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Viriatada de Março

Viriatada de Março

António Maurício

A “Viriatada” acolhe alguns dos lançamentos portugueses do mês num único local. Em Março temos novidades de From Atomic, João Cabrita, Bispo, Liana ou Birds Are Indie, Anarchicks, entre outros.

O mês de Março segue o rumo do início do ano e continua a receber vários lançamentos de música portuguesa. O fluído criativo continua forte e saudável, com novas partilhas de músicos emergentes e outros já estabelecidos. Aqui há espaço para todos, não queremos seguir a estratégia do Brexit e começar a bloquear entradas. A Viriatada da Arte Sonora está em actualização durante todo o mês! Passa por cá e descobre as novidades da música portuguesa. Queres ver a edição de Fevereiro? Clica aqui.

FROM ATOMIC – “HEARTBEAT”// From Atomic são uma banda que nasce em Coimbra, em 2018, pela ideia de Alberto Ferraz desafiar Sofia Leonor a fazerem algo em conjunto, aos quais se juntou mais tarde Márcio Paranhos, formando-se assim o núcleo ‘atómico’. O seu som tem influências do ‘post punk’ britânico da década de 80, mas também algo do ‘indie noise’ da década seguinte. No entanto, ao escutarmos os From Atomic encontramos um som com marca própria, crua mas firmemente apoiada em melodias pop. “Heartbeat” fala da relação metafísica de uma personagem com a realidade. O diálogo lírico da faixa expressa o jogo entre a inevitável materialização do corpo e a subjectividade da mente. Ao mesclar estas duas dimensões, a certa altura não se sabe a que plano a música se refere. A 24 de Março de 2020 acontecerá o lançamento do seu primeiro álbum “Deliverance”, pela conimbricense Lux Records.

JOÃO CABRITA – “WHATEVER BLUES”// João Cabrita já soma mais de 30 anos em discos e palcos a acompanhar nomes maiores e dos mais variados géneros que vão do Jazz ao Rock’n’Roll ou à Electrónica, atravessando todo o universo Pop-Rock. “Whatever Blues” é o primeiro avanço do seu projecto em nome próprio. Cabrita junta quatro saxofones, inúmeros convidados e uma imensidão de géneros musicais num disco de estreia que sairá com o selo da Omnichord Records. No dia 6 de Março estreia-se em concerto em Leiria, no Festival Clap Your Hands Say F3st! e nesse mesmo dia é lançada nas plataformas digitais a versão de estúdio do single “Whatever Blues”, que conta com a colaboração do mítico saxofonista dos Xutos e Pontapés, Gui.

LIANA – “VELHA MÃE”// Liana volta aos discos e aos palcos em 2020. “Velha Mãe” é o single disponibilizado e que antecipa o seu próximo álbum. Actual e pertinente, o novo álbum reflectirá a forma como Liana vê o mundo, depois de ser mãe, e como pretende usar a voz para deixar um melhor mundo para os filhos. As várias temáticas que canta (a empatia, a inclusão, o envelhecimento, o planeta, a cidadania, a educação) são o destilar desta intenção e fonte de motivação para a existência deste novo disco. O álbum “Mãe” será disponibilizado até ao Verão.

BIRDS ARE INDIE – “BLACK (OR THE ART OF LETTING GO)”// Aqui está o primeiro single/vídeo de “Migrations – The Travel Diaries #1”, o 5º álbum dos conimbricenses Birds Are Indie. A componente instrumental de “Black (or the art of letting go)” mostra uma determinação materializada num ritmo tenso e intenso, em guitarras sujas e teclados acutilantes. Mas, na letra adivinha-se de imediato uma ironia gerada pelo contraste, algo tão característico dos Birds Are Indie. No ano em que celebram 10 anos, o que é muito tempo para uma banda que começou sem (se) dar conta, os Birds Are Indie assinalam este aniversário redondo com a edição de “Migrations” em duas edições distintas, uma em CD e outra em vinyl.

