Estamos habituados a que as bandas sonoras dos grandes filmes fiquem imortalizadas e saiam das salas de cinema para o mundo, sobrevivendo apenas como boa música sem que por vezes se associem aos filmes que representam.
A importância da música nos jogos
Estamos habituados a que as bandas sonoras dos grandes filmes fiquem imortalizadas e saiam das salas de cinema para o mundo, sobrevivendo apenas como boa música sem que por vezes se associem aos filmes que representam.
A verdade é que muitas vezes o mesmo acontece com os jogos, onde a qualidade das músicas é tão elevada que as mesmas passam a ser conhecidas simplesmente como boas músicas, e não tanto como bandas sonoras de apoio a determinado jogo. Ainda assim, não é novidade que as músicas são usadas nos jogos para melhorar a experiência dos jogadores e tornam toda a experiência mais emocionante e imersiva.
A música faz sucesso desde o passado
Claro que o avanço da tecnologia permite uma qualidade sonora de excelência nos jogos desenvolvidos atualmente, mas mesmo com uma tecnologia mais arcaica o poder de uma boa música pode nos transportar para um momento e desencadear emoções.
Exemplo disso é a trilha sonora do jogo Tetris, que marcou uma verdadeira geração e que se tratava de uma adaptação de uma música folk russa conhecida como “Korobeiniki”, que ficou imortalizada sendo adaptada por diversos DJs, como o DJ Electrixx.
Quando o Tetris foi lançado não havia grande tecnologia disponível para conseguir tornar a música como um elemento-chave de uma experiência imersiva. No entanto, isso foi conseguido de forma muito básica, mas quando surgiram as primeiras consolas capazes de suportar alguma tecnologia mais avançada, como a Playstation e o seu espaço no CD, surgiram novas oportunidades.
Um dos grandes exemplos é o jogo Castlevania Symphony of the Night, um jogo que foi verdadeiramente ousado no seu tempo e cujos efeitos sonoros foram totalmente gravados por uma orquestra real, resultando num jogo épico com uma banda sonora inesquecível. Este jogo, desenvolvido em 1997, é um jogo em 2D que, no fundo, serviu como base aos atuais jogos de RPG, onde as personagens evoluem conforme os jogadores evoluem no jogo.
Graças à tecnologia atual, que não torna necessário o download de jogos, os jogos RPG disponíveis online, como o Vikings: War of Clans ou o Throne: Kingdom at War, têm a música como um importante elemento. Para além de bandas sonoras que tornam toda a experiência de jogo mais imersiva, são usados efeitos sonoros em todos os recursos de jogos, incluindo em momentos mais simples, como quando uma porta abre ou o exército protege a sua cidade.
Músicas que ultrapassam o jogo
Claro que o objetivo principal da música num jogo é melhorar a experiência do jogador, mas existem bandas sonoras que simplesmente podiam ser ouvidas sem nunca ter jogado o jogo e, ainda assim, compor uma ótima experiência também.
Exemplo disso é a banda sonora do jogo Grim Fandango, com composição de Peter McConnell, que consegue combinar diversos estilos e resultar numa banda sonora de alta qualidade que dá vontade de ouvir mesmo sem estar a jogar. Quando foi lançado, este jogo venceu o prémio GameSpot’s do ano, mas sem dúvida que a sua banda sonora também poderia vencer um prémio.
Um bom jogo sempre valerá por si mesmo, mas um bom jogo com uma ótima banda sonora será sem dúvida inesquecível.
