nova” antecede ao seu novo EP com o mesmo nome. O alter-ego Klin Klop nasce de mãos dadas com as suas influências africanas. «A palavra Klink significa som, e Klop significa batida em afrikaans», e juntas emergem pelo mundo de Inês onde o jazz mais groovy, o funky e o afro-music se fundem com o etno-beats, onde o disco, o house e o techno se encontram muitas vezes com o som do violino e das teclas. Klin Klop pode ser um dj set já assíduo no circuito da noite portuense, mas também live em formato de banda, onde a artista toma as rédeas do violino, teclas e do computador juntamente com os músicos João Lima na guitarra, Gonçalo Palmas nas teclas, Miguel Pinto no baixo, Manu Idhra nas percussões, onde os instrumentos analógicos se fundem com a música electrónica.
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GARAJAU – “Jardim”// A banda Garajau, uma banda de indie-rock/pop do Porto, lançou o seu primeiro single “Jardim”, em várias plataformas digitais. Gravado no Estúdio Eléctrico e produzido por Andrés Malta (Enes, Lemon Lovers). A canção conta a história de duas personagens que se encontram num jardim, sentadas em bancos opostos, e que evitam cruzar o olhar. A partir desse momento, cria-se uma reflexão sobre a solidão que ambos vivem. Dos resquícios do confinamento de 2020 nasceram os Garajau. André Pires Costa e Tiago Luz aproveitaram os seus interesses em comum e começaram por escrever canções através de videochamada. A sua música tem uma sonoridade indie-rock/pop e reflete as várias influências do duo, desde Miguel Araújo, Azeitonas, Wilco e Rui Veloso, não esquecendo Paul Simon e os Beatles. André Pires Costa é um guitarrista, cantor, compositor e cantautor português, conhecido pela sua versatilidade de estilos musicais. Licenciado em Guitarra Clássica e Mestre em Ensino da Música pela Universidade do Minho participa em diversos projetos que englobam a música erúdita, o jazz, o pop e a worldmusic. Tiago Luz é um guitarrista, multi-instrumentista, songwriter com uma enorme paixão pelas canções. Estudou guitarra clássica na adolescência mas é na guitarra elétrica que encontra o seu rumo musical. Foi aluno do Pedro Cardoso (Peixe) e ingressou depois na Escola de Jazz do Porto, onde se encontra até aos dias de hoje. Neste momento a banda encontra-se a produzir o segundo single com data de lançamento prevista para o primeiro trimestre de 2022.
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CALMNESS – “Angel”// Directamente de Lisboa, o cantor, compositor, e produtor Calmness partilhou o seu novo single “Angel”, e anuncia o seu novo álbum, “don’t ask if i’m okay“, a ser lançado dia 25 de Novembro. O Lisboeta de 24 anos lançou a faixa “back to you“ no final de Setembro, que também estará presente no seu próximo álbum. Gui Galão, com o projeto Calmness, tem construído música introspectivas e com alguma sensibilidade que tocam no amor, desgostos, e amor não correspondido. Feitas inteiramente no seu quarto em Lisboa, a sua voz distinta dá um toque familiar e reconfortante às suas faixas.