PAPERCUTZ – “KING RUINER”// O produtor nacional Bruno Miguel editou o álbum “King Ruiner”, um trabalho de electrónica pop negra e exótica, gravado entre o Porto, NYC, Hamburgo e Tóquio, que irá ter digressões de apresentação na Ásia, Europa e Estados Unidos e ainda este ano com o primeiro concerto em Portugal a 26 de Setembro no Centro Cultural De Belém. O novo trabalho conta com diversas vocalistas como a portuguesa Catarina Miranda conhecida pelo seu trabalho como Emmy Curl além de Ferri, uma artista Japonesa destacada pela crítica do Japão como uma das revelações de 2019 e a alemã Lia Bilinski. A edição conta com a editora responsável por álbuns de Of Montreal, Clap Your Hands Say Yeah, Unknown Mortal Orchestra.

MURAIS – “NÃO SOU PABLO, NADA MUDA”// “Não Sou Pablo, Nada Muda” é o single que antecede a estreia de MURAIS, projecto a solo de Hélio Morais, músico dos Linda Martini e PAUS. Numa alusão ao “Carteiro” de Pablo Neruda, MURAIS aborda a importância do princípio da correspondência: a mensagem chegar ao destinatário. Sem isso, são só cartas perdidas, palavras não lidas, desencontros, amar no singular… De certa forma, um carteiro também pode ser um poeta; pode ser, pelo menos, um veículo da poesia e o garante de que esta seja lida num sítio diferente daquele onde foi escrita. Ana Viotti foi convidada a realizar o vídeo, fazendo a interpretação visual da narrativa da história de “Não Sou Pablo, Nada Muda”, criando uma ligação entre as imagens que surgem, lado a lado, nos ecrãs e brincando ainda com a interpretação dos movimentos e referências a sentimentos e personagens. 

Y.AZZ E B-MYWINGZ – DIS/CLOSURE// Y.AZZ e B-MYWINGZ cruzaram-se num ponto crucial, tanto na vida de cada uma, como num momento importante da música portuguesa feminina. O projecto junta o melhor da compositora e intérprete Mariana Prista e da compositora e produtora Margarida Adão, numa sonoridade única e jovial, repleta das mais variadas influências. “-Dis/closure” é o primeiro single desta nova fase das vencedoras da passada edição do EDP Live Bands que as levou a pisar os grandes palcos do NOS Alive e do festival espanhol MadCool. Carregado de sonoridades clássicas, como a da guitarra portuguesa, “-Dis/closure”, retrata as duas vertentes do projecto: a voz feroz e a letra introspectiva de Y.AZZ e a composição estruturada de B-MYWINGZ, num novo patamar, mais firme e vincado. Revelam-se assim, os frutos de um ano de intensas experiências, o primeiro single do primeiro álbum do projecto.

PEDRO DE TRÓIA – “DEPOIS LOGO SE VÊ”// Já podes ouvir o álbum de estreia de Pedro Tróia. Depois de encabeçar Os Capitães da Areia, o cantor e compositor apresenta um incomum e assinalável trabalho, repleto de delicadeza e generosidade, com a elegância pop que o caracteriza, como fio condutor para uma descoberta que também é nossa. Ao longo de dez canções, oferece-nos muito do que sonhou, do que perdeu, aquilo por que lutou e o que aprendeu. “Depois Logo Se Vê”, com produção e arranjos de Tiago Brito, é de quem se dá inteiro e pode ser ouvido a partir de agora. Com o apoio da Fundação GDA. O concerto de apresentação decorre dia 13 de Março no Musicbox, em Lisboa.

ELLA NOR – “PRA QUÊ COMPLICAR”// “Pra Quê Complicar” é o primeiro single do novo álbum a editar em 2020. Com letra e música da sua autoria, Kidsimz assina a produção e beat, colaborando ainda na letra. O vídeo foi realizado por T. Zimmermann. Ella Nor, desde pequena ligada à música, participou em 2014 no The Voice Portugal, chegando à semifinal, e em 2015 representou o país no Festival da Eurovisão, em Viena de Áustria, após vencer o Festival da Canção com “Há Um Mar Que Nos Separa”, tema composto por Miguel Gameiro. 2016 foi o ano em que editou o seu primeiro álbum – “Setembro”. Ouve o primeiro avanço do segundo álbum de Ella Nor que será editado em 2020 e revela uma nova abordagem à sua sonoridade.

