Tool, Fear Inoculum com Nova Reedição de Luxo

Depois de esgotar rapidamente as luxuosas primeira e segunda edições de coleccionador, o recente álbum dos Tool, “Fear Inoculum”, vai ter nova edição limitada em Dezembro.

Goste-se ou não, por tudo o que envolveu antes e depois de ser feito, “Fear Inoculum” dos Tool, é o álbum do ano de 2019. Poucos discos causaram tanta conversa e tanta atenção mediática no ano que está próximo do fim. Num sentido comercial, o disco estreou no número um da tabela Billboard 200 e teve os melhores resultados de vendas de um disco de rock em muito tempo, tendo mesmo a certa altura destronado “Lover”, o mais recente de Taylor Swift, da posição cimeira da referida tabela.

Com todo o seu catálogo, finalmente, nos serviços de streaming, a banda apostou na criação de edições especiais do álbum. A primeira edição física do álbum esgotou quase de forma imediata, o que motivou a banda a criar uma segunda edição igualmente luxuosa (que incluiu também um altifalante e um mini ecrã de vídeo). Também essa edição esgotou num ápice. Hoje, os Tool anunciaram uma edição de coleccionador completamente nova do disco, a “Fear Inoculum Expanded Book Edition”, que será estreada no dia 13 de Dezembro.

Os detalhes sobre o produto são bastante escassos neste momento. De acordo com a descrição da Amazon, o preço ronda os 35 dólares e o pack irá incluir 5 cartões lenticulares 3D com grafismo exclusivo, livrete de 56 páginas com arte adicional e um cartão digital para descarregar a experiência visual imersiva do álbum, “Recusant Ad Infinitum”. Já iniciaram os pre-orders — se querem um, despachem isso.

Lateralus: O Xamanismo dos Tool e Alex Grey [Sinestesias]

"Lateralus" é o álbum onde duas vias xamânicas, os Tool e Alex Grey, a musical e a visual, se vão encontrar. Um álbum onde, musicalmente, se disseca de forma concreta e simbólica o que é isto de ser um ser humano a caminhar sobre a terra, experimentando o milagre de estar vivo.

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Todavia, se permitem o desabafo, os preços continuam elevados e, sinceramente, seria porreiro haver uma ediçãozita “normal”. Afinal, fica quase mais barato ir vê-los em concerto, como na última passagem em Lisboa, do que conseguir ter nas mãos o disco.