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Mick Fleetwood Vende A Sua Parte Do Catálogo Dos Fleetwood Mac

Mick Fleetwood Vende A Sua Parte Do Catálogo Dos Fleetwood Mac

Redacção

Depois de Stevie Nicks e Lindsey Buckingham, agora foi a vez de Mick Fleetwood vender a sua parte do catálogo da banda de “Rumours” à BMG.

Tem sido uma constante nos últimos meses: grandes nomes da cena musical internacional estão a vender parte ou a totalidade dos seus catálogos, como foram os casos de Neil Young ou Bob Dylan.

Agora, e depois dos ex-companheiros de banda Stevie Nicks e Lindsey Buckingham, chegou a vez de Mick Fleetwood vender a sua parte dos royalties dos Fleetwood Mac à gigante BMG.

A editora adquiriu os royalties dos músicos em mais de 300 das gravações da banda em todos os seus álbuns, excepto nos seus dois primeiros LPs – o álbum homónimo e “Mr. Wonderful”, ambos de 1968.

Não foi contudo revelado por quanto Mick Fleetwood vendeu a sua parte, mas o músico descreveu a operação financeira como «um casamento maravilhosamente inspirador entre dois parceiros criativos que compreendem todos os aspectos do negócio». Em primeiro lugar, explicou, «a BMG compreende a arte e coloca o artista em primeiro lugar e se esta parceria é alguma indicação do meu passado, e agora futuro, de relação de trabalho com BMG, é que eles realmente o conseguem».

Justus Haerder, estratega do grupo EVP e M&A da BMG, sublinhou que «esta aquisição destaca o valor das gravações intemporais num mercado de streaming que está a beneficiar cada vez mais os artistas estabelecidos e não os mais recentes», acrescentando: «Embora a actividade de aquisição recente no mercado da música se tenha concentrado na edição musical, este é um puro investimento que beneficiará plenamente do crescimento do streaming. Catálogos como o dos Fleetwood Mac, que se ligam a cada geração, estão a beneficiar desproporcionadamente desse crescimento».

As canções dos Fleetwood Mac têm continuado a angariar fãs em todo o mundo, com o seu êxito “Don’t Stop” a terminar como o 10º álbum mais vendido no ano passado e “Rumours” a figurar no topo da tabela anual de vendas de vinil de 2020.

O ano passado também viu a banda cruzar-se com uma nova geração, quando o single “Dreams”, de 1977, se tornou viral no TikTok, o que resultou, durante um período de oito semanas entre Outubro e Novembro, em mais de 182 milhões de streamings e 126.000 downloads.


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