Numa entrevista recente, Blaze Bayley recuou aos tempos em que foi frontman dos Iron Maiden para reflectir no seu desempenho nos álbuns “The X Factor” e “Virtual XI”.
Durante uma aparição, no passado dia 18 de Abril, no “My Planet Rocks”, o vocalista britânico de heavy metal Blaze Bayley, que foi frontman dos Iron Maiden há mais de 20 anos, reflectiu sobre ter sido convidado a integrar a banda em 1994 como substituto de Bruce Dickinson.
«A minha banda anterior, os Wolfsbane, ainda estava na cepa torta. Tive a proposta de ir a uma audição para os Iron Maiden. Depois, não sei porquê, ofereceram-me o trabalho. Sou tão diferente do Bruce – quer dizero, tão diferente – na minha apresentação, voz, tudo. Mas penso que eles queriam uma mudança e ofereceram-me o emprego. Por isso deixei os Wolfsbane, nessa altura, e fui para o melhor trabalho do mundo para um cantor de heavy metal. Portanto, foi fantástico – um momento incrível. Não sei porque me escolheram, mas escolheram. E as coisas que aprendi na altura, e já sendo fã de Maiden, ficaram comigo. E a confiança que iria adquirir como compositor, tornou-se inabalável».
Bayley gravou dois álbuns de estúdio com os Iron Maiden, “The X Factor” (1995) e “Virtual XI” (1998), antes de Dickinson regressar ao grupo. Os álbuns em que apareceu venderam consideravelmente menos do que os lançamentos anteriores da banda e foram os menos bem sucedidos comercialmente no país de origem do grupo desde “Killers”, o segundo disco em 1981.
Desde que saiu dos Maiden, em 1999, Bayley lançou uma série de álbuns, incluindo vários sob o nome BLAZE e mais do que um punhado deles sob o seu próprio nome. Também apareceu no disco “Wolfsbane Saves The World” (2012), o primeiro álbum de material novo dos Wolfsbane desde o homónimo disco do grupo em 1994.