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MIKE11 – “Intimissimi”// Mike11 lançou o videoclip do tema “Intimissimi”. Esta canção fala sobre um amor não correspondido, uma relação que prometia, mas que acabou antes de tempo. A história do videoclip retrata um certo masoquismo inerente a esse amor, que mesmo depois do seu fim continua a ser alimentado no mundo virtual, com a lembrança de tudo o que foi e com a consciência do sofrimento que isso causa. “Intimissimi” faz parte do álbum “19.2K”, com edição a 5 de Novembro. Neste trabalho enquadram-se os temas “Pra Quê Falar”, “Qualquer Hora”, “Quem Diria” e “Jura” (feat D’Mauri), anteriormente lançados. Ao todo, o álbum de Mike11 contará com 15 faixas inéditas, com letras e produção do artista. Mike11 cresceu a ouvir Hip Hop e R&B mas foi no mundo do Fado que a sua carreira começou. Sob a tutela de Arménio de Melo, foi na guitarra portuguesa que se procurou. Começou a viver de noite, nas casas de fado: em 2012, foi premiado como revelação na guitarra portuguesa nos Prémios Amália e, aos 14 anos, já tinha pisado todos os palcos mais relevantes ao lado de grandes vozes, como Mariza. Mas quis avançar: do fado, trouxe a linguagem e a tradução do sentir, o ensinamento da abertura que o peito precisa de ter à música, sempre na busca de se encontrar. Levou tudo o que sabia para uma temporada nos Estados Unidos, onde aprendeu, cresceu e produziu várias faixas, nomeadamente, em 2017, trabalhou com o icónico produtor Scott Storch (vencedor de 8 Grammys) e lançaram juntos o single “My Tata”, com o clássico Jeremih. O lançamento do seu primeiro álbum foi sendo adiado até que a sua identidade estivesse sólida. Mike11 entendeu que, enquanto artista, não tinha de escolher: podia colocar tudo o que tinha, tudo o que era, em todas as canções. Assim, torna-se num artista que funde a tradição portuguesa — através da guitarra portuguesa e da guitarra clássica — às melodias do R&B, cantando para dar voz aos seus instrumentais. Toca, produz e escreve, procurando sempre o equilíbrio entre a leveza e o significado. 19.2K será lançado a 5 de Novembro e é o seu primeiro álbum.
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MALABOOS – “Cavaco”// “Cavaco” é o tema que inicia a viagem pelo disco “Nada Cénico”. Nasce com a fusão de loops de linhas melódicas rítmicas, com a força e balanço do baixo que serve como pilar harmónico durante a música inteira e, por último, com a potência e furor da bateria que acompanha o baixo de forma abrasiva e destrutiva. De forma geral, “Cavaco” demonstra o rock puro e duro de Malaboos, com os clássicos momentos de pânico e paranoia. O tema foi gravado, misturado e masterizado no ADRIFT Studio, por André Gonçalves. O vídeo e realizado por Rodrigo Fernandes e editado por Ivo Correia. O novo álbum “Nada Cénico” explora a simbiose entre a dureza, crueza e robustez do Rock Avant-Garde com a delicadeza e experimentalismo do Art-Rock, refletindo as sinergias criadas entre a força da sua juvenilidade com a maturidade ganha na já vasta experiência musical.
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WHALES DON’T FLY – “Mountain Peak”// “Mountain Peak” é «fuga de nós próprios e, ao mesmo tempo, a descoberta de que só em nós reside a salvação que procuramos.» Whales Don’t fly nasce no Norte de Portugal, em Trás-os-Montes, em Dezembro de 2018. Fortemente influenciados pela música progressiva impulsionada pela energia do Heavy Metal, com alguns traços de anos 90 e uma energia contagiante e, até, algo melancólica, construíram o conceito do seu primeiro álbum “The Golden Sea”. Rafael Afonso (Voz e Guitarra), Jorge Rocha (Guitarra), César Bento (Bateria) e José Pedro Boura (Baixo), iniciaram as gravações em 2019 nos Blind & Lost Studios (Santa Marta de Penaguião) com Guilhermino Martins no comando (Serrabulho, ThanatoSchizO) dando, assim, os primeiros passos nesta jornada que é o seu primeiro disco. «Trata-se de uma jornada sinuosa com todas as virtudes e desvirtudes intrínsecas do Ser Humano. Um mistério que culmina na incógnita do desconhecido, numa abstração de sensações orquestrada pela composição dos músicos Transmontanos.» “The Golden Sea” será lançado em Janeiro de 2022 pelas mãos e selo da Raging Planet.
