Quantcast
“Blue Tree Salvador” É o Quarto Disco de Paes e Conta Com Participações de Murais, Dinho e Ynaiã dos Boogarins, Entre Outros [Streaming]

“Blue Tree Salvador” É o Quarto Disco de Paes e Conta Com Participações de Murais, Dinho e Ynaiã dos Boogarins, Entre Outros [Streaming]

Redacção
Gabriela Krieger

Paes, músico brasileiro actualmente a viver em Lisboa editou o seu quarto disco, “Blue Tree Salvador”.

Natural do estado de Pernambuco (Brasil), Paes encontrou em Portugal a sua nova morada. O artista chegou cá no início deste ano com o quarto álbum na bagagem. “Blue Tree Salvador”, editado hoje pelo selo do artista, Abismmo, é um disco «intenso, que externaliza muito do que Paes vivenciou desde que viu a pandemia se instalar nos quatro cantos do mundo.» E, por mais que tenha sido solitário o processo de criação, o álbum conta com seis participações: o californiano Al Jamal, bem como a dupla brasileira Carabobina, Dinho e Ynaiã (Boogarins), ÀIYÉ e o português MURAIS.

O artista conta que o conceito do disco nasceu de imediato: “Quando vi a notícia sobre o lockdown, decidi gravar este álbum e logo tive a ideia de todo cenário: compor do zero, produzir, gravar e mixar pela primeira vez um álbum inteiro. Depois de mais de 15 anos a trabalhar com música e áudio, foi como estar num parque de diversões e ao mesmo tempo no meu próprio divã. O disco me serviu também de companhia, de diário, de experimento. Pude, nele, expor e refletir todas minhas angústias, medos, sensações e esperança. A saudade é bem presente. A ausência da espera. Foi a forma mais clara e sincera que encontrei para ressignificar tudo isso que estamos a viver”.

“Blue Tree Salvador” já está disponível para audição nas várias plataformas digitais.

O processo solitário de Blue Tree Salvador está registado no mini doc, que podes assistir em baixo. E sobre o vídeo, Paes comenta: «O filme é a interpretação sensível e atenta da diretora e amiga Leesa Fleming acerca das imagens que eu e a Raquel Zandoná gravamos, seja no apartamento onde produzi o álbum, seja nas ruas, como também os registros realizados por algumas das participações em seus contextos particulares dentro do isolamento. É um documentário curto…».

O conceito da capa partiu do resultado do ensaio fotográfico de Gabriela Kruger e foi desenvolvido por Raquel Zandoná. »Com linhas marcadas, granulados e com cores saturadas, busquei uma identidade que dialogasse com a expressividade da imagem. Tudo foi muito orgânico e, nessa mistura, chegamos a um belo resultado com tom minimalista», conta Raquel.

«A identidade do projeto foi desenvolvida em parceria com a artista visual Gabriela Kruger e Raquel Zandoná. Quando imaginei o primeiro desenho do álbum, foi através da imagem. Seria uma fotografia do momento, uma crônica do meu próprio isolamento e de como lidava, dentro desta nova perspectiva, com as transformações no mundo e em mim. Após ter um sonho lúcido, que me tirou o sono até amanhecer o dia, eu enviei uma mensagem para Gabriela com o esboço da proposta, ideia para o figurino, as cores predominantes (azul e branco), possíveis locações, entre outras inquietações.»

o cantor, compositor e instrumentista Paes, soma já catorze anos de carreira, e realizou mais de 150 concertos solo ou ao lado de artistas, como Fernanda Takai e Giovani Cidreira, em tours que passaram por diversos estados do Brasil e também na Argentina. Em 2013, finalizou seu primeiro álbum “Sem Despedida”, que rendeu resenhas e críticas positivas em sites e revistas em todo país.

Em 2018, lançou “Mundo Moderno”, distribuído por seu próprio selo, AbismmoApós um ano, “Wallace”, o seu terceiro trabalho, foi editado digitalmente e também em K7. Produzido por Benke Ferraz (Boogarins). A faixa Espelhoz, em parceria com Benke Ferraz, foi regravada por MURAIS e lançada pela Sony Music Portugal.