MAZAM – “LAND”// No seu mais recente projecto de originais, João  Mortágua explora as características do quarteto com piano, juntando-se a uma emblemática secção rítmica, em prol de um produto fresco e apurado. Sem filtros, chora-se a mágoa da beira-mar e ri-se face à alegria na montanha. De tudo e nada é feito este espaço. O álbum foi gravado por Miguel Ângelo no Casa do Miguel Studio e masterizado por João Bessa. Em “Land” ouve-se João Mortágua nos saxofones alto e soprano, Carlos Azevedo ao piano, Miguel Ângelo no contrabaixo e Mário Costa na bateria.

Land by MAZAM

BATIDA – “VAIVAI” // Depois de um mês em Alojamento Artístico Local na Casa Independente, onde o Musical IKOQWE foi apresentado e desenvolvido perante centenas de pessoas, é agora estreado em palco no MIL, dia 26 de Março. Podes ouvir no player, o novo single “VAIVAI”, acompanhado por um vídeo autoproposto por Batida como vídeo do ano.

ANARCHICKS – “MARIANNE”//  Anarchicks estão de volta com o terceiro teledisco do último trabalho “Loose Ends”. Sobre “Marianne” a banda diz que: «foi inspirada na nossa amiga Mariana Rosa, de quem gostamos muito. Ilustra uma fase não muito bonita da vida dela. Escrevemos esta música num ensaio em que ela não pôde comparecer e o mote era dar-lhe força. Rapidamente a frase “Marianne stick to the plan” surgiu como um hino, para a recordar de que tinha que se manter focada no objectivo final; encontrar o caminho para a felicidade!» O vídeo foi dirigido por Francisca Marvão e ilustra a viagem atribulada que se vive dentro da mente da personagem principal. Ágata Pinho interpreta de forma brilhante Marianne na sua fase mais crítica, numa espiral de quase loucura, que termina com um final feliz. Afinal de contas, a Mariana deu-nos ouvidos e manteve-se fiel ao plano.

SAINTHIAGO – “AMANHÔ// “Amanhã” é o primeiro trabalho de Sainthiago em português. Sainthiago é o alter-ego de Rui Santiago, músico do Barreiro. Lançou o seu primeiro single “Lay Down” em 2018, sendo que foi a sua primeira aparição como compositor e cantor perante o público. Até então dedicava-se à guitarra na banda Cruzados e à produção de artistas no MLN Studios. Acredita que não há regras na música, não há maneira certa ou errada de se expor sentimentos ao mundo através da voz ou de um instrumento. Pretende transmitir a sua percepção do mundo, como vê as pessoas e as energias que estas lhe transmitem.

ST. JAMES PARK – “HIGHLIGHT”// “Highlight” é o disco de estreia de St. James Park, projecto a solo de Tiago Sampaio (GrandFather’s House) e conta com as colaborações de Lince, Noiserv e IVY. Composto, misturado e gravado na íntegra por Tiago Sampaio e masterizado por Rui Gaspar (Casota Collective, First Breath After Coma), o álbum fala-nos da sensação de viver na escuridão da sua própria sombra mantendo, ainda assim, uma perspectiva promissora e clara, alimentada por pequenos raios de luz que vão surgindo ao longo dos temas. 

CARLÃO – “ASSOBIA PARA O LADO”// “Assobia para o Lado” é a nova música e vídeo de Carlão. Uma música bem-disposta, com boas vibrações e que, no fundo, chama a atenção para o lado bom e positivo da vida. «Esta música é francamente positiva, tentando apelar para a relativização daquilo que nas nossas vidas pode e deve ser relativizado – um comentário gratuito numa rede social será um exemplo entre muitos outros», acrescenta Carlão. Cantores, produtores, atletas, humoristas, familiares e colegas de banda, entre outros, juntaram-se neste novo vídeo para, no fundo, celebrar a vida. É o caso de Branko, Conan Osíris, Conguito, Inês Lopes Gonçalves, Joana Cruz, Marco Fortes, Nuno Markl e Sara Tavares, entre muitos outros que participam desta nova colaboração com o realizador Fernando Mamede.