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KICU – “Homem-Veneno”// KICU lança “Homem-Veneno”, uma canção escrita e produzida pelo mesmo, que forma parte de um novo capítulo na experimentação entre géneros. Com recurso a elementos de Eletrónica, Pop, New Wave e sempre assinada com uma sonoridade portuguesa, “Homem-Veneno” expõe a experiência do cantor numa sociedade que parece saber bastante bem o que significa ser “masculino”. “Homem-Veneno” é uma canção baseada na experiência pessoal de KICU e naquilo que foi ouvindo ao crescer num meio religioso. Este tema partiu da frase inicial “Sou fraco porque choro / E não sou homem se luto com o coração” – um ponto de fuga que bastou para saber exatamente que direção tomar, tanto em termos temáticos, como melódicos. KICU é um cantor-compositor com amor por tudo o que é música e medo de se definir. Tem uma grande paixão e curiosidade por experimentar e explorar elementos de diferentes géneros, o que faz sempre escrevendo sobre as suas experiências enquanto jovem LGBT português. Nomeia como suas maiores inspirações Sérgio Godinho, António Variações, Frank Ocean, Sevdaliza e Björk.
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DEEPWAY – “Esta Era a Minha Casa”// “Esta Era a Minha Casa” é o primeiro álbum de originais dos DEEPWAY que culmina dois anos de trabalho intenso da jovem banda da Lourinhã já está disponível nas várias plataformas digitais. Foi gravado entre 2019 e 2020 por Tiago Ribeiro nos estúdios Aquário Music Lab (Benedita). Os Deepway vão para a estrada já no próximo dia 5 de Novembro em Leiria, mais concretamente no Auditório do Teatro Miguel Franco (Leiria); dia 19 de Novembro, no Theatro Circo de Braga e no dia 10 de Dezembro estarão no Café do Centro de Artes e Espetáculos de Portalegre. Os bilhetes já estão à venda nos respetivos locais de cada espetáculo. Os Deepway são uma banda Pop-Rock composta por Carolina Mourato, voz e guitarra elétrica, Mariana Miguel, teclado e sintetizadores, Bruno Santos, bateria e António Santos, baixo elétrico.
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MADD ROD – “Rumors”// Rodrigo (Madd Rod) nasceu em Lisboa e foi criado nos seus arredores, sendo inevitavelmente influenciado por uma mistura de culturas. A sua música reflete esta confusão, com um novo design sonoro tecnológico influenciado pelo Organic House, Downtempo e Melodic House, com elementos mais tradicionais. A música de Madd Rod viaja por estas diferentes paisagens sonoras até encontrar a identidade do produtor. Para ele, a música é muito mais do que uma combinação de sons: é um lembrete constante das experiências que viveu através dela. Ouve em baixo o EP de duas faixas “Rumors”.
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NENA – “Do Meu Ao Teu Correio”// A cantora e compositora Nena lançou “Do Meu Ao Teu Correio”, uma canção de autoria da própria (letra e música), co-produzida por João Só e Ricardo Ferreira, que já se encontra disponível nas plataformas digitais. O vídeo do novo tema foi filmado em Salvaterra de Magos, realizado por Gonçalo Pelágio e co-protagonizado pela skater Valeriya Gogunskaya e a própria Nena. Influenciada musicalmente por nomes como John Mayer, Taylor Swift, Sara Bareilles, The Chicks (ex-Dixie Chicks) ou Maro, Nena começou a desenvolver a escrita de canções desde muito jovem, tendo escrito a primeira apenas com 12 anos. No processo de composição, à guitarra, onde letra e música nascem habitualmente em simultâneo, o amor é a temática mais recorrente. Apesar da sua formação profissional ter sido na área da Comunicação, a paixão e devoção pela música assumiram o primeiro plano na sua vida e, desde 2019, que Nena se dedica profissionalmente mais a esta área.
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HUGO NEGRELLI – “A Dream You Showed Me”// Hugo Negrelli apresentou o videoclipe do tema “A Dream You Showed Me” do seu álbum de estreia “Loose Frame Tales”. Nas palavras do artista o tema significa «uma partida à procura de si mesmo, consciente das agruras reais que implicam seguir os nossos sonhos». A canção, alude portanto, a uma fase de emancipação, e marca precisamente o momento de crescimento artístico de Hugo Negrelli. “Loose Frame Tales” é uma viagem, com a guitarra e uma voz ao leme. A harmonia veste o horizonte, a melodia dita o movimento e a acção. Uma viagem musical e poética com várias etapas. Em cada paragem uma nova paisagem. É como se a música fosse emoldurada individualmente, cada uma com vida própria… Um repertório variado onde veremos paisagens desde as baladas poéticas folk, até aos horizontes da fusão blues – jazz.
