Já está disponível para escuta integral nas plataformas digitais o novo álbum dos Peste & Sida. Concertos de Apresentação estão marcados!
Já com «36 anos no lombo», os Peste & sida deitaram cá para fora um álbum novo, um grito contra as novas pragas que se vieram juntar às de sempre: «NÃO HÁ PÃO, mas há Rock’n’Roll!»
No comunicado este novo projecto é nos apresentado como: «A estupidificação alimentada pelas redes sociais e amplificada pelos “merdia” (ou será viceversa?) é combustível para o incêndio contemporâneo. Quando a luta pela sobrevivência é a única pinga do quotidiano, está na hora de beber de outras fontes. Diz a iliteracia popular que “em casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão”. É bem capaz de não ser assim: se NÃO HÁ PÃO, é porque alguém lá fora nos anda a ficar com a farinha toda. NÃO HÁ PÃO para malucos, e os “malucos” estão fartos de não ter o dito.»
Banda sonora da acção e da reacção contra o desgoverno que deixa as classes mais desfavorecidas à mercê das vontades dos anafados do costume, “Não Há Pão” «traz 10 chapadas musicais a serem devidamente distribuídas pelos focinhos das elites vampirescas, e celebradas pela comunidade PESTE & SIDA, círculo de amigos de ontem, de hoje e de amanhã.»
O álbum foi co-produzido por Emanuel Ramalho, histórico do pop-rock tuga (Faíscas, Corpo Diplomático, Street Kids, Rádio Macau, Delfins e muitas outras bandas). Tendo já produzido o LP “Portem-se Bem e o Maxi single “Reggae Sida” (1989), o LP “Eles Andam Aí” (1992), o LP “Não Há Crise”, e o registo “Ao Vivo no RCA” (2015), o Emanuel tem uma percepção objectiva de quem são e de como querem soar os Peste & Sida. As gravações tiveram início em Dezembro de 2021 com a captação das baterias na sala de ensaio na Arruda-dos-Vinhos; baixos, guitarras, vozes e metais foram gravados ao longo do ano 2022 no estúdio “Aqui Há Gato”, com a pandemia a condicionar datas mas os Peste a serem mais teimosos que a Covid.
“Não Há Pão” é luta e é festa, para a qual foram convidados músicos com fortes laços de amizade com a banda. Juntam-se à pândega Freddy Locks e Johnnie Simbiose, com quem João San Payo e Ricardo Barriga partilham palco nos Rosa Sparks. Presentes estão também o trompetista Ricardo Pinto e o saxofonista Gonçalo Prazeres, sendo que este último vai dirigir o reforço da banda com uma dupla de saxofones em palco.
O grafismo do álbum é da autoria da Inês San Payo, linguagem de uma nova geração a trazer frescura aos maduros, e as fotos são fruto de Jorge Buco, amigo e cúmplice de longa data.
“Não Há Pão” é uma edição de autor, e será distribuído pela Amazing Records em formato CD em Novembro de 2022, e em formato vinil no início de 2023. Tem punk, tem ska, tem a sonoridade familiar e novos territórios a serem explorados; tem homenagens e versões de José Afonso, NZZN, Rock & Varius e Sílvio César. Traz força renovada, porque isto da P.D.I. toca a todos mas resvala em alguns. Há apelo à participação, porque juntos vamos mais longe, sempre onde não nos querem.
Vários concertos de apresentação estão marcados: Dia 11 de Novembro na ADAO, Barreiro, no dia seguinte no Pátio do Sol, Barcarena, dia 18 rumam à DRAC na Figueira da Foz, no dia 8 de Dezembro actuam no Texas Bar em Leiria e dia 9 na Bang Venue em Torres Vedras, mas não ficam por aqui e mais concertos serão anunciados.