SPICY NOODLES – “SENSACIONAL“// “Sensacional!” é o nome da música que também dá nome ao primeiro álbum das Spicy Noodles, que será editado no dia 31 de Março pela editora Lux Records de Coimbra e estará disponível para consumo na forma física ou digital. A música foi feita para «aquelas coisas que queremos que aconteçam de qualquer forma, o que tem de ser, o que vai acontecer mesmo que tenhamos de tentar de novo, aquilo que pagamos para ver, e deixamos andar, o que tem de ser e não tem solução». A sonoridade de “Sensacional!” é temperada com samplers, guitarras, teclados, brinquedos e bits electrónicos que misturados dão uma explosão de barulhinhos em cada uma das canções. Os temas abordados no álbum são variados, e falam sobre o quotidiano, do que sobra da “Converseta” de esquina, das experiências “Por aí”, “Para Chegar” em Spicy Noodles “Sensacional!”.

NORTON – “1997″//  “1997” é já o terceiro single e mostra-nos como em “Heavy Light” não faltam «actos de amor, melodias inesquecíveis, emoção, catarse, excitação e desejo. Rock’n’roll galáctico e desafiante, que nunca perde o rumo da narrativa pop, amparado pela delicadeza dos teclados e sintetizadores e da leveza contagiante de uma secção rítmica sempre imaculada. Na trepidação pop de “1997” seguimos com rédea solta, mochila voadora às costas, as ruas da cidade vistas de cima, a fervilharem», contam os Norton em comunicado. A edição de novo álbum “Heavy Light”, prevista para dia 27 de Março foi adiada devido à pandemia provocada pelo coronavírus.

UNSAFE SPACE GARDEN – “GUILTY MEASURES//  O primeiro longa duração da recém-criada Discos de Platão adivinhava-se doce. Reconhecidos pelo pop bem-humorado, os Unsafe Space Garden já lançaram o disco “Guilty Measures”. Se o disco lhes concede a liberdade e o desfrute característicos, também os leva à perda do medo de serem percebidos como parvos ou dramáticos. É como consentir e acordar com o universo, acedendo à liberdade de não nos levarmos demasiado a sério. Os Unsafe Space Garden, com uma sonoridade caracteristicamente caótica e teatral e com o compromisso único de serem fiéis a si mesmos, regozijam dos problemas mundanos e transformam-nos no seu ofício.

BISPO – “MAIS ANTIGO//  O novo álbum de Bispo já está disponível em todas as plataformas digitais. As credenciais acumuladas ao longo de um percurso genuíno e autêntico, comprovado nos palcos mais diversos, em duas mixtapes, um álbum (“Mais Antigo” é o segundo) dois EP’s, muitos singles/temas que caíram no goto dos que seguem os movimentos deste Bispo no xadrez urbano. E a quem chega de forma simples e directa fazendo reviver neles os episódios que relata, as histórias que conta, as emoções que aflora. São 46 minutos de música divididos em 13 momentos, com produção a cargo de Holly, Lazuli, D’ay, FrankieOnTheGuitar e Benji Price, entre outros, o que lhe confere versatilidade sem nunca roubar a identidade “episcopal”.

KING JOHN – “ALL THE GOOD MAN THAT DID EVER EXIST”// é o primeiro disco de longa duração de King John, um multi-instrumentista e produtor açoriano que traz consigo uma sonoridade Blues e Rock&Roll a fazer lembrar grandes artistas como Charles Bradley, Andrew Bird ou The Arcs. É o conceito que está por trás do disco que vem dar nome ao mesmo: recordar e homenagear todos os grandes homens e mulheres que existiram e existem no mundo. O artista acrescenta: «Pessoas que lutaram e lutam pelos nossos direitos e liberdades; Pessoas que ajudam a preservar a nossa mãe natureza; Pessoas que contribuem para as artes; Pessoas que estão presentes no nosso dia-a-dia e que nos tornam mais fortes e equilibrados.» No player podes ouvir o single “Walk it Off”.

PAULO PRAÇA – “QUEM MAIS AMOU”// Single foi retirado do álbum “Um Lugar Pra Ficar” que conta com prefácio de Pedro Abrunhosa, e composições de nomes sonantes como o escritor Valter Hugo Mãe, o músico brasileiro Pierre Aderne, o jornalista Nuno Miguel Guedes, entre outros. Paulo Praça contou ainda com a colaboração de músicos como Ângelo Freire (guitarra portuguesa), Mário Barreiros, as cantoras Emmy Curl e Diana Martinez e Eurico Amorim. “Quem Mais Amou” conta com letra de Simão Praça. O vídeo, realizado por Rita Mercedes, é uma ode ao Amor, seja em que forma for. Em tempos conturbados de ausência de empatia, de uma sociedade cada vez mais egocêntrica, o músico de Vila do Conde canta o Amor e a sua importância.

