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Fotoreportagem: Temples no Porto e Lisboa, Uma ode ao psicadelismo!

Fotoreportagem: Temples no Porto e Lisboa, Uma ode ao psicadelismo!

Giorgio Sérvius
Inês Barrau

Os Temples regressaram a Portugal para concertos no Lisboa Ao Vivo e no Hard Club no Porto.

Os Temples apresentaram-se no dia 11 de novembro de 2024 no LAV – Lisboa ao Vivo, onde os Them Flying Monkeys foram os responsáveis pela primeira parte, e a 14 de Novembro, no Hard Club, no Porto. A lente da Arte Sonora esteve presente no concerto em Lisboa e jornalista no concerto do Porto.

Os Temples confirmaram no Hard Club do Porto, que são porta-vozes incontestáveis do rock psicadélico atual. Nas suas apresentações em nome próprio em Portugal confirmámos que têm, de facto, uma base de fãs fiéis.

O seu álbum de estreia, “Sun Structures”, fez 10 anos e quem ganhou a prenda foram os fãs.

Às 9:00, tão pontuais quanto a fama dos ingleses, as luzes amarelas diminuíram dando lugar às azuis piscantes que iluminaram quatro sombras no palco tomado por uma neblina. Sem demora, o riff da música “Sun Structures” soa por toda a sala imediatamente seguido por aplausos da plateia. A banda tocou o álbum clássico na íntegra que possui a base dos sons icônicos dos Temples e é, para muitos fãs, o melhor banda.

Foi perceptível o fascínio que causava cada salto de música na poderosa setlist escolhida. E embora a banda tenha sido conservadora nas suas versões, foi gratificante ouvir quase todas elas em versões mais alongadas, como se a intenção fosse realmente marcar cada momento.

Colors to life foi a primeira música que ouvi e ainda é de longe a minha favorita”, disse uma superfã trajada de adereços da banda ao meu lado.

Após finalizar as 12 faixas do álbum com “Shelter Song”, a primeira do “Sun”, saíram ovacionados do palco e com pedidos de BIS, o que não demorou a acontecer. As populares “Paraphernalia” e “Gamma Rays” foram executadas com a participação ativa do público que dançava e cantava mais alto, talvez sentindo que eram os últimos momentos da grande noite. A sensação após o concerto, foi de que ficou claro que o cancelamento dos concertos de 2020 causaram certa ansiedade nos fãs.

Um concerto intimista e muito bom, como tem que ser o psicadelismo.


arda