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SORAIA TAVARES – “A Beleza Vai Mudar o Mundo”// Soraia Tavares revelou o seu segundo single de originais, “Cupido”. Depois de “A Beleza Vai Mudar o Mundo”, tema editado em Abril, que a apresentou ao mundo enquanto compositora e letrista, para além da vertente de actriz e cantora que já lhe conhecíamos das suas participações em musicais como Chicago e programas de TV, como o The Voice, Dança Com As Estrelas e A Tua Cara Não Me É Estranha, que venceu, Soraia Tavares revela um novo tema original, “Cupido”. “Cupido” fala sobre a sensação única de se estar perdidamente apaixonado, um mistério que pode ser tão bom quanto angustiante. A história é simples: alguém que se apaixona, mas não sabe o que se passa do outro lado, pelo que pede ao Cupido que acerte com a sua flecha na outra pessoa, para que se apaixone por seu turno. Claro que se for Soraia a pedir ao Cupido, com a sua voz de veludo, ele vai dizer que sim.
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CONJUNTO CORONA – “Sempre a Riffar”// Após os dois anos de meditação nos arredores do Porto com os maiores senseis do tunning, Corona segue viagem. Com uma mão no bolso outra no volante, saca peões em direcção ao mar de perfumes da bershka e camisas sacoor: a “naite” portuense. “Sempre a Riffar” é o primeiro single de “G de Gandim”. Este novo trabalho é uma ode à vida noturna da zona industrial portuense. O “Sempre a Riffar” foi feito com inspiração numa das discotecas dessa zona que, para além de muita música africana e muitos “Gandins”, tinha nas suas pistas, músicas dos maiores nomes do reggaeton mundial, como Daddy Yankee, Nicky Jam, Tego Calderón, que serviram de inspiração para este primeiro tema. A letra fala sobre a mística verdinha que, na verdade, tem uma camada superior que retrata a circulação de pessoas, costumes, sempre o com sentido do capital financeiro e do consumo e nunca para proveito próprio. Os concertos de apresentação de “G de Gandim” estão marcados em Lisboa, no Musicbox, a 3 e 4 de Dezembro e o Pérola Negra, no Porto, a 10 e 11 do mesmo mês. Estas serão as primeiras salas a receber os novos sons do quinto álbum de original do colectivo da invicta.
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Y.AZZ X B-MYWINGZ – “Paris”// O duo pop-electrónico y.azz x b-mywingz divulgou o seu novo single “Paris“. «A Paris é uma mudança de atitude, um assumir de uma personagem, uma alter-ego que sabe exactamente o que está a fazer e o que quer», revelam as autoras. Parte integrante do álbum de estreia “Cycles” (Sony, 2021), ‘”Paris” sucede aos singles “dis/closure”, “Did It All Again” e “Too Far“.
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BRUNO CHAVEIRO – “Incerteza”// Depois de anos a fio de estudo e performances com a sua guitarra portuguesa. De ser presença assídua em várias casas de fado, de acompanhar musicalmente inúmeros ilustres fadistas e cantores e de um disco em nome próprio, Bruno Chaveiro viu-se obrigado a parar por força da pandemia que assolou o mundo. Mas, o confinamento não teve só aspetos negativos e este último ano de paragem forçada levou, Bruno Chaveiro, à procura de um caminho renovado. No estúdio, usou o tempo para compor e trocar experiências com vários músicos, alguns com quem já tocava regularmente, e outros que se foram juntando. A busca por novos caminhos e sonoridades tem sido constante, o seu percurso foi sempre feito com esta necessidade. Cantar foi, até agora, um sonho antigo guardado a sete chaves pelo receio de se expor para além da sua relação com a guitarra portuguesa, mas de um poema feito em conjunto com Tiago Correia, nasceu uma composição e a vontade de a interpretar, cantando. Assim nasceu “Incerteza”.