INWATER – “MEMORY”// Totalmente gravado, produzido, misturado e masterizado nos Estúdios da Whale por Miguel Moreira e Rui Duarte, este tema faz parte do futuro álbum dos lisboetas, “Wet Dreams“.

ZÉ MENOS – “A QUEDA, EXPOSIÇÃO”// Zé Menos é um músico que desenvolveu no seu novo álbum “o chão do parque” um som híbrido em que através de uma metáfora relacionada com o Outono, explora a sua identidade, questionando o processo de maturação no caminho para a vida adulta. A estreia em vídeo do artista com o single “a queda, exposição” expõe essa identidade do álbum: visuais próximos do surrealismo que suportam a alegoria do álbum. O vídeo foi concebido e realizado por Pedro Carvalhinho e contou com direcção fotográfica da Catarina David (uma produção d’”O Mistério do Planeta”, Inverno 2020). O álbum saiu no formato CD / Caderno que inclui as letras e uma folha que caiu da liquidambar descrita pelo artista no álbum. O design e as ilustrações são da Teresa Arega.

CASTILHO – THE WIND BLOWS// Deixando para trás a exuberância psicadélica dos Savanna, onde assume os sintetizadores e segundas vozes, Castilho incorpora nas canções assinadas por si, uma qualidade bucólica e harmoniosa. Sentem-se reminiscências musicais de uma pop da década de 70, que encontram na voz do cantautor uma nova relevância. Depois do lançamento dos primeiros temas “Come Back”; “Moving Fast, Moving Slow” e “Lucky Ones”, entre o final de 2017 e o verão de 2019 é altura de revelar o restante repertório.
“The Wind Blows” é o quarto single de Castilho que antecede o seu disco de estreia, apontado para esta primavera. Uma canção sobre a intuição, construída à volta de uma guitarra acústica, acabando isso por se refletir em simples e quentes arranjos. Ao contrário das três músicas anteriores, foi gravada, misturada e masterizada nos estúdios Duck Tape Melodies por André Isidro e contou também com a participação de José Crespo (teclados e co-produção), Luis Medeiros (baixo, segundas vozes e co-produção), bem como de Miguel Vilhena na bateria.

MEMA – “PERDI O NORTE”// mema. produtora, compositora, guitarrista e cantora portuguesa, divulgou em todas as plataformas o seu novo single “Perdi o Norte”, depois de mostrar “O Devedor”. Ambos, farão parte do seu EP de estreia, cuja edição está prevista para o último trimestre do ano. “Perdi O Norte” foi inspirado em sonoridades do folclore nortenho, assumindo na voz e produção de mema. a fusão com a eletrónica e uma pop melancólica. Escrito ainda em Dublin, Irlanda, residência da artista por quase três anos, “Perdi O Norte” fala de um estado interno de confusão, ansiedade e apatia.«Peguei no dizer andar desnorteada, que era muito como me sentia naquela altura, e fiz uma canção sobre isso. Ao mesmo tempo achei que seria interessante pegar em sonoridades do norte de Portugal para descrever esse sentimento e a minha vontade de voltar à raiz», explica Sofia. 

GRAND SUN – “CIRCLES”// Já podes ouvir mais uma amostra do novo álbum “Sal Y Amore” que será editado a 27 de Março pelo quarteto de Oeiras. Foi gravado e misturado por André Isidro nos estúdios Duck Tape Melodies e masterizado pelo João Alves no Sweet Mastering Studio. De Lisboa, Portugal: os Grand Sun são António Reis, João Ribeiro, João Simões e Miguel da Costa Gomes. Cantam sobre personagens peculiares que encontram todos os dias. Pensem neles como uma banda de sunshine-pop com influências dos anos 60 e 70, que por vezes toca rock psicadélico, na maioria das vezes com uma atitude de garage / pós-punk.