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Dia da Mãe: “Matriz”, Emancipação, Poder e Liberdade

01/05/2022

“Matriz” vem acompanhada de um videoclipe que pretende desconstruir o papel social da Mulher.

Com lançamento propositado no Dia da Mãe e nascido através de um necessário crowdfunding e apoio da Associação Cultural Eyes Wide Open (Camaleão), “Matriz” foi desenvolvida por 9 mulheres músicas profissionais e visa contrapor a pouca representatividade feminina no panorama musical, encorajar e enaltecer o poder da Mulher e ainda apoiar as vítimas de violência doméstica. A ideia original é de Tatiana Salgado, e a canção conta com as vozes de Joana Domingues e Matilde Sátira e composição/arranjo de Ana Roque, Inês Proença, Joana Domingues, Mariana Brandão, Matilde Sátira e Tatiana Salgado.

Três pilares se enaltecem na constituição de “Matriz”: Representatividade feminina, violência doméstica e o papel social da mulher (ou a sua desconstrução). A letra e a ideia original nasceram da proximidade a casos de violência doméstica, sendo o principal o de uma jovem adulta, que se viu, inclusive, obrigada a ser mãe com 19 anos.

Do ato de salvar essa jovem, nasceu “Matriz”, uma música de intervenção, um grito de liberdade e uma marcha de encorajamento, transmitida da forma crua com que deve chegar a quem precisa de a ouvir. O texto procura chegar a todo o tipo de mulher, evitando intelectualizar um tema que é de caráter popular e que, só dessa forma, serve o seu propósito em pleno. A composição introduz-nos imediatamente a um cenário de tristeza profunda, de manipulação emocional para que, só de seguida, se manifeste a força e a coragem para se ser mais, ser-se feliz.

O videoclipe representa de forma muito evidente o sofrimento, tanto da vítima, como da filha. Em paralelo, num plano mais etéreo, surgem as restantes mulheres, que representam a força da natureza, o corpo que deu à luz todos os homens do planeta.

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