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MARTA – Hot Mess // Depois de dar a cara (e a voz) pelos The Acoustic Foundation e de emprestar colaborações a projectos como AWSUM, Imagina ou Leopardskin, entre outros, Marta Oliveira sentiu a necessidade de dar a conhecer o seu lado mais oculto e genuíno. E isso só faria sentido em nome próprio. Em MARTA, a intimidade reflecte-se nas letras e o estado de espírito numa abordagem mais crua do que alguma vez revelara. As influências neo-soul, R&B ou hip-hop da cantora definem um caminho que, em alguns momentos, se cruza com o funk que já lhe conhecíamos. “Hot Mess”, terceiro avanço de “Montebello”, espelha uma vez mais os conflitos entre a razão e a emoção, o amor e o desamor, a ilusão feita em pó. O vídeo de Bruno Correia ilustra na perfeição esta viagem ao íntimo de MARTA.
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MASTIKSOUL – “Baixou”// Depois de meses de espera (de uma nova canção e claro está, da reabertura dos espaços ideais para dançarmos), Mastiksoul edita “Baixou” que, nas palavras do mesmo «é um tema essencial e importante sobre o comportamento necessário para uma boa festa. (Risos). A ideia é ir baixando com o beat para ter melhor integração com a música». Em tempos de pandemia que vivemos e que ainda estamos a viver, nada pode ser mais libertário do que podermos dançar. Mastiksoul diz-nos mesmo que «sem dúvida, é um tema que exprime a necessidade de ser livre e dançar. Nada mais bonito que ver pessoas a dançar, felizes!». Mas, as novidades do produtor não ficam apenas pela edição deste novo single “Baixou”. Mastiksoul revela-nos que este é apenas o começo de uma série de edições musicais e não só «este será um novo começo musical. Depois deste single vou lançar mais um antes do Natal e em Janeiro vou lançar o primeiro Álbum “MASTIKBEATS VOL.1”. Mas durante o ano que de 2022 vou lançar pelo menos mais 2 álbuns MASTIKBEATS e ainda vou lançar o meu livro».
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CONJUNTO!EVITE – “Penso Logo Desisto”// Com 8 faixas escritas entre Dezembro de 2019 e Julho de 2020, este disco é o resultado de ideias simples, processos rápidos e soluções para o que pode realmente ser resolvido. A banda diz não se tratar de um disco conceptual, porém pode dizer-se que a ideia por detrás do título contaminou o processo de criação. A primeira fase de desenvolvimento deste álbum deu-se na sala de ensaio, onde as ideias fluíram e confluíram. Quando a segunda fase se aproximou, o mundo entrou em situação pandémica, refletindo-se também para a banda num clima de medo. Porém, este disco tornou-se ao mesmo tempo o escape e reflexo disso tudo, nas letras que permitiram confrontar o desejo da banda querer estar junta para de facto terminar a obra. Quando se voltaram a reunir em estúdio, ultimaram o trabalho para o disco envoltos na enorme felicidade de estarem novamente reunidos a criar. “Jogo das Nuvens” e “Quebra Ossos” levantaram o véu a este disco e revelaram a versatilidade da banda neste seu novo trabalho. “Penso Logo Desisto” foi produzido e misturado por Rodrigo Alexandre, gravado nos Estúdios BKK, Namouche e Casinha, e masterizado por Guilherme Vales.
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CATARINA ROCHA – “Sorte”// Catarina Rocha é uma cantora e fadista portuguesa, considerada uma das vozes soprano do Fado. Eclética na sua forma de cantar, cruza o Fado, a sua grande paixão, com outras influências musicais. “Sorte” título do seu terceiro, e mais recente trabalho discográfico, é um álbum com temas de sonoridades variadas e com influências de vários estilos musicais, desde o Folclore, às Chulas do Minho, aos ritmos africanos, Boleros, passando pela Pop, e claro…o nosso Fado! Do lado mais tradicional do Fado, podemos encontrar temas como o “Algemas” (interpretado por Amália Rodrigues) e ” Não te odeio” (interpretado por Maria Teresa de Noronha). “Benvinda sejas Maria” (um original de Rui Veloso), onde a cantora mostra a sua voz eclética, aqui com um toque de Blues. Catarina assina grande parte dos temas originais, mas conta também com letras e composições de Carlos Paiva, Manuel Graça Pereira e Pedro da Silva Martins. “Sorte” conta também com a recuperação de “Fado abananado”, um êxito já do conhecimento do público, que Catarina decidiu integrar novamente neste novo álbum. Com a produção de Valter Rolo, Sorte contou também com Ângelo Freire ( guitarra portuguesa), Marino de Freitas ( baixo), Bernardo Viana (viola de fado), Vicky Marques ( percussão), Valter Rolo (piano), e João Frade ( acordeão). A maioria dos temas fala de sorte, dos vários tipos de sorte que procuramos na nossa vida ( sorte no amor, no jogo, na vida profissional, e mesmo na saúde!), é essa também a mensagem que Catarina Rocha quer passar – desejarmos sorte uns aos outros, que toda a gente possa viver os seus sonhos. O álbum tem edição em formato de PEN Drive, para conectar via USB, em CD Físico e em todas as plataformas digitais.
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MURRO – “Misantropo”// Os MURRO nascem em 2012, em Setúbal, pelas mãos de Macaco Rápido e Hugo Cão inicialmente como duo, tendo integrado a formação, mais tarde, outros músicos. Actualmente, apresenta-se em formato de quarteto com Hugo Cão na voz, Macaco Rápido na guitarra, Valter Costa no baixo e Tiago Cê na bateria. O caminho sonoro que percorrem deambula entre o hardcore, o D-beat e algum noise shoegaze, não se apresentando como uma forma definida. Assumidamente de carácter reivindicativo, a banda projecta posições anti imperialistas, anti fascistas, anti exploração da classe operária, anti egocentrismo e muitos outros problemas vincados no rosto da natureza humana. No que diz respeito às músicas, essas são caracterizadas por notas dissonantes, batidas rápidas e acordes, muitas vezes, tenebrosos em jeito de abertura das hostes pela Guarda Nacional Republicana a cavalo galopante e feroz. Depois do primeiro disco lançado em 2017 em formato duo, os MURRO lançaram a 22 de Outubro de 2021, o álbum “Misantrop” com o selo da Raging Planet.
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GABRIELA – “Seguir Sem Ti”// Cantora, autora e multi-instrumentista, dedicando-se ao piano, ukulele e guitarra, Gabriela também é sonhadora e contemplativa. As histórias que nos canta nascem desse olhar e dos sonhos que a inspiram pelas ruas do Porto, das cidades novas por onde viaja e dos palcos que tem pisado. As suas referências musicais, técnicas e estéticas atravessam gerações: dos contemporâneos Billie Eilish ou Tim Bernardes, às heranças de Tom Jobim e Amy Winehouse ou a lendas como The Beatles, Michael Jackson e Rui Veloso. É com a sua ternura e voz doce que tem que a música é onde quer estar.
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JÉSSICA PINA – “Vento Novo”// Está disponível o primeiro EP da instrumentista e cantora Jéssica Pina (edição Arraial). O novo trabalho é composto por 4 faixas, onde a artista arrisca na composição e nos textos cantados por si, com produção repartida entre Jéssica Pina e grovvbeats. «Este EP “Vento Novo” é para mim o primeiro passo para uma nova etapa na minha vida profissional, o arranque de uma mudança a vários níveis, de dentro para fora. “Vento Novo” é o exteriorizar de várias fases e diferentes sentimentos que ao longo dos últimos 2 anos foram vividos, desde a angústia e medo do desconhecido ao amor próprio e aos sonhos que estão por viver. Após a maior experiência profissional da minha vida, Vento Novo significa força, perseverança e amor.», diz Jéssica Pina. Do EP já era conhecido o tema de avanço “Vento Novo” e agora é o momento de “Romeu”, música para a qual o video conta com a assinatura também de João Pedro Moreira, responsável por videos de artistas como Dino D`Santiago, Branko, Regula, Rita Vian, Teresinha Landeiro, entre outros. Apresenta ao vivo o novo EP no dia 11 de Novembro, no Lux Frágil.